Sábado, 4 de abril de 2009 - 07h02
Achaque e extorsão
É preciso dar nomes aos bois e os líderes das entidades representativas da imprensa rondoniense, caso não sejam uns cagões (termo usado por Cassol para designar sindicalistas medrosos) deveriam se pronunciar a respeito das denuncias veiculadas em nota oficial da ALE-RO, dando conta que parte da imprensa está praticando achaque e extorsão.
Casos de Polícia
Alguns políticos cada vez mais falam em extorsão por parte de um naco da imprensa regional, mas não revelando nomes não tem como se apurar nada. Talvez evitem levar o caso na justiça para que os temas das extorsões não venham a público, mas se nada devem, também nada devem temer a respeito. Achaque e extorsão são casos de polícia.
A mobilização
O distrito de Rio Pardo, que pertence a Porto Velho, nasceu dentro de reserva nacional, formando uma próspera comunidade, na divisa de Buritis. Agora, com ameaça de expulsão, seus moradores se mobilizam para reverter à situação. Em pleno parque nacional já existem mais de 40 mil cabeças de gado.
Cassol genérico
Imitar políticos mais consagrados, virou mania. Se em Vilhena o prefeito Zé Rover foi taxado de Melki Donadon genérico, imagine o que se pode dizer do prefeito Alex Testoni, de Ouro Preto do Oeste? Arruma várias confusões por semana, está brigado com professores e funcionários públicos, usa boné, e quando deputado, era da bancada cassolboy...
Não descarta nada...
O ex-governador José Bianco (DEM), atual prefeito de Ji-Paraná, compareceu ao programa Hora do Povo, na rádio Rondônia, na última quinta-feira. Indagado sobre seus projetos políticos pelo apresentador Mauricio Calixto, Bianco não descartou nada. Dependendo da convocação, tanto pode ser candidato ao Senado, como ao governo. Nada está descartado.
Apoio à Cahula
O presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos (PSDC-Machadinho do Oeste), em entrevista a imprensa, pela primeira vez descartou a disputa pelo Palácio Presidente Vargas, como estava cogitado. Ele deve anunciar nos próximos dias, oficialmente, seu apoio à postulação do vice-governador João Cahula, cujo nome começa encorpar, sob a inspiração do governador Ivo Cassol.
Falta Expedito
Para a unificação da base aliada do governador Ivo Cassol, em torno do nome do vice-governador João Cahula na disputa do Palácio Presidente Vargas no ano que vem, só falta agora o senador Expedito Júnior engrossar as fileiras. Como se sabe, Expedito não esconde seu sonho de galgar a cadeira de Ivo Cassol, mas ele não conta com o apoio do mandarim para esta empreitada.
Modelo sustentável
O presidente Luis Inácio Lula da Silva anuncia sua disposição de tornar a rodovia 319 num modelo sustentável para a região amazônica. No seu entorno foram criados seis parques nacionais de proteção ao meio ambiente, visando à preservação da estrada que Liga Porto Velho à Manaus, numa extensão de 880 quilômetros.
Tem peito
O deputado estadual Miguel Sena (PV-Guajará Mirim), único parlamentar estadual a renunciar o auxílio-moradia na Assembléia Legislativa, desafia procuradores, desembargadores e demais autoridades a fazer o mesmo. No estilo do governador Cassol, Miguel enfrenta de peito aberto conselheiros, desembargadores e procuradores na tentativa de reduzir os gastos no orçamento estadual.
Do Cotidiano
A falta de engenheiros
No interior de Rondônia existe uma permanente busca de engenheiros, das mais diversas áreas. Estima-se que no Brasil já faltem 65 mil engenheiros. As salas de aula se ressentem com a falta de aproximadamente 300 mil professores. Milhares de profissionais desprestigiados em funções tão importantes quanto os vários ramos da Engenharia e a nobre missa de lecionar estão migrando para outras profissões, inclusive na área de comércio e prestação de serviços com alimentos e informática, enquanto que muitos talentos brasileiros estão se transferindo para o exterior como se fossem craques do futebol cujos passes são vendidos lá fora.
Enquanto isso, os cientistas brasileiros vão acumulando conquistas, avançando em pesquisas e abiscoitando prêmios. Três pesquisadores brasileiros, por exemplo, estiveram entre os ganhadores da última edição do Prêmio Twas, concedido pela Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (Twas): Lucia Mendonça Previato, Paulo Artaxo e Sergio Danilo Junho Pena. Cada um recebeu um cheque no valor de US$ 10 mil e foi convidado a fazer uma apresentação de seu trabalho na cerimônia do jubileu de prata da entidade, realizada na Cidade do México, em novembro.
Lucia Mendonça Previato, professora do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi nomeada na categoria biologia, por sua contribuição ao conhecimento dos componentes moleculares responsáveis pela comunicação entre células hospedeiras e o Trypanosoma cruzi, parasita causador da doença de Chagas, que afeta quase 20 milhões de pessoas nas Américas Central e do Sul.
Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, ganhou na categoria Ciências da Terra pelo trabalho no estudo do impacto dos aerossóis, partículas determinantes para entender os impactos das mudanças climáticas no planeta. Artaxo ajudou a conduzir as primeiras análises de como os aerossóis contribuem para manter a bioquímica dos ecossistemas amazônicos ao afetar a condensação de nuvens e, conseqüentemente, a precipitação e o clima.
Sergio Danilo Pena, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais, foi o vencedor na categoria Ciências Médicas. O geneticista desenvolve pesquisas importantes sobre diversidade genômica humana, formação e estrutura da população brasileira. É fundador do Núcleo de Genética Médica de Minas Gerais, primeiro na América Latina a oferecer clinicamente serviços de diagnóstico pelo estudo do DNA, especialmente de determinação de paternidade.
Via Direta
*** Que o consumidor se prepare para a Semana Santa *** O preço do peixe virá salgado, devido à falta de estoque na Colônia dos Pescadores de Porto Velho *** A Polícia Federal intensifica o combate ao narcotráfico em todos os modais, rodoviário, aéreo e fluvial em Rondônia *** Estamos no epicentro dos cartéis bolivianos, mexicanos e colombianos, que dominam o mercado brasileiro.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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