Uma coluna sem papas na língua 01/12

União por Rondônia
O amadurecimento da classe política rondoniense está levando o estado a grandes conquistas. O “Pacto por Rondônia”, idealizado pelo presidente da Assembléia legislativa Neodi Carlos, foi o embrião do entendimento entre o governador Ivo Cassol, Assembléia Legislativa e a bancada federal. Uma das vitórias mais importantes é a renegociação da dívida do Beron que dará uma economia de R$ 10 milhões por mês aos cofres estaduais.

A tarântula da BR
Como uma tarântula, o prefeito  de Ji-Paraná José Bianco (DEM) vai costurando sua teia para se garantir no poleiro mais quatro anos no Palácio Urupá. Para tanto, está atraindo para seu lado as lideranças do PTB e de outras agremiações. Ao mesmo tempo, como bom articulador, procura esfriar  a escolha do seu candidato a vice, mesmo sendo apupado por aliados.

Sinuca de bico
Sob marcação cerrada da base aliada – principalmente do governador Ivo Cassol e do senador Valdir Raupp - e dependendo deles para a captação de recursos para a municipalidade, Bianco catimba o jogo, evitando desagradar gregos e troianos. Ocorre, que se ele se definir já, perderá muito recurso. Por conseguinte, o embrômaichan deverá continuar até março, no mínimo.

Formação política
O PMDB realiza hoje em Cacoal – a cidade é uma verdadeira Meca do partido - encontro estadual direcionado a juventude e o segmento feminino. A novidade será o lançamento da criação da Academia de Formação Política visando a formação de novas lideranças na região do Café. O PMDB começa a se reabilitar com suas bases.

Lideranças emergentes
Com base em sondagens recentes citei ontem o surgimento de duas lideranças emergentes na política regional afirmando que elas mantinham distância da política. Vamos corrigir a coisa: Mirandex se filiou ao PMDB em Ji-Paraná e o padre Franco está filiado ao PT em Cacoal. Por conseguinte, os fenômenos regionais estão habilitados a entrar na peleja de 2008.

Cristão novo
Cristão novo no PMDB, o ex-prefeito, ex-deputado federal e ex-senador Odacir Soares adota um tom de estudada humildade perante os convencionais da legenda. Além disto se manifesta coerente na defesa da legenda ao defender uma candidatura própria, já que a medida servirá para oxigenar a agremiação.

Nova sede
A Assembléia Legislativa está encerrando em dezembro o primeiro ano da atual legislatura com alguma coisa positiva para contabilizar, mas a maior conquista da atual mesa diretora foi comprar o terreno e economizar recursos para a construção do centro administrativo do Parlamento Estadual, cujas obras deverão começar ainda em março, na antiga área do Flor do Maracujá

Aguardando a licitação
O prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) informou que está apenas aguardando a licitação das obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio para cobrar as contrapartidas das empresas vencedoras. Entre as reivindicações está a construção de um hospital regional para atender a população. Nada mais justo.

Recursos do PAC
Por falar em Sobrinho ele andou fazendo suas contas. Ao todo o Plano de Aceleração de Crescimento –PAC prevê para Porto Velho em obras de infra-estrutura algo em torno de R$ 200 milhões. “Isso é o equivalente a 20 anos de arrecadação do município”, explica ele, enfatizando que o cobertor do orçamento municipal era extremamente curto.

Capataz de Lula
É tanto recurso da União chegando à Rondônia – sem contas os investimentos dos bilhões na construção das hidrelétricas – que nossas autoridades  vão se transformar a partir de agora em meros capatazes dos recursos de Lula. Só para saneamento o estadol vai receber R$ 400 milhões do governo federal.

Do Cotidiano
O Brasil dos velhinhos
 Em 2050, um em cada quatro brasileiros será idoso – duas vezes e meia a proporção atual. Estado com uma das maiores expectativas de vida do Brasil, o Rio Grande do Sul se antecipou à tendência e reúne os municípios mais envelhecidos do país. A gaúcha Colinas é a cidade brasileira a maior proporção de velhos no país e pode ser utilizada como um laboratório dos problemas que todos os brasileiros sobreviventes ao caos do trânsito e da violência terão que enfrentar em breve. Ali é o Brasil, amanhã: nessa cidade colocada num vale cercado de montes, a 125 quilômetros da capital, Colinas tem uma população de terceira idade mais numerosa que a de crianças. Com mais de um em cada cinco moradores acima dos 60 anos, dobro da média nacional, a comunidade de 2,4 mil habitantes sofre com problemas de saúde, educação e trabalho que em breve alcançarão os demais municípios. Colinas fecha escolas, os jovens vão embora e disparam os gastos com cardiologistas e pneumologistas. 
O Brasil, mais especialmente a nossa amada Rondônia poderia aprender com Colinas (RS) fórmulas corretas para antecipar os problemas de um país mais velho. Embora um estado jovem, ano a ano as taxas de idosos vai aumentando neste estado que nas últimas décadas tem exportado seus jovens para outros estados e outros países.
 Nosso Estado de Rondônia ainda engatinha na assistência social as pessoas idosas e em Porto Velho temos constatado  pelas queixas que n os chegam, um aumento substancial do abandono dos velhinhos. Numa capital que carece de abrigos e asilos, nossos anciões acabam sendo atendidos por entidades sociais e religiosas, por pessoas estranhas a família e, em último caso  nas questões emergenciais, por vizinhos caridosos.  Em casos extremos – de doenças por exemplo - para serem atendidos com dignidade pelos parentes, muitos pais e avós tem sido obrigados a entrar com ações na justiça. A que ponto chegamos nesta civilização, cada vez mais corroída pelo materialismo!
Mesmo com o Estatuto do Idoso em vigência, o cenário não muda de região para região no que se refere ao tratamento dispensado aos anciões. O egoísmo, o estresse da vida moderna e a falta de paciência penalizam as pessoas com mais idade neste país.

Via Direta
*** Como as coisas andam globalizadas, né? Até os terremotos chegam rapidamente por aqui *** Hoje é dia de feijoada tucana, para marcar o encerramento das atividades de 2007 *** A promoção é do Diretório Feminino do PSDB ***  Depois de um início tímido, o deputado Dantas (PT-Bacia Leiteira) começa a se projetar na Assembléia Legislativa *** Transformada num perigoso corredor de ambulâncias, a BR-364 está cada vez mais perigosa.

Fonte: csperanca@enter-net.com.br