Sexta-feira, 1 de agosto de 2008 - 05h49
A infidelidade
Não é de hoje que a infidelidade partidária causa problemas nas eleições em Rondônia. Depois de uma peregrinação pelo interior, o presidente regional do PMDB, senador Valdir Raupp constatou algumas ovelhas desgarradas e ameaçou: quem trair será expulso do partido. Ora, só na Assembléia Legislativa tem dois peemedebistas devotos da administração estadual....
Baita trairagem
Às vezes é preciso fazer um verdadeiro barrraco para que os convencionais do partido percam a coragem de praticar a trairagem. O melhor exemplo vem do governador Ivo Cassol nas eleições de 2002: parte dos tucanos tinha se acertado com um adversário, o Natanael (PP) e já estavam até portando camisetas e propaganda, descumprindo acordo com Ivo que tinha deixado a prefeitura de Rolim para disputar o Palácio Presidente Vargas.
Perdendo os dentes...
Considerado até carta fora do baralho naquele pleito devido a ameaça de traição tucana, Ivo foi curto e grosso (como sempre, né?) na convenção lembrando que se fosse sacaneado muita gente ia sair de dente quebrado. Não deu outra: Os traíras de plantão desistiram de virar a casaca e Cassol acabou governador - e, como se sabe, está cantando de galo no poleiro até hoje.
Trabalho escravo
É incrível que em pleno 2008 ainda exista a prática do trabalho escravo neste país. Apenas no primeiro semestre a fiscalização do Grupo Especial Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 2.269 trabalhadores que vivenciam esta situação em fazendas do Pará, Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais etc.
Audiência pública
Por iniciativa do deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná), a Assembléia Legislativa de Rondônia fará audiência pública no próximo dia 27, para discutir a forma de transmissão de energia das usinas hidrelétricas do Complexo do Madeira. "Rondônia não pode ficar no prejuízo e vamos estudar qual é a melhor alternativa para o estado", explica o parlamentar.
Um marasmo
Exceto alguma pesquisa fajuta circulando na aldeia, os marqueteiros trabalhando para ver o que cola nas costas dos candidatos adversários, temos um completo marasmo na atual campanha em Porto Velho. A bem da verdade só teve aquela prisão do candidato a vereador propondo a troca de votos por pintainhos para agitar as paradas. Mas o "frangão"já está solto.
Eleições 2010
Como as eleições municipais de 2008 ainda não estão empolgando vou falar das eleições ao governo, de 2010. O senador Expedito Junior (PR) costura sua candidatura à sucessão de Ivo Cassol. Ele ambiciona a escolta de dois candidatos ao Senado: o atual governador Ivo Cassol e o atual prefeito de Ji-Paraná José Banco.
O drama da moradia
Com um novo contingente migratório chegando a Porto Velho, os preços do aluguel na estratosfera, a procura de inscrições para casas populares dos programas de habitação da prefeitura da capital tem aumentado sensivelmente. Pelo menos cerca de 5 mil pessoas estão na lista de espera e a procura esta aumentando dia a dia.
Regularização fundiária
Nesta campanha eleitoral a moradia e a regularização fundiária deverão ser temas prioritários de propostas dos candidatos. Na eleição passada, o então candidato Roberto Sobrinho usou os temas como mote de campanha na capital e se deu muito bem. Até foi copiado por outros prefeitos do interior.
Com Milene Motta
Para enfrentar o ex-prefeito Tião Serraia (PMDB) que larga na frente na corrida sucessória em Rolim de Moura, a atual prefeita Milene Motta (PTB) recebeu o apoio do governador Ivo Cassol. Não se sabe ainda se isso é bom ou ruim, porque Ivo é popular no estado inteiro, mas em Rolim – seu domicílio eleitoral – ele anda meio em baixa. Santo de casa...
Do Cotidiano
Pobre municipalismo
Ao meio da disputa eleitoral nos quase 6 mil municípios brasileiros uma grande preocupação assola aqueles que vão assumir as prefeituras em janeiro. O orçamento é curto e ao longo das últimas décadas os municípios têm sofrido na pele a transferência de responsabilidades, em setores de demandas que exigem quantias vultosas de recursos, como saúde e educação.
Através de mobilização maciça, a Confederação Nacional de Municípios-CNM tem cobrado um Pacto Federativo mais justo na distribuição de recursos. Foram apresentados pelos alcaides neste sentido pelo menos 215 propostas. Todas têm objetivo de fortalecer o tratado, considerado fundamental para as discussões em torno da reforma tributária e a reforma do próprio setor público avancem.
O presidente da CNM Paulo Ziukoski acredita que os avanços na distribuição de recursos vão melhorar a situação de indigência dos municípios brasileiros tratados pela União a pão e água. Entende que a proposta de reforma tributária parte do diagnostico correto sobre as distorções que o atual sistema causa na economia brasileira, a começar pela guerra fiscal entre os estados com prejuízos aos municípios, pela apropriação diferenciada do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na origem (estado produtor) e no consumo, dependendo da região.
Na verdade, ocorre hoje que a diversidade de tributos na esfera federal (casos do PIS, Cofins, CIDE, IPI e salário educação) burocratiza a vida das empresas, gera comutatividade para o contribuinte e deteriora as base do cálculo do Fundo de Participação dos Municípios –FPM e das transferências para os estados e municípios. É no aumento da distribuição do FPM ao municipalismo que se concentra a reivindicação maior da Confederação Nacional dos Municípios.
O sentimento dos prefeitos rondonienses não é diferente do que ocorre nas outras cidades em outros estados. Todos acreditam que a proposta do Pacto Federativo mostra pontos positivos, como a unificação de quatro tributos federais em apenas um tributo, ou seja, o Imposto Sobre Valor Agregado –IVA-F, e que a fusão da Contribuição Sobre Imposto Líquido (CSII) com o imposto de renda vai gerar um IR turbinado.
Via Direta
*** Desafeto do deputado Textoni, o jornalista Dany Bueno fiscaliza o candidato a prefeito da dupla Cassol/Raupp com rigor *** Já no início da campanha rastreou ações que caracterizam abuso econômico *** As doenças do coração continuam matando sem dó e nem piedade no estado *** Como alertam os médicos de plantão, a solução é reduzir o sal, a obesidade e a vida sedentária.
Fonte: Carlos Sperança
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