Quarta-feira, 30 de novembro de 2016 - 05h01
Aliviando a pressão
O repentino surgimento do garimpo na comunidade de Santa Rosa, as margens do Rio Madeira, dezenas de quilômetros depois de Humaitá (AM), já esta aliviando a pressão em Porto Velho, onde centenas de garimpeiros já colocavam em risco as estacas da ponte queliga Rondônia ao Amazonas além de emporcalhar com mercúrio as águas que são captadas pela Caerd para o abastecimento da capital.
Atraindo garimpeiros rondonienses, acrianos e nordestinos, a “fofoca” em Santa Rosa lembra os tempos do Madeirão nos idos de 80, quando os faiscadores de ouro tomavam conta da cidade. Na pequena comunidade amazonense já começam a surgir comerciantes e as prostitutas – grande parte procedente de Rondônia – estão chegando para explorar o lenocínio.
Se o novo garimpo vai prosperar, ressuscitando uma era auspiciosa, são outros quinhentos. Os últimos garimpos que explodiram nos estados de Mato Grosso, Rondônia e no Amazonas não foram duradouros. Até o renascimento do garimpo em Porto Velho esticou o bico.
Olho do furacão
Rondônia entra de novo no olho do furacão e novamente por conta de muitos dos seus políticos envolvidos nos escândalos da Lava Lato, dos supersalários no Congresso Nacional e na temida Lista da Odebrecht, onde até a insuspeita ex-senadora Fátima Cleide (PT) entrou na dança. E vem aí também o caso das propinas das usinas trazendo novos – e antigos nomes – à baila. É coisa de louco!
Os comissionados
Uma das principais conclusões do encontro de prefeitos realizado em Porto Velho no inicio da semana e que contou com a presença da maioria dos alcaides dos 52 municípios do estado, diz respeito ao corte de comissionados. Neste particular o governo estadual já fez a sua parte demitindo milhares deles nos últimos dois anos.
Violência rural
Não é a toa que muita gente já esta tentando vender as propriedades rurais em regiões onde a situação de segurança já é crítica, como a grande Ariquemes, o entorno da BR- 429 e Cone Sul rondoniense. Diante da falta de policiamento, os assaltantes, ladrões e arrombadores estão roubando e matando no interior beneficiados pela impunidade. Até quando?
Terras caídas
O fenômeno terras caídas – ocorre quando as barrancas caem devido à ação erosiva dos rios – tende a aumentar nesta época do ano e já são onze municípios no Amazonas, Pará e Rondônia afetados. Mais recentemente São Paulo de Olivença, no Amazonas, foi vitima do fenômeno e 66 famílias ficaram desabrigadas. Sem recursos para barreiras de contenção, Porto Velho é um dos municípios atingidos.
Mais turbulências
Ao meio de tantas trapalhadas, o governo Michel Temer (PMDB) sofre com novas turbulências com o pedido de impeachment formulado pelo PSOL e aliados. A grande verdade é que o governo do PMDB, com seis ministros já defenestrados, nada difere do PT que afundou o país. Temer e Renan Calheiros já estão de cabelos em pé com os movimentos sociais nas ruas.
Via Direta
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