Sexta-feira, 4 de setembro de 2009 - 05h47
Adesões tucanas
Nos bastidores circula a informação de que o ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça estaria deixando o PMDB e ingressando nas fileiras do PSDB. Como se sabe, a nominata tucana para a disputa das 24 cadeiras da Assembléia Legislativa é bem mais palatável que a do PMDB, que terá estrelas como Sueli Aragão (Cacoal), Melki Donadon (Vilhena), Batista da Muleta (Jaru) e Edílson (Ji-Paraná)
Fichas sujas
Pelo que se vê, o PSDB esta com vergonha de anunciar a filiação de políticos com a ficha suja. Vejam o caso do senador cassado Expedito Júnior, pela compra de votos, eventual candidato ao governo da passarada: até agora o Diretório Regional não se pronunciou sobre o ingresso do senador que tinha dado golpe na tesouraria do partido, segundo denuncia dos seus próprios dirigentes.
Grito da Terra
Realizado pela Comissão Episcocal para o Serviço da Comunidade e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, o 15º Grito dos Excluídos acontecerá no dia 7 de setembro e vai contar ainda com o apoio dos movimentos sociais, pastorais e populares, sob a batuta do arcebispo Dom Moacir Grecchi.
Nominata do PSB
A ex-prefeita de Pimenta Bueno Inês Zanol esta encarregada pelo comando estadual do PSB de montar as nominatas do partido para a disputa eleitoral do ano que vem. Ela, que vem percorrendo o estado, na articulação partidária, vê a legenda com boas possibilidades de crescimento e aposta em nomes como Vera Paixão (Vilhena), o alcaide Silas de Nova Brasilância, o vereador Valdecir Orlandini (Jaru) e Alan Queiros (Porto Velho) para reforçar o listão.
Buscando alianças
Por falar em PSB, o deputado Jesualdo Pires (Ji-Paraná) anunciou a disposição do partido em fechar alianças para as eleições do ano que vem. Para a Câmara federal, o partido que elegeu Mauro Nazif (atual presidente regional), estuda convites de outras legendas. O Diretório Regional deve optar por não lançar candidato ao governo estadual em 2010 para facilitar a composições partidárias
Jogando com estratégia
Para se livrar de um adversário incomodo na peleia ao Senado no ano que vem o senador Valdir Raupp (PMDB) continua estimulando a candidatura de Expedito Júnior ao governo do estado, para tirá-lo do caminho. Em Brasília, colabora com Sarney e Renam para manter Júnior no poleiro. Em Rondônia ele faz “pesquisas” que resultam favoráveis ao escorpião da Zona da Mata.
Quem é quem?
Ji-Paraná vai ter uma eleição quente a Assembléia Legislativa no ano que vem. Conta com dois deputados estaduais bem votados, mas ambos já contam com grandes predadores a espreita, como Edvaldo Soares (PMDB) e Leudo Buriti (?), entre nomes de vereadores com asas crescidas e outros de relevância regional. Vai ser uma peleja bonita na capital da BR.
Baita encenação?
No meio do funcionalismo já existe a clara suspeita que os políticos queiram fazer apenas média com a mobilização em torno da votação da chamada PEC da Transposição. A proposta nem foi votada ainda e o governador Ivo Cassol já jogava - desde ontem - a culpa no PT e PMDB, na hipótese do projeto não seja aprovado no próximo dia 16 no Congresso.
Neumar topa
Dando um tempo na disputa de cargos eletivos, o dirigente petista José Neumar, que esta a frente do SIVAM, garante que não pendurou as chuteiras na política. “Se o Diretório Regional decidir que entre na disputa de uma vaga à Câmara Federal, aceitarei a convocação”, disse. Neumar foi um dos fundadores do PT em Rondônia.
Do Cotidiano
Apelo à violência
Em países europeus, como França e Itália, a traição à Pátria era punida com o linchamento. No Brasil, basta um moleque roubar uma galinha e a multidão se junta para “justificar” o ladrão. Linchar ladrões pés-rapados é uma das características do linchamento à brasileira, o que torna o País um dos campeões mundiais na “modalidade”.
O termo “linchar” se origina de Charles Lynch, um juiz que atuava no oeste dos EUA, no século 18. Como as cidades que estavam nascendo ali não tinham lei, Lynch mandava recobrir o corpo do criminoso de piche e colocar penas de galinha nele, obrigando-o a desfilar pelo povoado, para todos saberem que ele deveria ser evitado.
Via de regra o linchamento é uma forma de punição coletiva contra alguém que desenvolveu uma forma de comportamento antissocial, segundo o jurista José de Souza Martins, professor de sociologia da Faculdade de Filosofia da USP, que prepara um livro sobre o assunto. Como a população tem a sensação de que a Justiça é falha, até porque não pune os linchadores, isso garante o apelo fácil à violência coletiva.
“Em geral, é linchado o pobre, mas há várias exceções”, diz o pesquisador. “Há uma pequena porcentagem superior de negros em relação a brancos. Se um branco e um negro, separadamente, cometem o mesmo crime, a probabilidade de o negro ser linchado é maior”.
Punir corpo e alma – De acordo com os dados já reunidos pelo pesquisador, um ladrão de galinha vai sair muito machucado e pode acontecer de ele morrer, mas o risco de ser queimado é mínimo. “Com o estuprador é o contrário. Há também uma escala de durabilidade do ódio. Se um ladrão sobreviver durante 10 minutos de ataque, está salvo. Tem havido muitas tentativas de linchamento em acidentes de trânsito. Mas normalmente a polícia chega logo e evita o ataque”.
São raros os casos em que mulheres são linchadas, mas há muitas mulheres linchadoras. “De modo geral, os linchamentos são urbanos”, diz Martins. “Ocorrem em bairros de periferia. Porém, há linchamentos no interior do País, onde quem atua é a classe média. O caso mais emblemático é o de Matupá, no Mato Grosso. O linchamento foi filmado e passado pela televisão, no noticiário. Três sujeitos assaltaram o banco, a população conseguiu linchá-los e queimá-los vivos. Isso foi à classe média. E quando a classe média lincha, a crueldade tende a ser maior, porque ela tem prazer no sofrimento da vítima. O pobre é igualmente radical, porém é mais ritual na execução do linchamento”.
Via Direta
*** O PMN prepara um grande encontro estadual para Ji-Paraná, na região central do estado *** Em pauta, a política de alianças para as eleições do ano que vem *** O ex-prefeito Hélio Dias de Castanheiras entra na disputa por uma vaga a Assembléia Legislativa pelo PSB *** Os vereadores verdinhos da capital são considerados ovelhas desgarradas do cassolismo *** Viraram a casaca e aderiram ao prefeito Roberto Sobrinho.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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