Sábado, 3 de janeiro de 2009 - 07h36
Um compromisso
Abro a coluna desejando um feliz 2009 a todos e reiterando o propósito de divulgar todas as correntes políticas, todas as tendências comunitárias. Numa imprensa regional onde existe uma verdade para cada órgão de imprensa, também é preciso lembrar aos eventuais atingidos por denuncias neste espaço que o direito de resposta é uma obrigação, é gratuito e imediato, sem a necessidade de recurso judicial.
4 de Janeiro
Amanhã, 4 de janeiro os rondonienses comemoram o 27º aniversário de instalação do estado de Rondônia. Tive o privilégio de ser testemunha ocular deste fato histórico, recém-chegado na terrinha. A migração batia sucessivos recordes, as localidades surgiam da noite para o dia e o garimpo no Rio Madeira atingia seu apogeu.
Nos bastidores
E trocando saco para mala, vamos aos bastidores da política. Impressiona o apetite do governador Ivo Cassol em colocar aliados em partidos, associações e sindicatos importantes. E tem tido sucesso na empreitada. Agora, ele e Expedito tentam emplacar o deputado estadual Euclides Maciel no comando do PSDB de Rondônia.
Mais interessados
Fonte do Diretório Nacional informa que outros grupos políticos rondonienses – além dos cassolistas – estão tentando assumir o comando dos tucanos em Rondônia, em vista da sucessão presidencial, que tem o governador de São Paulo José Serra, o grande favorito. Até agora, Hamilton Casara tem sido prestigiado. Mas está sem mandato, uma presa fácil para predadores ...
A grande disputa
A grande disputa pelo Senado envolvendo os caciques Ivo Cassol e Valdir Raupp ameaça monopolizar as atenções dos círculos políticos regionais em 2009. Pelas minhas contas, Raupp vai levando vantagem sobre o governador em Porto Velho e em Rolim de Moura, sobre o adversário, mas leva pau do "inimigo" na maioria dos municípios do estado.
Fenômenos políticos
É preciso reconhecer – mesmo aqueles que gostariam de jogar sapatadas na cara deles – que trata-se de dois fenômenos políticos rondonienses. Ivo nunca perdeu eleição e foi o primeiro governador a se reeleger, e em primeiro turno. Raupp, foi o primeiro governador que conseguiu voltar a ribalta e hoje é um nome que brilha no cenário nacional.
Barbas de molho
Mas tem coisa que tem preocupado e deixado nossos dois grandes e ilustres postulantes ao Senado de barbas de molho. Tanto o barbudo queixada Valdir Raupp, como o língua solta Ivo Cassol, estão preocupados e atentos com a tendência do segundo voto. Ocorre, que dependendo das "conjuminâncias" do segundo voto para cada um deles, alguém poderá acabar caindo do poleiro.
Cabelo em pé
A queda na arrecadação nas principais capitais brasileiras indica que a crise global esta chegando aos poucos no Brasil. A Confederação Nacional de Municípios –CNM. Muitos prefeitos já estão de cabelo em pé, o que não é o caso de Roberto Sobrinho, em Porto Velho, cuja administração será irrigada por dinheiro das obras do PAC e recursos das hidrelétricas.
As grandes fontes
As grandes fontes de recursos das prefeituras são de tributos, cuja arrecadação tem caído nos últimos três meses. São eles o ICMS, o FPM e o ISS. Com essa queda, muitos alcaides tiveram dificuldades em fechar as contas descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Terão problemas pela frente com o Judiciário.
Do Cotidiano
Janeiro, o mês de Rondônia
Janeiro é um mês fundamental para a história de Rondônia. Foi em 15 de janeiro de 1873 que o imperador dom Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024, autorizando navios mercantes de todas as nações a subir o rio Madeira. Até então, havia na região um porto criado pelos militares desbravadores, mas para facilitar a atracação em Santo Antônio veio a ser criado uma nova instalação portuária – o Porto Novo. Em conseqüência, a instalação anterior, que apresentava maior segurança, apesar das dificuldades operacionais e da distância até Santo Antônio, ponto inicial da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, passou a ser o Porto Velho, nos arredores do qual se formaria a cidade.
Essa formação se deu a partir de 1907, com as obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, mas a região já havia sido alvo de inúmeras visitas técnicas. Já em meados do século XIX, crescia o interesse na construção de uma ferrovia capaz de propiciar a superação do trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380 km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará-Mirim. Na época, a localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transbordado para os navios seguindo então para a Europa e os Estados Unidos da América, foi Santo Antônio do Madeira, província de Mato Grosso, surgindo então o Porto Novo.
Mas o porto velho brilhava por sua localização. As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7 km abaixo, em local muito mais favorável. Assim, Percival Farquhar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que receberia o nome Porto Velho.
Quando a obra foi concluída, já residiam no local cerca de mil pessoas, grande parte funcionários da empresa construtora. Município do Estado do Amazonas em 1914, em 1943, juntamente com o município de Guajará-Mirim, passou a constituir o Território Federal do Guaporé, que em 1956 passou a ser denominado Rondônia.
E foi num dia 4 de janeiro, em 1982, que o então território Federal de Rondônia foi elevado à categoria de Estado. A lei 41, de 22 de dezembro de 1981, definiu o novo Estado como originado pelo antigo Território Federal do Guaporé, criado pelo Decreto-Lei nº 5.812, de 13 de setembro de 1943, assinado pelo presidente Getúlio Vargas.
Via Direta
*** Com a posse de prefeitos e vereadores, os eventos políticos começam a rarear *** Até lá o carnaval, só decola o Rei Momo *** O governador Cassol deu entrevistas aos órgãos de imprensa alinhados no final de ano *** Deitou e rolou: chutava e agarrava, batia escanteio e defendia *** Que o recém-chegado não se espante *** Aqui é assim desde os tempos de Teixeirão na imprensa...
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.comcsperanca@enter-net.com.br
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