Terça-feira, 4 de setembro de 2007 - 06h31
Eleições municipais
Pesquisa recente revela que 25 por cento dos deputados federais pretendem disputar as eleições municipais no ano que vem. Só em Rondônia cogita-se duas postulações: Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV). São 133 deputados ao todo, ou seja, um em cada quatro pretende alçar uma prefeitura.
Confiança do eleitorado
De acordo com o estudo veiculado pela grande imprensa a atitude não tem aprovação da opinião pública. A maioria dos entrevistados rejeita a iniciativa porque vê o carreirismo político como um desrespeito a confiança depositada no parlamentar eleito. Também opinam que a política tem se revelado um balcão de negócios no Brasil.
Propostas petistas
O PT acabou no final de semana seu III Congresso Nacional com propostas e declarações polêmicas e Lula garantindo que não existe um partido mais ético do que o seu. Será? No PSOL não tem maracutaia, só para lembrar um, mas ainda tem PSTU, etc. E a legenda propõe a extinção do Senado para formalizar um Congresso único de deputados federais.
Modelo peruano
Se a iniciativa de adaptar o congresso brasileiro aos moldes peruanos tem objetivo de estancar a corrupção, que os petistas (símbolos na atualidade dos mensalões) podem buscar outra alternativa. A classe política peruana é igual ou mais corrupta do que a brasileira e a coisa por lá de nada adiantou. No mais, a corrupção na Câmara Federal tem sido proporcional a que ocorre no Senado.
Hugo Motta
Amigos e parentes choram o falecimento do conselheiro Jonathas Hugo Parra Motta. Hugo, como é conhecido no estado, mantinha um enorme lastro de amizades. Conheci o conselheiro ainda nos idos de 80, na formação da Assembléia Legislativa. Um bom cara, um bom amigo e deixa, como deixou Amizael, Chiquilito e tantos outros rondonienses que já foram, muitas saudades.
Migração interna
O censo demográfico de 2007 aponta o esvaziamento populacional de algumas regiões e a criação de novas fronteiras agrícolas no estado. Os Distritos de Porto Velho, Abunã, Vista Alegre, Jacy-Paraná, União Bandeirantes, Extrema e Nova Califórnia foram impulsionados pelo ciclo madeireiro e pela agropecuária.
Pipocando na selva
Mas outras localidades pipocaram na selva rondoniense nos últimos anos, como são os casos de Jacinópolis e Nova Dimensão na região de Nova Mamoré, Rio Pardo em Buritis, São Domingos em Costa Marques, entre tantos. As regiões de Ji-Paraná e Zona da mata foram as que mais exportaram migrantes para outras localidades rondonienses.
Bicadas no ninho
O ex-deputado federal Hamilton Casara estaria revertendo entendimentos junto ao Diretório Nacional, sobre um novo comando ao PSDB no estado de Rondônia. Casara é alvo de uma trama tecida e urdida pelos governistas, já que os deputados estaduais envolvidos no “acordo” são todos da base cassolista, como Tiziu, de Ariquemes.
Jogo de estratégia
Lembro que o governador Ivo Cassol foi expulso do PSDB durante aquelas arapucas armadas pela classe política rondoniense contra ele nos idos do impeachment. Ficaria feio aceitá-lo de volta e uma admissão completa do equívoco sobre a expulsão. Mas a base cassolista, pelo visto, pode ser bem aceita no ninho tucano. O PSDB será mais uma legenda sob domínio feudal?
Nós, os aldeões!
Com a oposição ainda enfraquecida e desunida no estado, o governador Cassol reina soberano. Manda no Executivo, no Legislativo e dá pistas – ao conceder entrevista coletivas como se fosse arrendatário – até em alguns tribunais regionais do estado. Não bastasse, é mandatário absoluto de uma penca de partidos. Nem os senhores feudais na Idade Média tinham tanto poder concentrado nas mãos.
Do Cotidiano
Desastre das plantas invasoras
O descontrole e a cumplicidade de setores oficiais com interesses particulares estão apresentando uma terrível perspectiva à natureza no Sul do país: a invasão de plantas exóticas e geneticamente modificadas representa um grande risco ao ecossistema.
Só na região serrana do Rio Grande do Sul, 148 plantas ameaçam o meio ambiente, prejudicando o crescimento da vegetação nativa de áreas protegidas, segundo um estudo feito pelo Ibama, As plantas exóticas são provenientes de outros países ou continentes e são prejudiciais a áreas de preservação ambiental. As invasoras dificultam o crescimento das espécies naturais. Além de competir por nutrientes e por água do solo, causam sombras, soltam substâncias tóxicas na terra, aumentam o impacto dos incêndios criminosos, dificultam o fluxo da água nos córregos, bloqueiam a penetração da luz nos rios ou aumentam a erosão nos campos.
Enquanto as invasoras se multiplicam, nas áreas protegidas existem muitas espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção. A questão central é como tais plantas vieram se introduzir num meio que não é o seu. Evidentemente, alguém as trouxe. Elas podem ser introduzidas por institutos de pesquisa e extensão agropecuária, agricultores, colecionadores de plantas, governos, que muitas vezes não têm recursos para pesquisa e vigilância, e mesmo pelo consumidor. É muito comum os turistas levarem para suas regiões de origem plantas que apresentam belas flores e folhagens, sem imaginar o que sua introdução apresentará em seu ecossistema.
O ataque das exóticas no Sul não é um fenômeno exclusivo da região, pois o país inteiro está sob o risco de ser invadido por alienígenas potencialmente perigosos, mesmo que disfarçados sob uma atraente e colorida roupagem vegetal. Mas os estudos atualmente feitos na região apontam algumas lições para o restante do país, especialmente em áreas nas quais a preservação do ambiente natural é fundamental para o destino da nação.
A primeira lição ensinada pelas pesquisas na Serra Gaúcha é que algumas espécies invasoras encontradas na região são tropicais, e não deveriam estar se propagando com tanta facilidade no Sul, onde o usual é o clima um pouco mais frio.
Via Direta
*** Esta aberta a corrida pela vaga do conselheiro Jonathas Hugo Para Motta sepultado no final de semana *** Quem será o ungido do governador Ivo Cassol para o cargo? *** Como Porto Velho é terra sem lei, tivemos cena de linchamento no final de semana *** As pendengas estão se resolvendo na capital no pó ou na bala! *** Por falar em pó Brasiléia, no Acre, fronteira com o Peru, virou outro ponto de exportação de cocaína via BR-364...
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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