Segunda-feira, 25 de novembro de 2019 - 12h14
Sentença
consagrada do famoso investidor estadunidense Warren Buffet reza que “quando a
maré baixa, vê-se quem estava nadando nu”. Queimadas muito além da tradição
regional, desmatamento criminoso, os sofrimentos dos povos da floresta e as
tragédias brasileiras em geral mostram que o governo federal tem nadado nu até
em mar de óleo. Acreditam especialistas que se o baixo crescimento industrial
se transformar em repentino salto produtivo haverá a consequência de apagões
energéticos.
Há
um debate em curso no qual ainda não se pode acusar nenhum dos nadadores de
estar nu. Cada qual traja argumentos razoáveis para sustentar suas posições. Embora
contrárias na forma, pretendem o mesmo objetivo: contribuir para o
desenvolvimento sustentável da economia nacional.
A
Moratória da Soja foi assinada por entidades de clientes, que prometeram não
comprá-la de áreas desmatadas depois de 2008 na Amazônia. Agricultores que pregam
o fim desse compromisso restritivo à soja produzida em novas áreas desmatadas
defendem a norma do Código Florestal que permite o uso de até 20% da propriedade
rural para atividades agrícolas. E questionam: o compromisso restritivo vale
mais que a permissão legal? Há formas de compatibilizar os dois?
Tomara
que desta vez o Estado brasileiro não seja apanhado nu e encontre uma solução
técnica, justa e sábia para o caso.
.......................................................
Vizinho prestigiado
Inegavelmente
o governador do Acre Gladson Cameli é o mais prestigiado dos mandatários da
Amazônia com o presidente Jair Bolsonaro. Com isto, tem recebido mais
beneficios para seu estado, convocado para viagens com a comitiva presidencial
pelo País e exterior e é também o que
mais recebe visitas de ministros do atual governo – como foi o caso do titular da Justiça Sérgio Moro
na semana passada.
Balança comercial
A
China aumentou as importações da carne bovina do Brasil – neste contexto
Rondônia é um dos principais estados exportadores ao exterior – e quem esta
pagando o pato é o consumidor brasileiro com o churrasco mais caro no final de
semana. Mas as boas relações com os chineses estão rendendo mais dólares na
balança comercial e materializando o sonho da ferrovia Transcontinental, aquela
que atravessa Rondônia rumo aos Andes.
Pacote de obras
Na
volta da Coréia, na semana passada, o prefeito Hildon Chaves anunciou seu
pacote de obras de final de ano já visando seu projeto de reeleição. Nenhuma
obra de vulto – como por exemplo, notícias da nova rodoviária enperrada a uma
década e da urbanização da orla do madeira que depende do enroncamento do rio Madeira
- e as pavimentações anunciadas ainda serão prejudicadas pela estação das
chuvas, o inverno amazonico que começa agora.
A cumplicidade
Constato
alguma cumplicidade da Caixa Economica e outros organismos envolvidos na
fiscalização para a entrega de casas populares em Porto Velho. As casas e
apartamentos da maioria dos conjuntos habitacionais estão rachadas, com
infiltrações entre tantos outros problemas. Construtoras e empreiteiras sem
escrupulos ganham as concorrências já com más intenções e muitas sequer
entregam as obras contratadas como a macrodrenagem no Jardim Flamboyant na Zona
Leste.
As conspirações
Voltado
a filosofar sobre política, o engenheiro Miguel de Souza que já foi presidente
da Fiero, deputado federal e disciplinado vice-governador do mestre Bianco, já sentenciava:
só ganha eleições em Porto Velho quando tudo conspira a favor! Ao longo dos
anos é o que temos constatado, pois a maioria dos favoritos na largada têm sido
derrotados a prefeitura da capital e ao governo do estado. Em 2020 tudo vai conspirar
a favor de quem? Façam as apostas.
Via Direta
*** Com a proximidade do ano eleitoral
os políticos já pensam em medidas populistas e apraziveis, como a volta do restaurante
popular na Zona Leste e região portuária no centro histórico *** É semana de Black
Friday e o comércio lojista de Porto Velho esta animado com as boas
perspectivas de vendas com o pagamento do funcionalismo público *** E com a industrialização incipiente, o
contracheque ainda é nosso principal vetor economico *** Como tem aumentado
roubos, arrombamentos, assaltos, latrocinios e feminicidios em Rondônia *** A criminalidade prospera com as
sangrentas disputas dos carteis do narcotráfico instalados no estado *** A
semana que passou foi marcada pelos aniversários dos municípios de Ariquemes,
Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena ***
Todos eles impulsionados pelo fabuloso ciclo
migratório ao final dos anos 70 e 80.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri