Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020 - 10h16
Em
tempos de gritarias, ofensas e preconceitos nos polos políticos e nas bolhas
das redes sociais, parecem distantes os tempos em que os religiosos pregavam a
necessidade de cultivar as virtudes espirituais, como calçar as sandálias da
humildade.
Dignas
dos humildes que pretendem superar as tensões de uma época de crise econômica, doenças
e caos ambiental, é possível para quem apoia ações positivas a chance de calçar
as sandálias da sustentabilidade, produzidas pelas índias acreanas apenas com
materiais, inclusive o látex, encontrados na região.
Vindo
arrogante, por decreto, o Conselho da Amazônia, como sempre, é mais um fruto do
Estado espaçoso. Dribla as propostas emanadas da própria região em décadas de
debates democráticos e, como no Brasil Colônia, é uma imposição vinda pelo alto.
Que
não se perca, porém, pelo defeito de origem: o Conselhão será o sucesso esperado
se com ele vier a harmonia aos embates ambientais e a punição aos crimes de todos
os calibres cometidos na explosiva combinação de floresta e fronteira.
Não
se pode esperar demais, porque o Conselho não fará mágicas. Será um foro em que
várias vozes tentarão se combinar. Se acalmar o terror que o mundo sente quanto
ao nó climático e cessar o bate-cabeça sobre as melhores formas de aproveitar
os recursos naturais da Amazônia, mesmo sem sandálias da humildade ou de látex
já será um sucesso.
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Milicianos fakes
Como
se sabe a guerra entre as facções criminosas e os milicianos se espalha pelo
controle de venda de drogas, distribuição de gás de cozinha, fornecimento de
internet, peruas de transportes coletivos e casas habitacionais a partir dos
morros do Rio de Janeiro, São Paulo e
Belo Horizonte para as outras regiões do País. A coisa teria chegado em Porto
Velho, mas o pessoal do CM e PCC garante que a entrada dos milicianos ainda é
fake. “Tem gente querendo ganhar território no grito”, afirmam. Ou seja: tem pilantra
se fazendo de miliciano.
Modus operandi
Não
bastasse os milicianos e as facções nas paradas, a vigaristagem esta grande na
capital. Temos casos de expulsão de moradores
em determinados conjuntos
habitacionais para os criminosos venderem as residências abandonas e um fato
curioso ocorrido recentemente: numa determinada invasão um pilantra se passou
por sargento (tinha até farda), deu uns tiros prá cima e ganhou no grito alguns
barracos que foram vendidos depois a
razão de R$ 5000,00 cada com a posse do terreno invadido.
As queimadas
Levando
em conta o último levantamento do INPE na região amazônica dando conta que o desmatamento dobrou na região, é previsível
que as queimadas e a fumaceira também dobrem em 2020. Que a população já fique
de cabelos arrepiados, pois a temporada do verão, que começa depois de maio deverá ser de lascar. Pobres crianças e idosos
que sofrem mais com problemas respiratórios.
O ser humano sacrificando os recursos naturais e as próximas gerações.
Os compromissos
O
general Santos Filho, diretor geral do Dnitt assumiu compromissos com as bancadas federais do Acre
e Rondônia no tocante a recuperação da rodovia 364 em toda a sua extensão no
território dos dois estados e encerrar a novela da ponte do Abunã, quase
concluída mas não entregue, faltando
apenas as cabeceiras e as chamadas obras de arte. Lembrando que tratando-se do
Dnitt que anunciou várias vezes a inauguração, tudo é possível!
Muita praticidade
O
jornal A Crítica, de Manaus, publicou recentemente a praticidade dos bandidos
na megalope da Amazonia. Num confronto de rivalidades tribais, um bandido matou
outro em pleno cemitério. Não existe algo mais prático para os coveiros, mas
com prejuízos para as funerárias obrigadas a dar descontos. Se fosse assim em
outros grandes centros, como o Rio de Janeiro, onde muita gente morre com bala
perdida na guerra entre os traficantes, pelo menos este problema estaria
resolvido. Coisa de louco!
Via Direta
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Porto Velho *** A vereadora Cristiane
Lopes do PP tem apoio do deputado estadual Aécio da TV para disputar a prefeitura
da capital. Seu nome foi lançado recentemente pelo clã Cassol que comanda o
partido *** O ex-vereador Macário vem firme e forte para a eleição a
vereador na capital. Ele ainda está escolhendo um novo partido *** Também o vereador Marcelo Reis está buscando
uma nova legenda para chamar de sua na capital para melhorar suas expectativas
de eleição e fugir de predadores vorazes *** O projeto da ponte binacional
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