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Carlos Sperança

Turismo na capital - O troca-troca - Menos placas de aluga-se e vende-se


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O cocô das antas

O bispo Basílio de Cesareia, no século IV, dizia que “o dinheiro é o cocô do diabo”. Hoje transformadas em objeto de adoração por muitos e fanáticos fiéis, as fezes diabólicas, ao contrário de produzir repulsa, causam desejo e ganância. Não poderia imaginar, em tal distância, na atual Turquia, que numa terra para ele desconhecida, a Amazônia, um dia as fezes pudessem voltar a simbolizar – mais que isso, produzir – dinheiro.

A revista Biotropica publicou um estudo de pesquisadores ligados ao Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) relatando uma experiência que à primeira vista causa nojo e aversão: os pesquisadores se dedicaram a examinar com olho científico 163 amostras de cocô de anta. Descobriram ali 130 mil sementes de 24 espécies vegetais.

A dedução imediata foi que as fezes do maior herbívoro da América do Sul transportam o milagre da riqueza pelo efeito de regenerar florestas. Por algum especial milagre, as antas preferem depositar seus preciosos excrementos repletos de sementes em áreas degradadas por fogo.

Ali esparramadas, as sementes cumprirão o papel de futura recuperação da mata. Por ter encontrado riqueza onde menos se esperava, louve-se a paciência do biólogo Lucas Paolucci, da Universidade Federal de Lavras, que deu início à pesquisa.

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Muita disposição

A bancada federal de Rondônia abriu 2019 com muita disposição dos seus representantes. A temporada começou com a eleição do coordenador de bancada Lucio Mosquini (MDB-RO) e com deputados e senadores unidos pelas causas do estado, cobrando os altos escalões pela transposição, solução para a dívida do Beron, definições para a situação das BRs 319 e 364, etc.

Menos placas

O mês de março começa com enorme redução de placas de aluga-se e vende-se em Porto Velho. O aluguel residencial volta a ganhar consistência, enquanto o comercial continua patinando tanto na região central como nos bairros mais populosos. Em todo caso, com as vendas melhorando nas casas de materiais de construção, o que se vê é a economia da capital reagindo.

Àguas de março

As águas de março chegaram com força, dando sequencia a cheia iniciada, destruindo as plantações dos ribeirinhos de Porto Velho. Já são grandes as perdas na produção de macaxeira e banana e na criação de porcos e galinhas. O comércio da região portuária, que conseguiu se recuperar da treagédia histórica de 2014 é  que mais se ressente com a nova enchente do Rio Madeira.

Turismo na capital

 O que mais se viu nos últimos finais de semana e feriados na capital rondoniense foi o turismo dos próprios portovelhenses na região portuária do Cai N’água, para acompanhar a evolução da cheia do madeirão. Por mais incrivel que possa parecer, os “turistas” nãop são de fora, à maioria das visitações é de moradores da Zona Leste (Tancredo/JK/Mariana/Ulysses) e Zona Sul (Eldorado/Caladinho/Cohabs/Castanheira).

O troca-troca

Depois de quase uma semana em compasso de espera com o carnaval, as atividades políticas seguem na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional. E a partir do mês que vem terá início troca-troca partidário por força da recém- criada cláusula de barreira já visando adequações para as eleições municipais do ano que vem que não terá coligação para as chapas de candidatos a vereança.

Via Direta

*** A Zona Leste da capital vive uma verdadeira explosão de desenvolvimento num contraponto ao centro histórico em decadência *** O município de Machadinho do Oeste já respira com otimismo com relação à construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara já atraindo levas de migrantes *** Já se fala num grande indice de renovação nas cadeiras dos 21 vereadores de Porto Velho no pleito do ano que vem ***É que por lá habita um bando de chupins inuteis.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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