Terça-feira, 4 de dezembro de 2007 - 06h10
Reforçando as paliçadas
O prefeito Roberto Sobrinho (PT) continua reforçando as paliçadas em áreas estratégicas onde o inimigo – leia-se as forças cassolistas – estão melhor postadas. No Baixo Madeira, onde o governador Ivo Cassol concluiu a “Estrada da Integração” ligando São Carlos a Porto Velho, ele destinou o Barco da Produção e duas “ambulanchas” para atendimento dos ribeirinhos.
Reduto garçonístico
Outro reduto de adversários – falo de Garçon - atacado pela municipalidade, foi o segmento dos taxistas. Eles votaram em massa em Lindomar Garçon no pleito passado a deputado federal. Depois de quebrar as canelas da “máfia das placas” de taxi, Sobrinho acabou nos braços da galera. E para terminar uma boa semana, Sobrinho concluiu as obras de macro-drenagem na Estrada que dá acesso ao Bairro Nacional.
Chuteiras penduradas
Mesmo acompanhando atentamente os desdobramentos da política rondoniense, os ex-governadores Ângelo Angelim (morando em Vilhena), Jerônimo Santana (fixou residência em Brasília) e Oswaldo Piana ( morando no Rio de Janeiro) não demonstram vontade de voltar ao batente. Já penduraram as chuteiras.
Pau na bancada
Único dos ex-governadores a dar seus pitacos na política local, Jerônimo Santana, o Bengala, adora publicar artigos descendo a lenha na bancada federal de Rondônia em Brasília. Neste ano, abriu polêmica ao afirmar que a construção da Ferrovia Cuiabá-Porto Velho é mais importante para Rondônia do que a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.
Fazendo história
Por falar em governadores, quem acabará fazendo história é o atual, Ivo Cassol, se conseguir levar a cabo o sonhado centro administrativo, formando o Centro Cívico de Rondônia, com o novo prédio da Assembléia Legislativa e Tribunal de Justiça, na região da Esplanada das Secretarias. Angelim chegou a anunciar um projeto, Bengala – um exagerado – pensava até numa nova capital. Bianco chegou a pensar na coisa, queria também se “imortalizar”
Cadê a maquete?
Por falar no centro administrativo, Ivo está matando os rondonienses de curiosidade, de Jacinópolis, na franja do Vale do Guaporé aos topos da serra do Touro, em Colorado do Oeste. Até agora não mostrou a maquete do conjunto dos prédios. Fala-se que isso só deverá ocorrer nas festividades dos 26 anos de implantação do estado, em 4 de janeiro.
Siglas de aluguel
O Brasil já conta com 28 agremiações partidárias e somente 19 possuem representação no Congresso Nacional. A proliferação dos partidos é estimulada em função do gordo fundo partidário criado pela legislação eleitoral, e, também para balcão de negócios para candidaturas. Essa situação tem sido freqüente em Rondônia e algumas legendas nanicas chegaram a surpreender nas últimas eleições.
Ordem no galinheiro
A propósito da proliferação partidária, o cientista político Davi Fleischer da Universidade Federal de Brasília defende a liberdade para a criação de novas siglas, mas ao mesmo tempo sustenta a necessidade de limites. “Tem que ter alguma penalidade para o partido que se organiza e elege poucos ou ninguém”, afirma.
Prêmio Sinjor
Bem prestigiado e melhor estruturado, o Prêmio Sinjor mais uma vez fez sucesso no meio jornalístico coroando os trabalhos da atual diretoria. Homenageado por seus longos anos de estrada, o jornalista Nelson Townes de Castro – um dos vencedores do prêmio - ficou emocionado, assim como Juliene Bandeira, que foi deste Diário. O evento também serviu como confraternização da categoria.
Enorme demanda
Sem recursos para atender a enorme demanda de saúde no interior, os prefeitos optaram por despachar seus pacientes para Porto Velho transformando a rodovia 364 num perigoso corredor de ambulâncias. Os últimos acidentes tem demonstrado que a prática adotada 0 extremamente perigosa.
Do Cotidiano
A contagem polêmica
Com 311.791 habitantes, o município de Porto Velho, que festejou terça-feira, dia 2 de outubro, seus 93 anos de emancipação, conforme os dados preliminares do Censo 2007 do IBGE, é o maior de Rondônia e o terceiro da Amazônia, perdendo somente para Manaus e Belém. Já, Pimenteiras, na fronteira com a Bolívia, no extremo sul do estado, é o menor município rondoniense com apenas 2.341 habitantes. Vilhena foi o que mais cresceu, ultrapassando Jaru, ficando agora na 5ª colocação do ranking das maiores cidades rondonienses.
Embora haja uma enorme gritaria dos prefeitos com relação aos números preliminares do censo e o eleitorado de municípios como Porto Velho – 240 mil eleitores – sinalize para uma população de pelo menos 360 mil, valores bem maiores do que os auscultados pelo IBGE, sabe-se que o Estado de Rondônia foi objeto de deslocamentos migratórios internos e externos nos últimos anos.
Alguns municípios, toma-se como exemplo Ouro Preto do Oeste, perderam habitantes para novas frentes de colonização em Rondônia, Mato Grosso, Acre e Sul do Amazonas e, também, exportou mão de obra operária para os Estados Unidos, Portugal e Espanha. Atualmente milhares de pedreiros empregadas domésticas, eletricistas e azulejistas da região central estão trabalhando em grandes empreiteiras americanas, espanholas e portuguesas.
O mesmo problema ocorrido na Bacia Leiteira de Jaru e Ouro Preto também foi detectado em Ji-Paraná, cujas perdas demográficas tem a ver com o avanço da exploração da madeira e da pecuária nas regiões da Ponta do Abunã, Buritis e Nova Mamoré, onde pipocaram várias localidades em plena selva nos últimos dois anos.
A rigor, poucos municípios conseguiram números positivos. A própria Buritis, campeã nacional de crescimento na última década, também acabou cedendo migrantes para a Ponta do Abunã e Vale do Guaporé. Mesmo assim teve força para ultrapassar Pimenta Bueno conquistando a décima colocação entre os 52 municípios do estado.
Os números definitivos do Censo 2007 divulgados provocaram pedidos de revisão porque muitos municípios se sentem prejudicados com a contagem para efeito de repasses do Fundo de Participação dos Municípios –FPM.
Via Direta
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