Quarta-feira, 26 de dezembro de 2018 - 20h05
A Amazônia, praticamente um
planeta à parte embutido na parte mais maravilhosa da Terra, é território de
riquezas e oportunidades na mesma medida em que também protagoniza mistérios,
lendas e tragédias.
No inicio dezembro, o avião Embraer
Minuano PT-RDZ desapareceu entre a aldeia Mataware, no Parque do Tumucumaque,
no Pará, e Laranjal do Jari, no Sul do Amapá. Seu experiente piloto, Jeziel Barbosa
Moura, transportava sete pessoas da família indígena de um professor.
A FAB esquadrinhou a área por duas
semanas, seguindo padrões internacionais de busca, mas decidiu suspender a
procura pela aeronave esclarecendo que a área é de difícil acesso de mata
fechada. Em solidariedade, povos de quatro etnias continuam fazendo buscas por
terra, segundo anúncio da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas.
Frustradas as buscas aéreas, surgiu
o primeiro mistério: a Funai considerou o voo como clandestino, porque a viagem
não teria sido comunicada. A família do piloto de imediato reagiu em sua
defesa, apresentando documentação.
Se o esperado milagre acontecer e
com ele o piloto e a família indígena reaparecerem, logo as controvérsias
desaparecerão. Do contrário, será mais um mistério inscrito no vasto rol da
saga amazônica.
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Republica dos Coronéis
O governo militar do coronel
Marcos Rocha (PSL) emerge dia 1º de janeiro com sete militares no primeiro
escalão, além de outros menos graduados. Esta formada, portanto, a “Republica
dos Coronéis”, em Rondônia, e vamos ver se isto vai funcionar. Pelo menos na
segurança pública a expectativa é que as coisas endureçam nestas bandas tomadas
pelo crime organizado.
Primeiras falhas
Já se constatou que a nova gestão,
que toma posse dia 1º de janeiro é falha no campo da articulação política e com
os meios de comunicação. Nos cargos que o coronel Marcos Rocha ocupou até agora
(exceto na direção do Colégio Tiradentes) ele foi apenas regular. Foi demitido
da secretaria de Educação da capital, e como secretário de estado não foi muito
longe.
Saída ao Pacífico
Sonho de Rondônia, desde os idos
de Miguel de Souza e Luiz Tourinho e da classe empresarial do estado, a saída
do Brasil para o Pacifico ficou mais longe de Rondônia e mais perto do Paraná.
O presidente Michel Temer assinou com o presidente do Paraguai Abdo Benitez ordem
de serviço para a construção da ponte ligando Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta
no Paraguai dando acesso a rodovia Transoceânica.
Frentão em campo
Os partidos alinhados ao “Frentão”
querem o ex-presidente da Assembleia Legislativa Neodi Carlos (DC) disputando a
prefeitura de Machadinho do Oeste e o ex-deputado federal Carlos Magno (PP) na
peleja do Paço Municipal de Ouro Preto do Oeste. A coalizão também terá
candidatos ás prefeituras de Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e
Vilhena.
Pela metade
Como onça na Amazônia, o presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL), genérico brasileiro do irracional americano Donald Trump, esta
demarcando território contra a esquerda na America Latina. No entanto, se
proibiu as representações da Venezuela, Cuba e Nicarágua de comparecer a sua
posse, se fez de gato morto com a Bolívia e com o novo governo do México.
Via Direta
*** Com a soja bombando e o pescado se tornando mais uma grande opção
econômica de Rondônia, abre-se agora o ciclo do algodão *** O cultivo começa pelo Cone Sul do estado,
espalhando-se por outras regiões, como ocorreu durante a década no Mato Grosso *** Barrados no baile no Rio Madeira, um
grupo de garimpeiros de Porto Velho está se deslocando para a Venezuela ***
Lá a coisa esta bagunçada e não tem vigilância *** A criação do Instituto de Terras é um alento para os colonos
esquecidos pela regularização fundiária em Rondônia.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
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