Sexta-feira, 10 de julho de 2020 - 21h05
Um símbolo brasileiro
Há
slogans muito repetidos em campanhas eleitorais, geralmente entre marchinhas de
louvor e aplausos de claque. Um deles foi “mais Brasil, menos Brasília”. A
Amazônia Legal é mais Brasil por natureza e por lei. Além de ser um dos
símbolos brasileiros mais significativos, a região compõe 58,9% do território
nacional, segundo o mapa atualizado do IBGE.
A
integração da Amazônia Legal veio com a lei 1.806, de 1953, que abriu o caminho
à integração regional e permitiu o fio histórico que deu origem ao Estado de
Rondônia. Lamentavelmente, as ótimas ações que se seguiram a essa lei foram maculadas
por erros graves de planejamento. A tecnocracia ambientada no conforto dos
palácios não levou em conta, nas pranchetas, os impactos ambientais e sociais das
ações propostas.
Hoje,
o mundo cobra providências para a proteção da floresta e de seus povos, mas foi
o mundo – sua II Guerra – que atrasou o desenvolvimento da Amazônia. Getúlio
Vargas prometeu em 1940 uma política para a região, mas o conflito externo
imobilizou o planeta. Eram idos de Rondônia território federal.
Finda a guerra, Vargas foi deposto por um
golpe militar pró-democracia, voltou à presidência pelo voto e em 1953 criou a
Amazônia Legal. Pouco pôde fazer, pois foi levado ao suicídio em 1954. Com a
corrida do estanho, naquela década, ficou visível quanto a falta de
planejamento fez falta. Ainda não havia Brasília, só um Brasil ansioso para ser
mais.
........................................................
Centrão vitaminado
Desde
a janela partidária de abril, que permitiu a transferência de vereadores e prefeitos,
o chamado “centrão”, hoje a grande base de apoio do atual governo federal foi a
coalizão de partidos que mais cresceu em decorrência da busca de legendas mais
a direita depois da vitória do presidente Bolsonaro em 2018. Em Porto Velho
quem ganha com isto é a pré-candidata a prefeita do PP, Cristiane Lopes que poderá
ser reforçada com o apoio de outras legendas conservadoras.
Duas cartas
O prefeito Hildon Chaves tinha duas cartas importantes
para a reeleição, casos dos compromissos para a implantação do novo sistema de
transporte coletivos em Porto Velho cuja licitação foi objeto de embargo na
justiça – o processo já estava bem adiantado inclusive homologado – e a
conclusão das obras no Complexo Madeira Mamoré na orla do Rio Madeira que também
pode atrasar como efeito do agravamento da pandemia do coronavírus. A expectativa
dos palacianos, no entanto, é que as coisas vão se resolver a tempo.
Tucano urra
Pense
num prefeito tucano revoltado e com justa razão! Além da questão da licitação
do sistema de transportes coletivos embaralhada, o presidente Jair Bolsonaro tinha
vetado a liberação no meio da semana dos recursos oriundos de emendas
parlamentares da bancada federal para obras de pavimentação no Bairro da Lagoa,
Igarapé e Planalto (a ligação ao Jardim Cristal pela avenida Calama). Hildon
Chaves tenta reverter a situação, mas as ações podem também sofrer atrasos.
Uma reação
Mesmo
em tempos de pandemia a economia de Porto Velho reage como pode. A Rede de
Lojas Novalar, já com forte presença no interior do estado, acaba de se
instalar na capital rondoniense gerando mais empregos. Também a Fortal Alimentos
reforça o setor atacadista se instalando na Zona Leste. Enquanto isto, o centro
histórico da capital desmoronou de vez com prédios abandonados e invadidos por
viciados em drogas, mendigos e foragidos da justiça.
Nosso Incra
O
Incra comemorou 50 anos de atividades, depois de suceder o antigo Ibra e em release
enviado a imprensa foi enfatizada a importância do órgão em solo rondoniense. A
assessoria do Incra cita os projetos de colonização que deram origem a grande
maioria dos municípios rondonienses. Acrescentaria neste contexto a importância
de Assis Canuto, que tocou vários projetos de assentamentos. Ele marcou
presença na criação de pelo menos 40 municípios a partir do gerenciamento de
projetos de colonização.
Via Direta
*** Circula nos bastidores que já pintaram emissários do crime organizado do RJ para perscrutar o mercado de vans em Porto Velho ***A Zona Leste, a mais populosa de Porto Velho mostra pujança em plena pandemia de covid-19. O movimento no comércio é enorme *** E por falar em pandemia, quando é que o governador Marcos Rocha vai se entender com o prefeito Hildon Chaves? *** Assessores de ambos futricam e estimulam o embate ao invés de funcionarem como bombeiros *** Muitas lojas já estão deixando as avenidas Sete de Setembro, Carlos Gomes e Calama na capital e aportando em outras regiões onde o aluguel é mais acessível *** Já lançados na arena, os vermelhinhos Samuel Costa (PC do B) e Ramon Cajuí (PT) serão os primeiros prefeituráveis entrevistados na temporada pelo Diário.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri