Sábado, 11 de maio de 2013 - 05h18
Salve-se quem puder!
A segurança pública na capital entrou em colapso de novo. Os assaltos a mão armada, arrombamentos, furtos e roubos, aumentaram sensivelmente nos últimos dias deixando a população apavorada. Antes, mais afeta aos bairros e a periferia, a criminalidade chegou a todo pano na região central. As queixas se multiplicam do Olaria ao São Cristóvão, do Caladinho ao Tancredo.
Estamos iniciando o processo de pós-construção das usinas e já se sabia a toada da banda. Mas nada se planejou – nem para antes, tampouco para depois da conclusão das usinas na área de segurança pública.
Esta cama-de-gato armada contra a capital – da segurança, ao trânsito as demandas sociais – foi armada quando as autoridades e os empresários do movimento Pró-Rondônia (?) lideraram os entendimentos com os consórcios. Bilhões de reais foram doados, em contrapartida, e estes recursos foram parar aonde? Boa parte do dinheiro não chegou ao destino final. O gato comeu.
Porto Velho paga o pato porque os nossos políticos e empresários, na ânsia de fazer negócios, só pensaram no próprio umbigo.
Os projetos
Alguns políticos de envergadura no cenário estadual planejam disputar uma cadeira na Assembléia Legislativa para depois se eleger presidente da Casa visando catapultar seus nomes ao governo do estado a partir de 2014. Dos projetos ao resultado das urnas, no entanto, existe uma distância enorme. Vejam alguns casos, abaixo:
Rondônia com Fé
Em 1994, para aproveitar o boom evangélico rondoniense, uma coligação batizou a aliança de “Rondônia com fé”. Foi uma das maiores coligações já feitas que deveria garantir a eleição ao governo de Chiquilito Erse. Deu xabu, porque misturaram água com óleo e o maior favorito de todos os tempos acabou tombando nas urnas.
130 mil votos
A aliança que uniu Carlinhos Camurça e Mauro Nazif nas eleições municipais de 2004 contabilizava que cada um tinha 65 mil votos e que, juntos, então, a aliança resultaria em 130 mil votos. As bases não se entenderam, votaram contra a aliança que unia adversários políticos – e Nazif, favorito, sucumbiu ao iniciante Roberto Sobrinho.
Ciência inexata
Sempre lembro que a política não é uma ciência exata. Ivo Cassol e Camurça, depois de muito brigarem, resolveram pular cirandinha juntos nas eleições de 2010. Aí, ambos decidiram: Camurça seria o deputado estadual mais votado e em seguida, com apoio de Ivo, seria eleito presidente da ALE. Carlinhos sequer se elegeu...
Frankstênicas
Quando vejo os políticos fazendo as contas e costurando alianças frankstênicas para 2014, acabo lembrando o quanto a política rondoniense é recorrente. As alianças governistas sempre cometendo os mesmos erros, botando no mesmo palanque políticos cujas bases não se entendem.
O combustível
Nas eleições ao governo estadual, o combustível das viradas sempre foi o ódio ao poder dominante. Mesmo sem dinheiro, foi assim que Raupp ganhou de Chiquilito, que Bianco derrotou de Raupp e Ivo arrancou Bianco do poleiro. O próprio Confúcio chegou ao poder desta forma.
Poção da vitória
Amenizar a raiva contra quem esta no poder, fomentada pela oposição de plantão, é um desafio para o governador Confúcio para seu segundo mandato. O antídoto para reverter isto é: pagar o funcionalismo e os fornecedores em dia, caprichar nas estradas, a dobradinha Idaron/Fefa funcionando bem e a saúde e segurança pública, tinindo.
Via Direta
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