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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 01/05/09




Baixa presença

A baixa presença de deputados estaduais nas audiências públicas – casos da violência contra a mulher e da questão indígena – podem desmoralizar as iniciativas da própria casa de leis. Acaba dando a impressão que a maioria dos parlamentares não está nem aí para as mazelas sociais que ocorrem no estado. A situação precisa ser alvo de reavaliação.



Campanha eleitoral 

Uma coluna sem papas na língua 01/05/09 - Gente de OpiniãoO que se vê, são os deputados estaduais já estão antecipando a campanha do ano que vem, preocupados com os predadores e a concorrência cada vez maior. Como são majoritariamente do interior do estado, acaba havendo um esvaziamento do plenário durante audiências públicas, já que o que vale para o “ponto” deles são as sessões legislativas.



A paternidade

Sob disputa de paternidade de autoria de recursos, petistas e cassolistas assistem o reinício das obras do Hospital Regional de Cacoal. Descontadas as pendengas políticas, o que interessa que finalmente, depois de décadas o governo de Rondônia começa de fato a regionalizar as ações de saúde.



Fardo pesado

Como no interior não tem, nenhum, hospital de Base, que a cidade de Cacoal se prepare para absorver um fardo pesado em termos de saúde. De Ouro Preto a Vilhena, o hospital regional criado por inspiração do então senador Ronaldo Aragão nos anos 90, vai receber uma carga de pacientes jamais vista. Sem contar enfermos vizinhos do Mato Grosso.



Descongestionamento

Por conta da conclusão do Hospital Regional de Cacoal, também teremos um descongestionamento da BR-364, onde as ambulâncias perigosamente disputam espaço com carretas pesadas, inclusive no período noturno. Enfim, ao governador Ivo Cassol abrir o processo de regionalização de saúde, todo o estado sairá ganhando.



Correndo trecho 

Uma coluna sem papas na língua 01/05/09 - Gente de OpiniãoJá com vistas às eleições do ano que vem o ex-presidente da Assembléia Legislativa Silvernani Santos (DEM) começa a se articular para disputar uma cadeira. Santos que foi também deputado federal, e recordista de longevidade como deputado estadual em Rondônia, por conta das alianças malfeitas do PFL, acabou de fora nas últimas duas legislaturas. Tem base em Jaru e Porto Velho



Choro e ranger

Sob choro e ranger de dentes, começa a partir de amanhã a notificação para os maiores criadores de gado invasores da Flora Bom Futuro. Ao todo foram estimados em quase 5 mil ocupantes da reserva nacional e todos serão obrigados a deixar aquel parque nacional. É uma situação complicada porque já floresce até uma pequena cidade por lá, o Distrito de Rio Pardo. (CLIQUE E VEJA VÍDEO DO OPINIÃO TV)



Reforma agrária

O Incra anuncia um novo projeto de assentamento para instalar os invasores da reserva nacional, desde que as famílias se adequarem ao perfil sócio-economico exigido. Na verdade, ao meio de pequenos colonos, existem invasores, jagunços, foras-da-lei, fugitivos etc. Vai ser difícil fazer uma seleção honesta, sem fechar os olhos(CLIQUE E VEJA VÍDEO DO OPINIÃO TV SOBRE O JOANA DARC)



Casas populares

Não apenas as casas do conjunto habitacional Veredas construídas no bairro Tiradendes, pela prefeitura de Porto Velho, com recursos do PAC, destinados aos sem teto estão inacabadas. O mesmo ocorre no conjunto localizado no bairro Marcos Freire destinado as vitimas de alagamentos. No segundo caso já existem casas invadidas.



Nosso folclore

Na década de 80, um deputado estadual de Cacoal conferiu numa oficina mecânica de Porto Velho o quanto àqueles pequenos calendários com mulher pelada eram tão populares. Não teve dúvidas: mandou imprimir milhares esperando dividendos políticos. Aí começou até distribuir alguns, quando foi advertido por amigos e correligionários: “Isso aí pode dar até falta de decoro parlamentar”. Parou a distribuição na hora, com aquela cara de cachorro perdido na mudança...



Do Cotidiano

A redução da maioridade

É polêmica e tem sofrido reações contrárias de órgãos e entidades assistenciais, a proposta que tramita no Congresso Nacional que versa sobre a redução da maioridade Penal. O projeto busca se transformar numa resposta a sociedade aos altos níveis de criminalidade praticados pelos menores de 18 anos, na incidência de assaltos, homicídios, latrocínios e, sobretudo o tráfico de drogas que se espraia até para a zona rural. 

O presidente da Comissão Episcopal para Serviço da Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –CBBB, Dom Pedro Luiz Stringhini, em documento ao Congresso Nacional pede aos legisladores que não reduzam a maioridade penal e que os menores de 18 anos sejam reeducados e recebam a correção necessária em ambientes próprios. 

Tratando-se de Brasil, o pedido de educar alguém em “ambiente próprio” pode ser considerado um delírio. Cada vez mais as penitenciárias brasileiras estão apinhadas de presidiários, a maioria recém egressa da adolescência e o governo brasileiro e as administrações estaduais não tem tido competência para resolver os problemas, nem de crianças, tampouco de adolescentes e adultos. 

Como alternativa a redução da maioria penal, a CNBB aponta a adoção de medidas sociais educativas e políticas públicas para apoio aos menores e suas famílias, As autoridades religiosas também pedem muita atenção e vigor para a problemática do tráfico de drogas e seus responsáveis, um problema maior, porque pé pelo tráfico de drogas que grande parte desses menores é aliciada. 

O bispo Pedro Luiz explica que a entidade pede medidas preventivas, não punitivas. Ele citou como exemplo bem sucedido a reformulação do sistema, a antiga Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (FEBEM), no Estado de São Paulo, agora chamada de Fundação Casa. A igreja participa da reformulação que vem trazendo bons resultados. Cita que é só lembrar que há alguns anos não tem havido tantas rebeliões como na antiga FEBEM e isso decorre graças as mudanças no sistema.


Via Direta 
Uma coluna sem papas na língua 01/05/09 - Gente de Opinião
Uma coluna sem papas na língua 01/05/09 - Gente de Opinião*** Continua acentuada a migração para Porto Velho por conta das hidrelétricas *** Com isso, agravam-se os problemas de invasões na cidade *** Problemas como prostituição infantil, tráfico de drogas e a violência já são vivenciados pela localidade de Jaci-Paraná *** O caos no sistema de transportes coletivos da capital exigiu da prefeitura um plano emergencial que será colocado em prática a partir da semana que vem 

Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br  / www.opiniaotv.com.br 
csperanca@enter-net.com.br 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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