Sábado, 3 de dezembro de 2011 - 08h02
Ao meio de uma forte crise e o receio de novos escândalos a serem desvendados pela Operação Termópilas, os deputados estaduais começam a votar projetos importantes neste final do ano. Além da transferência dos serviços de saúde para as organizações Sociais –OSs, o orçamento 2012 chega a Casa de Leis para ser apreciado.
Uma reforma
Do lado do Poder Executivo, o governador Confúcio Moura (PMDB) ainda perplexo com os recentes acontecimentos anuncia uma reforma administrativa com muitas mudanças nos primeiros escalões, É uma resposta á sociedade já, que a exemplo da Mesa Diretora da ALE, parte da gestão Cooperação se viu corrompida.
Eleições 2012
Os escândalos que se instalaram em Rondônia por causa de prisões e demissões, inibiram as primeiras articulações dos prefeituráveis tendo em vista as eleições do ano que vem. A classe política ficou ressabiada com a ameaça de levar ovadas na cara tendo em vista a revolta da população com a rapinagem dos recursos públicos.
Más lembranças
Lembro que numa destas crises políticas – são tantas, né? – provocadas pela bandidagem regional um candidato a prefeito na década passada se queixou, em campanha, de ter levado uma pedrada no Bairro Eldorado. E olha que a vítima tinha ajudado Raquel Cândido naquela grande invasão do Caladinho dos anos 80.
Mais segurança
Enquanto os políticos se dilaceram entre si - dizem que para salvar a pele um loquaz deputado (olha a pista...) estaria fazendo delação premiada – os rondonienses chiam com a falta de segurança de Alto Paraíso a Rio Pardo, de Vilhena a Nova Califórnia. Coisa de louco, e salve-se quem puder.
Jogo de estratégia
Nunca na história deste estado um presidente regional do PT se viu envolvido em escândalo, como este da propinagem em Rondônia. De Odair Cordeiro á Fátima Cleide, de José Neumar a Tácito Pereira e Eduardo Valverde, todos eles fichas limpas e de conduta irreparável. Surpreende o jogo de estratégia petista em manter Epifânia no cargo.
E o PMDB?
Comportamento de avestruz também ocorreu no PMDB, já que o deputado estadual Zequinha Araújo, pré-candidato a prefeito do partido sequer foi advertido pelo envolvimento na rapinagem da ALE. Aliás, no PMDB deputado com culpa em cartório acaba promovido. Vide Donadons...
Os municípios de Ji-Paraná e Cacoal mantêm rivalidades tribais há longo tempo, desde que a Coca-Cola optou pela capital do café nos anos 80. Agora, algumas lideranças de Jipa estão fulas da vida com a transferência do vôo da Trip para a cidade “inimiga”. O pau esta quebrando.
A arqueologia subaquática é uma nova especialidade, trazida pelo desenvolvimento científico, praticada no Brasil a partir da década de 90. Para o oceanógrafo Flávio Calippo, do Centro de Estudos de Arqueologia Náutica e Subaquática (Ceans), esse novo ramo da arqueologia pode facilitar a compreensão de uma parte da história do País que ainda não está nos livros.
“A arqueologia subaquática pode, por exemplo, nos ajudar a recontar a história da escravidão e dos imigrantes europeus”, explica. Por ser uma profissão recente, eles ainda são poucos, mas já começam literalmente a trazer à tona uma parte importante do passado do País, realizando vários projetos que começam a mapear a riqueza escondida sob as águas brasileiras.
“Há pesquisas sendo feitas no litoral de Norte a Sul, assim como em rios e lagos pelo interior do território nacional”, diz Gilson Rambelli, um dos pioneiros nas pesquisas embaixo da água e responsável pelo Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos, da Universidade Federal de Sergipe.
Apesar de o mergulho estar ligado à ideia de aventura, os arqueólogos subaquáticos não gostam de ser comparados com os caçadores de tesouros ou souvenirs submersos. Os tesouros que esses novos profissionais buscam são muito mais valiosos: não enriquecem apenas alguns poucos, mas a ciência e a cultura nacionais.
“Somos pesquisadores que exploram, com fins científicos, os restos materiais deixados pelo homem ao longo de sua história no fundo do mar, de rios, lagos ou represas”, explica Rambelli, autor do livro Arqueologia até debaixo d’Água. “Nossos objetos de pesquisa podem ser vestígios de naufrágios, acampamentos pré-históricos, cidades, áreas portuárias ou qualquer outra marca da civilização, submersa por um ou outro motivo. Somos arqueólogos que mergulham, não mergulhadores aventureiros”.
A arqueologia subaquática trabalha com a ideia de gestão sustentável do patrimônio cultural. “Evitamos retirar peças dos sítios submersos”, diz Calippo. “Isso só é feito quando não existem mais alternativas para o seu estudo ou quando o patrimônio em questão está em risco. Nossa principal meta é a preservação in situ desses sítios, a fim de que possam ser vistos por outras gerações e utilizados em programas sustentáveis de turismo cultural subaquático”.
Via Direta
*** Com o prometido plano de cargos salários indo para as cucuias os servidores da ALE ameaçam paralisação na semana que vem *** O governador Confúcio esta afinando o discurso com a base aliada para aprovar o orçamento 2012 *** A votação será na próxima semana.