Terça-feira, 7 de maio de 2019 - 11h55
Discriminação? Ignorância? Desinformação? É difícil encontrar uma
definição precisa para a campanha encetada por políticos, governantes e mídia
do Sudeste contra as condições especiais da Zona Franca de Manaus e o que ela representa
para a região Norte. Movimento inútil, desgasta e desune a nação. É um atrito
desnecessário por gerar mais calor que luz.
A intenção óbvia da campanha é dar
um fim à ZFM. Mas é exatamente isso o que todos querem e ela vai acabar. Aliás,
tem que acabar, pois foi criada justamente com a finalidade de incentivar o
desenvolvimento da economia regional por um período determinado, até que a
paridade de condições com as demais regiões permita a extinção das condições
especiais que motivaram o governo militar a criá-la.
O argumento sobre à renúncia
fiscal é infantil. Foca 8,5% do total, que as provas demonstram ter bom resultado,
e simplesmente nada menciona a respeito do que é feito com os demais 91,5% – e
seu custo-benefício.
A ZFM, portanto, terá que acabar,
mas não agora, por medida ditatorial ou imposição de éditos imperiais. Não sem
um debate sério, não sem cumprir as exigências constitucionais que determinam o
combate às desigualdades regionais. Jurar cumprir a Constituição e em seguida
rasgá-la é crime de lesa-pátria.
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Um recordista
Com cinco ex-presidentes da
Assembléia Legislativa condenados a prisão em regime fechado – alguns ainda
cumprindo pena – Rondônia se tornou um recordista no quesito. Maurão de
Carvalho (MDB) tinha conseguido segurar o processo de 2010, o que lhe permitiu
disputar o governo do estado. É O MDB cada vez mais sujo e já querendo trocar
de nome.
Os impeachments
Como já era esperado os pedidos de
impeachmnts do governador Marcos Rocha (PSL) e do prefeito de Porto Velho
Hildon Chaves (PSDB) não deram em nada. E como se recorda, os pedidos foram
solitados por paus mandados de deputados e vereadores cujos parlamentares não
tiveram coragem de assumir a intenção de afastar do poleiro os dois
mandatários.
A ressurreição
A farra da criação de novos partidos
segue perante o Tribunal Superior Eleitoral-TSE. São pelo menos 74 novas
legendas em formação e entre elas se busca a ressurreição da antiga Arena,
aquele partido que dava sustentação ao regime militar nos anos da ditadura. As
generosas verbas do fundo partidario continuam inspirando mais legendas pelo
Brasil afora.
Na Amazônia
Os congresistas começam a discutir
assuntos importantes relacionados à Amazônia, como os aeroportos irregulares e
as riquezas minerais. Poderá ser incluida na pauta das comissões técnicas
também, a pedido dos representantes do Amapá e Pará, o problema dos
escalpelamentos nos rio da Amazônia, acidentes provocados nos barcos a motor
arrancando as cabeleiras da mulheres.
Uma tendência
Ainda no campo político, se vê a
tendência de mudar as denominações de várias legendas buscando se modernizar ou
até mesmo projetar maior sintonia com o eleitorado brasileiro que repudiou as
lideranças mais tradicionais nas eleições passadas. De tucanos a comunistas,
todo mundo pesquisa um novo nome para os próximos pleitos. Vai que cola...
Via Direta
*** Nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados debate
o pacote anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro *** Não faltarão parlamentares enrolados querendo encontrar pelo em ovo
no conjunto de medidas *** Alguns partidos começaram as sondagens buscando
renovação de quadros para a disputa de cadeiras a Câmara de Vereadores de Porto
Velho *** Os funcionários fantasmas
voltaram com tudo em 2019. Tem até fantasma rondoniense no exterior.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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