Sábado, 6 de junho de 2020 - 10h30
Pelo fato da
colonização rondoniense ter começado em Porto Velho, com a construção da
estrada de ferro Madeira Mamoré, reunindo milhares de operários de etnias
diferentes, temos um estado formado por diferentes raças e credos que que puxam
a brasa para sua sardinha. Uma característica muito mais viva em redutos tradicionais
como Porto Velho e Guajará Mirim desde os tempos de território.
A introdução foi para explicar o divisionismo
atual também política e empresarial com
relação ao enfrentamento do coronavírus. Desde o agravamento da pandemia, o
governador Marcos Rocha e os prefeitos rondonienses, sobretudo o tucano Hildon
Chaves na capital, enfrentam um dilema. Parte da população, representada por entidades
exige das autoridades mais rigor no fechamento das ruas e do comércio como
forma de salvar vidas. Outra porção brada pela abertura de tudo afirmando que o remédio é por demais
amargo e com tantas medidas restritivas vai aumentar a tragédia.
Governador e prefeitos estão preocupados com
esta racha na sociedade rondoniense. Mesmo porque os adversários políticos exploram
as fraquezas das municipalidades e do governo estadual. A eleição está aí e
muitos alcaides querem se reeleger e já não sabem como se comportar diante da pandemia.
Na visão das autoridades seja qual for a
alternativa a ser tomada, ainda vai morrer muita gente. Fechando tudo, salvam-se vidas, mas com o desemprego outras tantas
vidas serão ceifadas. Por enquanto temos um lockdow fajuto que não vai dar em
nada, Não queria estar na pele dos nossos governantes...
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Presente de Natal
Como
já aconteceu nos governos de Dilma e Temer, a entrega da ponte do Abunã,
ligando Rondônia ao Acre, foi prometida para dezembro, como presente de Natal
aos estados dos governadores bolsonaristas. Lembrando que o mesmo compromisso já
foi pelos governos anteriores – e nenhum foi cumprido. Será que agora vai? Só faltam
as obras numa das cabeceiras.
Voos da Azul
Como
se sabe, no final deste mês de junho a Azul Linhas Aéreas retomam os voos em Porto
Velho com escalas em Campinas para todo País. Mas para cidades como Ji-Paraná, Cacoal
e Vilhena, a empresa exige melhorias nos aeroportos. Se bobear vão pedir auxílio-combustível
para os prefeitos, já que os tempos são bicudos.
Os prejuízos
A desativação
do Fundo da Amazônia foi um caso didático de como as estripulias ministeriais
mais criam problemas que trazem soluções. Não passa dia sem uma nova confusão “ideológica”
para perturbar o curso de uma gestão que deveria ser técnica. Aliás, depois que
o ministro da Justiça foi fritado e o da Economia ficou de mãos atadas o
Ministério travou.
A reativação
O
cenário caótico, felizmente, achou na reativação do Fundo da Amazônia um
exemplo de como a gestão pode entrar nos eixos. Por necessidade, o Fundo jamais
deveria ser desativado. Já que foi, reativá-lo é a atitude sensata a tomar.
Corretamente, o presidente do Conselho da Amazônia, vice-presidente Hamilton
Mourão, disse que se o Brasil tivesse recursos sobrando “não precisaríamos de
recursos de ninguém de fora”.
Um bombeiro
Já
não sobrava quando o Fundo foi trancado e de lá para cá tudo piorou. Em reunião
com os embaixadores da Noruega e da Alemanha, na presença do presidente do
BNDES, Gustavo Montezano, Mourão desempenhou o papel simultâneo de bombeiro,
fiador e construtor. O bombeiro tirou do Ministério do Meio Ambiente a
presidência do comitê gestor do Fundo e o fiador garantiu que o Brasil fará a
sua parte. Já o construtor precisa de apoio para que a obra em edificação seja
do agrado de todos os parceiros.
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Via Direta
*** Embates entre presos soltos e apenados foragidos pelo controle de territórios e pontos de vendas de drogas tem aumentado em Porto Velho nas últimas semanas *** As diferenças são resolvidas a balas, num verdadeiro banho de sangue *** A população da capital tem sido objeto de todo tipo de golpe nestes tempos de pandemia. Toda atenção é pouca com os cartões de crédito maior alvo de clonagem nos últimos dias *** O inverno acabou a poucos dias e já tem gente na periferia de Porto Velho buscando água em bicas de vizinho com baldes na cabeça *** Já imaginaram quando agosto chegar, no auge do verão? ***Aprofundar os poços caseiros já está custando quase R$ 200,00 o metro. É coisa de louco!
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