Quarta-feira, 29 de abril de 2020 - 15h08
O
poeta estadunidense Ezra Pound, como os leitores mais velhos, assistiu à
passagem de um século para outro e viu fenômenos que se repetem nas primeiras
décadas do século XXI: “Governar”, escreveu ele, “é a refinada técnica de criar
problemas cujas soluções mantenham o povo em suspense”.
O
tratamento governamental à Amazônia, desde os relatos do padre Gaspar de
Carvajal, foi sempre trazer problemas, manter os povos sob constante apreensão
e impor soluções sem procurar ouvir as comunidades tradicionais da floresta. As
expectativas que cercam o Conselho da Amazônia, caso atendidas com democracia e
bom senso, poderão vencer o crônico e permanente estado de problemas e suspense
que a Amazônia vive, em meio a relatos diários de destruição, crimes,
assassinatos e sofrimento.
Expert
em assuntos amazônicos, o escritor Alfredo Lopes nega que a Zona Franca, cuja
extinção é um sonho do ministro Paulo Guedes, da Economia, seja um problema.
Sem uma base econômica como a ZF, diz Lopes, o volume de carbono emitido
aumentaria em 163,8 milhões de toneladas ao ano.
Só
o Amazonas, por isso e pelo que preserva, poderia ganhar US$ 145 bilhões por
ano. Estudos para aprofundar e estender esse raciocínio a toda a região poderiam
trazer soluções excelentes para seus povos, mas isso não vai acontecer enquanto
a arte governar ainda for criar problemas.
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A preocupação
Com
todo mundo voltado ao combate do novo coronavirus, as autoridades da saúde acabaram esquecendo
outras patologias como a dengue que avança
em solo rondoniense e os casos de câncer se multiplicando geometricamente. Como
as doações usadas para o tratamento do câncer diminuíram em razão da crise
econômica gerada pela pandemia, o Hospital do Amor já encontra dificuldades
para manter toda a estrutura daquele complexo de saúde que atende toda a região
amazônica e países vizinhos.
Balcão de negócios
No
Congresso Nacional, em busca de uma maioria confortável para não sofrer descontroles
com uma oposição cada vez mais robusta, o presidente Jair Bolsonaro volta
ativar o modus operandi dos ex-presidentes com o “toma- lá- dá cá” para a
captação de aliados. Os partidos do “Centrão” e o MDB devem ser a nova cara do
Palácio do Planalto. Lembrando que o
líder do governo no Senado já é do MDB e com problemas na justiça no Pernambuco
onde se pretende trocar o comando da Polícia Federal.
Laerte na parada
O
presidente da Assembleia Legislativa, deputado Laerte Gomes (PSDB) chamou os
assessores e anunciou: é candidato a prefeito em Ji-Paraná nas eleições de
outubro – ou novembro se for adiada – e se prepara para a campanha costurando
alianças. Deverá contar com o apoio do senador Marcos Rogério (DEM) e do
ex-senador Expedito Junior (PSDB) no enfrentamento com o prefeito Marcito Pinto
(PDT) que provavelmente terá uma grande coalizão a seu favor, inclusive o PSB.
Perdendo força
A
cassação do mandato do deputado estadual Aécio da TV, cacique maior do PP em Porto
Velho, prejudica a candidatura da vereadora Cristiane a prefeitura da capital.
É uma candidatura ligada ao ”Centrão”, famigerada coalizão de siglas que já
participou de escândalos nos governos de Lula e Dilma e com grande infestação
na Lava Jato, seguiu na gestão Temer e agora se acerta com Bolsonaro para
voltar as tetas governamentais.
Um exagero
Já
são quase 30 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos
Deputados, um exagero, pois não é momento para mais uma crise desta natureza
para causar mais problemas , sendo que o
foco principal do País agora deveria
ser o combate ao coronavirus e o equilíbrio da economia. É
impressionante como a classe política pensa apenas no seu umbigo, deixando
questões cruciais para a Nação de lado. Até quando?
Via Direta
***Curioso, enquanto governadores como
Helder Barbalho (Pará) e Renan Filho (AL) bem como políticos de alto calibre
com David Alcolumbre tem revelado que positivaram no coronavirus, em Rondônia
nossos políticos parecem imunes a doença. Pelo menos até agora, né? *** Tudo aberto e com o
pagamento dos salários do funcionalismo estadual, o comércio espera reagir no
decorrer desta semana em Porto Velho depois de um mês fechado ***Impressiona Vilhena, na entrada de Rondônia,
polo regional de municípios de Rondônia e Mato Grosso controlar tão bem suas
fronteiras contra o coronavirus ***
A cidade tem grande intercâmbio com os estados do Sul do País e poucos casos registrados
da doença ***Não demora e os deputados
estaduais raivosos com o Executivo voltam a pular cirandinha com o governo
estadual *** É tudo uma questão de indicação de cargos, nada que não se
resolva com “diálogo” e “espaço político”. A conferir.
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