Terça-feira, 10 de julho de 2018 - 21h11
Amazônia e as guerras
Antes restrita à retórica do presidente Donald Trump a ameaça de guerra comercial se concretizou com a vigência das penas tarifárias impostas pelos EUA à China, causando estragos também no mundo.
Sabe-se como as guerras começam, mas só generais testados em duríssimos combates, caso do Duque de Wellington, que derrotou Napoleão em Waterloo, sabem como terminam.
Para o Brasil – e de modo especial para a Amazônia –, a eclosão da guerra comercial no exterior coincide com a guerra aos incentivos fiscais, escolhidos como bodes expiatórios para a crise.
Desde maio, tudo que acontece de ruim no Brasil é atribuído aos caminhoneiros, como se as crises entre os vôos de galinha da economia fossem causados pelos incentivos, cujo balanço é positivo, ou pelos transportadores, cujas vicissitudes não são a causa – são causadas pelas crises.
Discutir o duplo impacto dessas realidades é uma obrigação da intelligentsia amazônica, na tarefa de demonstrar que os incentivos funcionam positivamente e fazer do limão da guerra comercial entre EUA e China a limonada de vantagens para nossos povos.
Os governadoraveis
Ainda não se sabe como ficará a lista dos governadoraveis em outubro, mas Maurão de Carvalho (MDB) e Acir Gurgacz (PDT) já estão no trecho, Expedito Junior (PSDB) ainda se mostra indeciso e segue entendimentos com vários grupos políticos para decidir se disputa o Senado, o governo do estado ou fica de fora da peleja 2019.
Lista está enorme
A nominata de possíveis postulantes ao governo de Rondônia está enorme. Também Vinicius Miguel (Rede), assim como Jorge Chediack (PC do B) e Pimenta de Rondônia (PSOL) se preparam para as convenções. O PT aprovou em recente encontro em Ji-Paraná o nome do comunicador Paulo Benito. Outras siglas também cogitam postulações próprias na temporada, como o PSL.
Muitas incógnitas
Caras pálidas rondonienses: está se aproximando a eleição mais estranha de todos os tempos. Metade da população fala claramente que não quer votar e o risco de efeito manada como ocorreu nas últimas eleições municipais em Porto Velho é enorme com as coisas só se resolvendo nos últimos dias antes do pleito. Temos aí, uma eleição repleta de incógnitas
Fazendo as contas
Sabe-se que a política não é uma ciência exata, e não canso de repetir a cantilena nesta coluna. Se as pesquisas indicam que a metade da população não quer votar neste pleito, cabe aos políticos refazer as contas, desde os votos de legenda nas eleições proporcionais. Também não podem acreditar em votações consagradoras já que pouca gente vai para as urnas.
A fidelidade
Acredito que postulantes, mesmo tradicionais, mas com eleitores mais fidelizados, neste contexto de votantes fujões na jornada 2018, podem levar vantagem sobre concorrentes. No entanto, emergentes, como Alex Palitot em Porto Velho e Ary Saraiva em Ji-Paraná já projetam um futuro radioso. E a força do agronegócio pode trazer Evandro Padovani para a Câmara Federal.
Via Direta
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