Quinta-feira, 20 de dezembro de 2018 - 20h01
A luta pelo poder, antes do
processo eleitoral, ocorre entre alas do mesmo partido. Com regras bem claras,
quem vence é designado candidato e disputa com os postulantes de outras siglas.
Mas as regras simplesmente inexistem nos embates pela indicação a ministérios e
secretarias.
O governante eleito decide se
escolhe por conta própria ou atende a indicações de seu partido e da coalizão. Até
a escolha ser feita, ocorrem embates ocultos aos olhos da população, que só captura
vazamentos em tentativas de propaganda de selecionados pelos grupos conflitantes.
No caso do Ibama nem foi preciso
faro jornalístico para sentir a disputa acirrada: uma estrepitosa carta enviada
pelos superintendentes de três estados da Amazônia ao presidente eleito, Jair
Bolsonaro, de imediato suscitou discussões que refletem a confusão reinante no
país.
Nota-se apoio às sugestões
técnicas dos superintendentes, mas desconfiança quanto às suas intenções políticas.
A carta vale pela disposição justa de colaborar, mas erra ao sugerir uma caça
às bruxas.
Seria um desastre, pois os partidos
passam e o Estado fica. A norma técnica é estipulada pelas regulações internas.
A política, imposta pela Constituição e leis em geral. Fora disso, os caçadores
de bruxas tendem a queimar as próprias mãos.
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Instituto de terras
Os bastidores políticos dão como
certa a nomeação do atual presidente da Assembleia Legislativa Maurão de Carvalho
(MDB) para o Instituto de Terras de Rondônia aprovado no meio de semana no
parlamento estadual para ser regulamentado pelo governador eleito Marcos Rocha
(PSL). A indicação parte de um expressivo grupo de deputados estaduais já
alinhados na bancada governista.
Os barões da soja
Os barões da soja e os reis do
gado de Rondônia, base do agronegócio rondoniense, que apoiaram decisivamente o
governador eleito Marcos Rocha não estão se entendendo sobre as indicações do
primeiro escalão do futuro governo e dificultando as definições agora chutadas
para 1º de janeiro. Buscar o consenso é um baita desafio e o segmento quer
ocupar espaços expressivos no CPA.
Semana horrível
Com a prisão de mais um secretário
no seu governo, mais a recomendação do Ministério Púbico para afastar o titular
da Educação César Licório, os boatos sobre o reajuste da tarifa de coletivos,
protestos dos catadores na Vila Princesa e criticado pelos internautas pelo
hábito de viajar, a semana não foi aprazível para o prefeito Hildon Chaves
(PSDB). Na época das chuvas tudo fica cinzento para os alcaides.
A peleja
Nem mesmo o recesso parlamentar na
Assembleia Legislativa, tampouco o Natal e o Ano Novo vão paralisar os
entendimentos para a eleição da nova mesa diretora da Casa de Leis marcada para
meados de fevereiro. Os grupos antagônicos estão em campo. Lembrando que um deles
é apoiado pelos meliantes Baba e Da Gata, o que representa mais uma vez, o
crime organizado tentando se infiltrar na Casa de Leis.
Cobram caro
Para o crime organizado rondoniense,
negócios com políticos, de todos os níveis não é novidade. Eles apoiam, elegem
os apaniguados com forte injeção de recursos e depois recebem em troca
indicações de cargos polpudos e negócios lucrativos - e assim tem sido através
dos anos. Diga-se de passagem, este modus operandi esta consagrado também em
outros estados.
Via Direta
*** Em mais um impressionante vira-vira no Supremo, Geraldo de Rondônia
tomou a cadeira de Jean Mendonça na ALE *** Lembra a proeza de Ângelo Angelim em 1982, que dormiu suplente e virou
deputado efetivo tomando a vaga de Joaquim Azevedo por meia dúzia de votos em
recontagem de votos *** Tem muito corrupto em Rondônia em alerta e
ao menor sinal de perigo de captura corre para a Bolívia *** Ocorre que do
outro lado do Rio Mamoré tem uma pensão especializada em atender empresários e
políticos golpistas de Rondônia *** E o
povo de Rondônia só comemora: o brutal
aumento de energia foi barrado na justiça.
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