Sábado, 15 de setembro de 2018 - 20h13
Uma nação dividida
A poucas semanas das eleições, a “lenda” Lula está encarcerada e o “mito” Bolsonaro segue hospitalizado. As duas figuras trágicas sintetizam um país aprisionado, agredido e enfermo. É possível, embora não desejável, que as eleições sejam decididas em segundo turno entre os “postes” de cada um.
Com a nação profundamente dividida, ergue-se a poderosa voz do mercado exigindo reformas que trarão alto custo para a população. A economia se arrastando e mantidos os cortes de verbas para obras urgentes, existe a perspectiva de uma carga tributária ainda maior para fazer frente ao déficit e às intensas demandas sociais. São sacrifícios que tendem a irritar empresários e trabalhadores já no primeiro semestre de governo.
É o período sempre usado pelos presidentes empossados para marcar território com seus pacotes. Desta vez, há o risco de um governo fraco por não conseguir unir o país. Com o Judiciário e o Ministério Público pautando como nunca a política, o Congresso terá que assumir o protagonismo, como caixa de ressonância.
Para o Norte ameaçado por cortes de subsídios, cresce a importância de eleger parlamentares capazes de exercer a grande política em defesa da região. Uma bancada forte para revigorar a nação enfraquecida.
Eleições 2018
Numa campanha repleta de incógnitas e reviravoltas, onde vários deputados estaduais já estão impedidos de disputar a reeleição pela justiça eleitoral, já despontam várias zebras na disputa das cadeiras a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e ao Senado. Não bastasse, ao governo estadual o candidato conhecido como “cavalo paraguaio” entrou em queda livre.
Caro eleitor
Diga não aos candidatos do crime organizado. Eles estão aí para reforçar as paraliçadas dos cartéis de drogas, contrabando e descaminho. Alguns já foram até presos. Seja atento com aqueles políticos que saquearam os cofres públicos, enriqueceram com os esquemas de superfaturamento de vigilância, de marmitex e que estão afundamento municipalidades.
Limpar o poleiro
Ainda ao meio de um vendaval de rejeição, com sua campanha padecendo com movimento do funcionalismo e dos petistas para que não se reeleja, o senador Valdir Raupp (MDB-RO) tenta se livrar do fantasma da Operação Lava a Jato que o assombra. Limpar o poleiro é preciso nesta reta final e pelo menos a investigação dos contratos da BR Distribuidora foi arquivado.
Uma gangorra
Estamos chegando à reta final para o pleito de outubro, numa gangorra enorme nas pesquisas, conforme constatam os institutos. Já, na contagem regressiva, se vê que alguns deputados federais devem se despedir do mandato, entre eles Lindomar Garçom (PRB) e Lúcio Mosquini (MDB). Mais dois também estão ameaçados pela vigorosa disposição dos seus predadores regionais.
Nosso canibalismo
Assim como o canibalismo regional esta prejudicando a região central com três nomes na disputa ao Senado, a Zona da Mata (polarizada por Rolim) junto com a Região do Café (Cacoal) também sofre com o processo de canibalização. É para a Câmara dos Deputados. A região conta com 4 federais, Marinha (MDB), Capixaba (PTB), Luis Claudio (PR) e Expedito Neto (PSD) - e ainda conta com a forte predadora Jaqueline Cassol (PP)
Via Direta
***No passado, ainda nos tempos de território, um governador de Rondônia era pau mandado de uma amante. Ela prendia e soltava *** No presente, um figurão político e candidato segue pelo mesmo caminho *** É um cipoal de rabos amarrados *** E já pensaram a amante do cara - que se diz evangélico - virar a próxima presidente da Assembleia Legislativa, como esta sendo orquestrado? *** Trocando de saco para mala: Um dos saqueadores do Beron quer virar governador *** O que fará então, com os cofres do CPA?
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