Sábado, 3 de novembro de 2007 - 08h26
Êxodo rural
O combate ao êxodo rural e a fixação do homem ao meio rural, tem sido o maior resultado do Programa Luz para Todos, tocado pelas Centrais Elétricas de Rondônia-Ceron no estado. Para se ter uma idéia da importância deste projeto, algumas regiões de Rondônia – como a de Ji-Paraná – já contam com quase 100 por cento de cobertura no campo.
Quadro revertido
Com o avanço da eletrificação rural nas pequenas propriedades foi possível fomentar a agroindústria. Conforme o diretor técnico da Ceron Inácio Azevedo já existe em alguns municípios uma volta as origens. “Com geladeira, parabólica e a possibilidade de industrializar o leite e as poupas de frutas os parceleiros estão voltando as suas prioridades”, assegura.
As conseqüências
Se frear o êxodo rural no estado já era um grande objetivo, reverter as conseqüências do êxodo rural para os pólos regionais se revelou na maior empreitada do atual comando da Ceron. A diáspora dos colonos para as cidades criavam demandas sociais graves, desde energia, água, saneamento, moradia e em alguns municípios. Machadinho, Buritis e Campo Novo são municípios onde enorme contingente de colonos voltou para o campo.
Cassol presidente
As informações procedentes de Brasília dando conta que o Diretório Nacional do PTB já prepara a recepção para a filiação do governador Ivo Cassol ser candidato a presidente já em 2010 foram repercutidas pela base aliada. O deputado estadual Miguel Sena acredita que o projeto tem o apoio da população rondoniense.
A base aliada
Também os partidos da base aliada se pronunciaram e se engajaram no projeto do governador rondoniense. O presidente regional do Partido Verde Antenor Kloch acredita que Ivo já tem experiência política e administrativa para chegar ao Palácio do Planalto. “A mobilização já está começando e estamos sentindo respaldo junto aos rondonienses”, afirma.
Jogo de interesse
Para a própria oposição existe um jogo de conveniência que Cassol se entusiasme e assuma logo suas pretensões presidenciais. Ocorre que o projeto inicial de Ivo era disputar uma das duas vagas ao Senado em 2010. Sem ele no páreo, as coisas ficam melhores para Valdir Raupp e Fátima Cleide que disputam a reeleição e Bianco e Moreira Mendes, outros prováveis pretendentes ao cargo.
Encontro regional
Com o propósito de discutir as alianças da legenda para as eleições do ano que vem, o PSL se reúne sábado em Porto Velho. A presidente regional Silvana Davis, que não aceita infidelidade partidária, já está encaminhando o processo pedindo a vaga do deputado Euclides Maciel de volta a sua legenda.
Os impedimentos
Se não houver impedimentos – ele já tem condenações - o ex-presidente da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira deverá assumir a vaga. Caso seja descartado pelos processos em andamento, o grande beneficiado pode ser Arimar de Sá, já que outros suplentes como Romeu Reolon e Tião Serraia pularam do PSL e são considerados igualmente infiéis.
Eleições municipais
A um ano das eleições municipais, vamos para um rápido panorama em alguns municípios do interior do estado. O que se vê nos pólos regionais mais importantes é a vantagem dos prefeitos que concorrem a reeleição, como são os casos de José Bianco (Ji-Paraná) e Confúcio Moura (Ariquemes).
Prefeitos fustigados
Já, em outros municípios, como Guajará Mirim, Ouro Preto do Oeste e Jaru onde os prefeitos Dedé de Melo, Brás Rezende e Ulysses Borges são fustigados pela oposição, a tendência é de mudança. Também temos surpresas, como o caso do prefeito de Cacaulândia Adelino Follador que mudou de domicílio eleitoral para disputar a prefeitura de Ariquemes, sem medo de enfrentar os clãs Moura e Amorim. Um destemido.
Do Cotidiano
O Brasil dos velhinhos
Em 2050, um em cada quatro brasileiros será idoso – duas vezes e meia a proporção atual. Estado com uma das maiores expectativas de vida do Brasil, o Rio Grande do Sul se antecipou à tendência e reúne os municípios mais envelhecidos do país. A gaúcha Colinas é a cidade brasileira a maior proporção de velhos no país e pode ser utilizada como um laboratório dos problemas que todos os brasileiros sobreviventes ao caos do trânsito e da violência terão que enfrentar em breve. Ali é o Brasil, amanhã: nessa cidade colocada num vale cercado de montes, a 125 quilômetros da capital, Colinas tem uma população de terceira idade mais numerosa que a de crianças. Com mais de um em cada cinco moradores acima dos 60 anos, dobro da média nacional, a comunidade de 2,4 mil habitantes sofre com problemas de saúde, educação e trabalho que em breve alcançarão os demais municípios. Colinas fecha escolas, os jovens vão embora e disparam os gastos com cardiologistas e pneumologistas.
O Brasil, mais especialmente a nossa amada Rondônia poderia aprender com Colinas (RS) fórmulas corretas para antecipar os problemas de um país mais velho. Embora um estado jovem, ano a ano as taxas de idosos vai aumentando neste estado que nas últimas décadas tem exportado seus jovens para outros estados e outros países.
Nosso Estado de Rondônia ainda engatinha na assistência social as pessoas idosas e em Porto Velho temos constatado pelas queixas que n os chegam, um aumento substancial do abandono dos velhinhos. Numa capital que carece de abrigos e asilos, nossos anciões acabam sendo atendidos por entidades sociais e religiosas, por pessoas estranhas a família e, em último caso nas questões emergenciais, por vizinhos caridosos. Em casos extremos – de doenças por exemplo - para serem atendidos com dignidade pelos parentes, muitos pais e avós tem sido obrigados a entrar com ações na justiça.
Mesmo com o Estatuto do Idoso em vigência, o cenário não muda de região para região no que se refere ao tratamento dispensado aos anciões. O egoísmo, o estresse da vida moderna e a falta de paciência penalizam as pessoas com mais idade neste país. O tema deveria servir de reflexões para as autoridades brasileiras que tem pensado mais nos seus próprios umbigos, esquecendo que um dia também poderão passar pelo mesmo drama do abandono.
Via Direta
*** Em Jaru, Salomão Peixoto é apontado como provável candidato a prefeito pelo Partido Verde *** Vai enfrentar o clã político do deputado José Amauri e o atual prefeito que vai para a reeleição *** Desde o assassinato do vereador Gasparotto que Ouro Preto vive um clima de terror *** Na verdade, a pistolagem vem de longe na Bacia Leiteira, já que o caso do jornalista José Carlos continua insolúvel.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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