Quinta-feira, 24 de maio de 2007 - 14h13
A colombização
Corre célere o processo de colombização de Rondônia. Nos últimos meses mais de uma tonelada de cocaína foi apreendida, o que sinaliza claramente que os cartéis do pó voltaram com tudo ao território rondoniense depois de algum tempo agindo em outras bandas. As regiões de Guajará, Porto Velho e Vilhena tem sido as mais atingidas.
Faltam recursos
Com o dólar barato, os traficantes estão atacando por todos os lados. Seja, no Cone Sul, onde existe uma estrada pelas bandas da fronteira com a Bolívia dando acesso ao Mato Grosso, seja pela rodovia que liga a BR 364 a Guajará Mirim. Faltam recursos para a Policia Federal fiscalizar tudo isso, já que temos uma divisa de 1000 quilômetros com a Bolívia quase desguarnecida pelos rios Guaporé e Mamoré.
Rastro de sangue
O incremento da venda de drogas tem sido trágico para os rondonienses. No rastro do pó, temos roubos de caminhonetes em Ariquemes, assaltos. homicídios e aumento da prostituição em Porto Velho, além de centenas de novos dependentes químicos por ano em Vilhena e Ji-Paraná. O Ministério da Justiça precisa ficar atento ao que está ocorrendo neste estado.
É coisa de louco!
Num estado onde o boi é tratado com mais prioridade do que o ser humano a coisa tende a desandar mesmo. Lembro que quando pinta ameaça de febre aftosa no pedaço, fecham-se as fronteiras, com a Polícia Federal, exército, aeronáutica, Idarons etc. Mas para coibir este tráfico de drogas que arrasta milhares de famílias em Rondônia e no resto do país a miséria, a prostituição, as doenças e ao crime, necas. É o fim da picada.
Combate á corrupção
A Câmara Federal anuncia a criação de grupos de trabalho para combater a corrupção. O primeiro desafio da Mesa Diretora comandadas por Arlindo Chinaglia, é formar uma comissão a salvo das raposas felpudas de um Congresso Nacional desacreditado e povoado de figuras historicamente corruptas e com larga folha corrida na justiça.
Que moralização?
Esse negócio de anunciar moralização a cada mandato, seja no Congresso ou nas Assembléia Legislativas, é pura conversa fiada. Os políticos mais espertos insuflam os mais ingênuos aqui mesmo em Rondônia é assim para moralizar, enquanto continuam fazendo das suas.
Dois pesos, duas medidas
Sempre existem um ou dois casos de parlamentares que acabam no sacrifício e se desgastando, enquanto outros deputados incham seus gabinetes com levas de novos nomeados, sem sequer a necessidade de assinar ponto, exigida duramente a chicote nos estatutários. A cada legislatura, um início com dois pesos e duas medidas.
Os questionamentos
De Barreiros das Antas, na região do Vale do Guaporé, aos topos da Serra do Touro, no Cone Sul rondoniense, vem o questionamento: Porto Velho receberá o aporte de recursos - suficiente e necessário - para fazer frente a uma nova frente migratória, em vista da chegada das Usinas do Complexo do madeira?
Com clareza
O governador Ivo Cassol e o prefeito Roberto Sobrinho terão condições de tocar as demandas sociais de Porto Velho e seus distritos, como as de saúde, água, segurança, transportes coletivos, sem uma contrapartida justa do governo federal? Para Furnas desarmar os "contras" precisa responder isso com clareza, dar garantias que Porto Velho não será jogada a arena dos leões.
A terceirização
A proposta de terceirização dos serviços públicos em Pimenta Bueno, pelo prefeito Augusto Praça (PMDB), está gerando protestos da população e da Câmara de Vereadores. Já, em Presidente Médici, o prefeito Charles Modro (PMDB) anda mais sujo do que poleiro com os abandonados distritos de Estrela de Rondônia e Guarajus.
Do Cotidiano
Ele tinha superpoderes...
Seja por suas bombas de araque, por pronunciamentos equivocados, ou até mesmo promessas não cumpridas, o folclore político rondoniense é bastante rico, com fatos curiosos e divertidos que remontam aos idos do Território Federal do Guaporé. Em ocasiões anteriores relatei o caso de uma amante de governador que tinha até poder de Polícia, ou o caso de um outro governador que projetou uma barreira em Vilhena para impedir a chegada de migrantes que chegavam as pencas no final dos anos 70.
Hoje a coisa é com Teixeirão. Com apoio do ministro do Interior Mário David Andreazza, o coronel Jorge Teixeira, prefeito de Manaus, assumiria em 79 o governo de Rondônia com a missão de dotar de infra-estrutura o território para sua transformação em estado.
Logo que chegou Teixeirão criou o governo itinerante como forma de interiorizar as ações governamentais. Com uma energia incomum ele dava um baita cansaço nos políticos, assessores e jornalistas que lhe acompanhavam. Caminhava até 20 quilômetros pelas matas deixando muita gente para trás ou até mesmo desistindo das andanças.
O que mais chamada atenção da imprensa, dos seus assessores e dos políticos era o fato de Teixeirão acordar mais cedo do que tudo mundo e muitas vezes nem tomava café e já chamava todo mundo, ao nascer do sol, para acompanhar suas ações itinerantes, as vezes com gozações, chamando os amigos de "molengas" ou "bananas". Nomes como Capitão Silvio, Assis Canuto, William Curi, Chiquilito eram presenças constantes, além da imprensa, que tinha o radialista Camata, Amizael (na época ele escrevia para o Guaporé) e outros.
Tanta energia de Teixeirão acabou despertando a curiosidade dos acompanhantes do governador. Se indagava então, se ele tinha superpoderes, pois era o primeiro que acordava, caminhava o dobro que todo mundo, e nem ao menos precisava tomar café da manhã!
Cheia de dúvidas, uma certa noite a comitiva de Teixeirão foi dormir em Ouro Preto do Oste, onde ficava o mais importante projeto de colonização do antigo território. Foi aí que o falecido Amizael resolveu desvendar a coisa: acordou de madrugada e ficou de campana, perto do quarto de Teixeirão. E desvendou o mistério: sem que ninguém soubesse, Teixeirão recebia as cinco da matina, no seu quarto baitas bifes a cavalo, farto café com leite, além de mel e doce de leite em abundância...
Via Direta
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Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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