Domingo, 8 de janeiro de 2017 - 05h01
Sob investigação
Já sob procedimentos investigatórios pela Procuradoria Geral da República, o quadro do sistema penitenciário dos estados do Amazonas, Rondônia, Pernambuco e Rio Grande do Sul é considerado de alto risco para novas rebeliões, tendo em vista a superpopulação carcerária. Pergunta-se porque não foram incluídos também nas investigações governamentais os presídios de São Paulo e Rio de Janeiro, abarrotados como sardinha em lata e sede das principais facções criminosas que infestam o País?
Será que os presos já mandam até na escolha dos estados investigados?Em algumas unidades da federação sabe-se que as facções têm acordos de boa convivência com esferas políticas. Eles (os bandidos) comandam os negócios (tráfico, contrabando de armas, crimes de pistolagem) de dentro dos presídios sem serem incomodados com torres de bloqueio celular, por exemplo. Aliás, 65 por cento das penitenciárias no Brasil não contam com torres de bloqueio do sinal. Vai daí a desconfiança...
Mas investigar presídios é muito pouco para conter a crise carcerária. Faltam medidas mais efetivas, e o próprio anunciado Plano Nacional de Segurança é tímido para evitar novas chacinas e conter a criminalidade que devasta todo território nacional.
Os protestos
Ante protestos generalizados em todo o País com o aumento das tarifas de transportes coletivos e de metrô, em várias capitais brasileiras, o Congresso Nacional reagiu anunciando estudos de propostas para baratear os serviços de transportes públicos. Não é de hoje que a população tem ido às ruas para protestar, mas até agora a voz das ruas não era ouvida. Agora o Parlamento brasileiro resolveu agir.
Passe livre
Uma das propostas aprovadas no Senado já em analise na Câmara dos Deputados cria um regime especial de tributação que poderia reduzir em até 15 por cento os preços das passagens, diminuindo as alíquotas de impostos, combustíveis, peças para trens e ônibus e energia elétrica para o metrô. Os senadores também analisam dois projetos que garantem passe livre para os estudantes.
A regularização
O governo do estado de Rondônia, numa parceria com a prefeitura de Porto Velho pretende dar andamento a 32 mil processos de regularização fundiária ao longo de 2017 na capital. A titulação já tramitava na administração do prefeito Mauro Nazif, com a secretaria Márcia Luna nomeada justamente para dar conta desta tarefa. Por isto ela segue no posto, depois de servir petistas e nazifistas.
Senado 2018
A disputa ao Senado vai se desenhando com pelo menos com quatro postulantes no ano que vem. São cogitadas as candidaturas do senador Valdir Raupp (PMDB), a reeleição; do governador Confúcio Moura (PMDB), do ex-senador Expedito Junior (PSDB) e do prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires (PSB). E as composições com possíveis candidatos ao governo já foram abertas para formação de dobradinhas.
Cobrança do IPTU
A prefeitura de Porto Velho começa a cobrança do IPTU mais cedo nesta temporada com o propósito de reduzir a inadimplência que tem sido de até 60 por cento nos últimos anos, conforme informação do novo secretário da Fazenda Luiz Fernando Martins. Quem pagar até o imposto até 31 de janeiro terá um desconto de 20 por cento. O boleto do tributo será emitido pela internet.
Via Direta
*** Os vereadores mais matreiros de Porto Velho já estão testando o pulso do prefeito Hildon Chaves (PSDB) para ver se ele amolece ***A queda de braço é pela indicação de cargos comissionados *** A chiadeira pelas alagações já começou ***E o prefeito precisa trocar a feira livre da Rafael Vaz e Silva, feita ao lado de esgoto a céu aberto, com as fezes pululando *** È o terceiro-mundismo em Porto Velho.
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