Quinta-feira, 3 de abril de 2008 - 06h09
Projeto de reeleição
O prefeito Roberto Sobrinho (PT) desenvolve um ritmo frenético de visitações aos bairros, zona ribeirinha, localidades da BR na tentativa de resolver a parada na capital em primeiro turno. Constato, para minha surpresa, que trata-se de poucos políticos da capital, com ritmo caipira, de pegada, de caminhada, de correr trecho, como Raupp, Cassol, Melki, Amorim, etc.
Frente anti-Sobrinho
Na medida em que aumentam as suspeitas de projetos expansionistas de Sobrinho para 2010, também vai se formando uma grande aliança para solapar a ascensão do petista. Como se sabe, não é da conveniência dos cardeais e caciques regionais, que Sobrinho vença bem a batalha pelo Palácio Tancredo Neves. Ganharia fôlego de felino para as próximas jornadas.
Causa dos apenados
Na Câmara Federal, o deputado Ernandes Amorim (PTB-RO) tem se constituído num verdadeiro paladino das causas dos apenados. Como já sentiu o gostinho de uma cela, o caudilho, sabe do sofrimento de um presidiário. Pela defesa da causa, em recente visita aos presídios rondonienses foi aplaudido.
Olho vivo, Maciel
Os adversários do deputado estadual Euclides Maciel (PSDB), estão recortando tudo - o apoio declarado a Bianco pela imprensa, por exemplo - a respeito da sua infidelidade com os tucanos. Salvo por um arranjo da justiça eleitoral rondoniense (que quis evitar um vexame pior ao estado, a volta de Carlão de Oliveira), Maciel tem que ficar esperto, já que o PSL recorreu da decisão do TRE no STE onde espera conquistar a vaga.
Mania de infidelidade
Creio que em termos de infidelidade política, Maciel só perde para Expedito, o escorpião, que é um recordista estadual. Em apenas um ano Cride pulou do PSL, para a bancada de apoio do governo, onde se transformou em líder dos cassolboys, logo em seguida ingressou no PSDB, e agora apunhalou Ivo, saltando de banda para o lado de Bianco.
Melhorando a imagem
Não é novidade para ninguém que a imagem de Rondônia Brasil afora é de um grande produtor de políticos corruptos e de madeireiros saúvas. O movimento Desmatamento Zero, uma iniciativa da classe empresarial e com respaldo de alguns segmentos da classe política, tenta reverter esta imagem. É um baita desafio.
Que maravilha!
Não é uma beleza essa manifestação e solidariedade das autoridades de saúde de Rondônia (Milton Moreira nega, mas a Globo confirma), com o Rio de Janeiro, que enfrenta uma epidemia de dengue? Serão enviados médicos rondonienses para tratar dos pacientes cariocas. Enquanto isso os corredores dos Hospitais de Base e João Paulo II continuam como sardinhas em lata...
Saúde rondoniense
A principal queixa em Rondônia das administrações municipais, estaduais e federal é na área de saúde. Os postos municipais e os hospitais estaduais não dão conta da demanda e milhares de pessoas deixam de ser atendidas diariamente no estado pela falta de médicos.
Demanda enorme
A grande verdade é que as fichas distribuídas por aqui não atendem a demanda regional. Os hospitais da capital também estão apinhados de pacientes de estados vizinhos e até da Bolívia. Nada contra solidariedade com os cariocas, mas é preciso mais respeito com os enfermos rondonienses.
Do Cotidiano
Décadas de queixas
Projeto da lavra do deputado estadual Ribamar Araújo (PT-Porto Velho) criando o município de Jacy-Paraná, agregando ainda os distritos de Abunã e Mutum Paraná (todos desmembrados de Porto Velho), reacendeu o debate sobre a criação de novos municípios no estado de Rondônia. As queixas sobre os entraves sobe os processos de emancipação se prolongam há pelo menos duas décadas, com as comunidades de Extrema e Tarilândia
Numa sociedade multifacetada, como a brasileira, um caldeirão de raças, tendências e muito radicalismo, até o encaminhamento dos debates sobre questões essenciais fica prejudicado pela incapacidade dos interlocutores de chegarem a enfoques comuns de entendimento sobre regras elementares de convivência democrática. Esse quadro de antagonismo irreconciliável está agora presente na proposta de criar novos municípios, como ocorre com os distritos amazônicos da Ponta do Abunã.
Embora contem com uma população até dez vezes maior que muitos municípios brasileiros de outras regiões, esses distritos esbarram na oposição renhida da Frente Parlamentar Municipalista, capitaneada pelo deputado federal Vítor Penido (Dem-MG), que abomina a idéia de mais municípios dividindo os escassos recursos disponibilizados pela União. A seu ver, é hoje impossível a criação de mais municípios no país, pois não admite que o “bolo” seja dividido com cem ou duzentos municípios adicionais – ao todo, hoje, são cerca de 5,6 mil.
O argumento principal dos opositores do surgimento novos municípios é que vai custar muito caro aos cidadãos criar mais uma Prefeitura, uma Câmara com nove vereadores e todos os cargos de secretários e assessores que essa estrutura vai implicar, com seus respectivos altos salários. Hoje, as verbas que são repassadas aos pequenos municípios pela União fica toda comprometida com o pagamento desses salários. Há uma corrente muito forte no Congresso que defende o enxugamento dos municípios, reduzindo-os a cerca de três mil a quatro mil no máximo.
No entanto, os defensores da criação de municípios com plena justificativa, como é o caso dos distritos da Ponta do Abunã, sustentam que utilizando alguns critérios seletivos é plenamente possível criar um grupo de poucos novos municípios. Este é o caso do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, para quem há espaço para a criação de mais municípios.
De 1988 até 1996, a decisão para a criação de municípios dependia apenas de leis complementares das assembléias legislativas estaduais – e nesse período surgiram 1.540 novas unidades. A partir de 1996, a aprovação da Emenda Constitucional n° 15 sustou a “farra” dos novos municípios e retornou a Brasília a prerrogativa de disciplinar sua criação, através de lei federal até hoje sem regulamentação.
Via Direta
*** Já é consenso em alguns TREs de indeferir registros de candidatos com mais antecedentes *** A justiça eleitoral tenta moralizar a vida política *** Como se sabe, a abertura é tão grande para ser político que existem até assassinos nos parlamentos estaduais e no Congresso Nacional *** Já em execução um pacote de 100 obras simultâneas na capital na administração petista.
Fonte: Carlos Sperança
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