Quinta-feira, 5 de março de 2009 - 06h03
A paternidade
Em Rondônia, petistas e cassolistas travam batalhas pela paternidade de algumas obras. No Plano Nacional, o bicho esta pegando também: a ministra Dilma Roussef, presidencial do PT anunciou um ambicioso programa de habitação – quase 1 milhão de casas – mas quer a paternidade, ou seja, ganhar dividendos políticos. Os governadores estão chiando.
Projeto criticado
O governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves criticou a conduta de Dilma, já que entende que as obras dos conjuntos habitacionais devem ficar – como sempre foi – nas mãos das companhias estaduais de habitação, como disse a agência estada. Como se vê, a sucessão presidencial já está em pauta causando entreveros. Aécio é um dos presidenciáveis do PSDB.
Audiências públicas
Reaberta na terça-feira, a Assembléia Legislativa já está marcando uma série de audiências publicas ao longo do mês de março. Entre as programadas, estão encontros para debater a violência contra a mulher e, uma outra para discutir o impacto das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, já em construção em Rondônia, por inicatica de Néri Firigolo (PT-Cacoal).
Acompanhamento
Por falar em Assembléia Legislativa, o ex-deputado federal Nilton Capixaba, atual subchefe da Casa Civil tem acompanhado atentamente os projetos do Poder Executivo no parlamento estadual. Durante toda semana fez visitações aos deputados, num trabalho de articulação política do Palácio Presidente Vargas.
Plano de Defesa
O Plano de Defesa Estratégica do governo brasileiro, em discussão, já causa criticas do Exército. Três generais, as vésperas de se aposentar mostraram toda insatisfação daquela força com a Estratégia Nacional de Defesa. Todos se queixam da politização em curso e também do projeto de centralização de compra de armamentos.
A politização
O que esperar de um plano de defesa, onde a compra de armamentos é permeável a casos de corrupção? E mais ainda: o governo do presidente Lula está colocando um plano em andamento sem sequer ouvir as forças armadas, o que é uma temeridade. É preciso reavaliar o assunto e discutir mais abertamente esses projetos que estão sendo aplicados goela abaixo.
Nossa fronteira
Alerto a bancada federal de Rondônia sobre a necessidade de acompanhar com atenção o Plano de Segurança. Nos últimos projetos desenvolvidos, Rondônia, embora com uma fronteira de quase 1000 quilômetros com a Bolívia – e quase toda desguarnecida - não foi lembrada pelas autoridades federais. É o fim da picada.
Novas caras
Apupado pelas chuvas, que esburacaram a capital, o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) concederá coletiva hoje para apresentar as novas caras para sua equipe de trabalho. Foi uma mini-reforma política e administrativa, destinada ao acomodamento de forças que lhe deram sustentação em coalizão no pleito passado.
TV e Rádio
Para tratar da instalação de canais de rádio e TV na Assembléia Legislativa, os deputados Neodi Carlos, presidente do Poder Legislativo, e Jesualdo Pires (1ºsecretário) desembarcaram ontem em Brasília. No decorrer de 2009 o projeto de radiodifusão será implementado, conforme informou ontem o assessor de imprensa da casa de leis, jornalista Marcelo Freire.
Do Cotidiano
A cultura 3R
O que você pensaria de alguém que tem o dever de proteger a natureza e joga no lixo dinheiro correspondente a 17 vezes todo o orçamento destinado ao Ministério do Meio Ambiente? Certamente não seria um pensamento elogioso. Mas o Brasil joga 5,8 bilhões de reais por ano no lixo, segundo o economista Sabetai Calderon, presidente do Instituto Brasil Ambiental, autor do livro “Os Bilhões Perdidos no Lixo”, que defende a apresentação anual, pelas empresas, de uma Declaração de Responsabilidade Ambiental, a fim de subsidiar as ações governamentais quanto a desmatamentos e impactos ao meio ambiente. Para ele, mais barato, racional e eficaz seria incluir, na própria Declaração Anual de Ajuste para o Imposto Renda, campo/formulário para tal fim.
Para o engenheiro químico e administrador Gerhard Erich Boehme, consultor da Boehme Brasil Consulting, este é o resultado de uma incipiente política de educação ambiental, que faz com que grande parte da população trate com descaso a cultura dos 3R: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas medidas geram não apenas vantagens para a economia, mas grandes ganhos na qualidade ambiental, que têm reflexos em toda a sociedade.
Cada tonelada de papel reciclado representa 3 m³ de espaço disponível nos aterros sanitários. A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W durante quatro horas. Com a reciclagem de uma lata de alumínio economiza-se o suficiente para manter ligado um aparelho de televisão durante 3 horas. Uma tonelada de papel reciclado significa economia de três eucaliptos e 32 pinus, árvores usadas na produção de celulose.
Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2 mil litros de água, ao passo que no processo tradicional esse volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada. O Brasil só recicla cerca de 30% de seu consumo de papel. O vidro é 100% reciclável e o Brasil só recicla cerca de 14,2% do vidro que produz e consome.
Ajuda muito produzir menos lixo. Hoje, o Brasil produz 88 milhões de toneladas de lixo por ano, cerca de 440 quilos por habitante. É impossível reduzir a zero a geração de resíduos. Mas muito do que jogamos fora deveria ser mais bem reaproveitado. Potes e vasilhames de vidro e caixas de papelão podem ser úteis em casa ou nas indústrias de reciclagem. Reciclar o que não pode ser reduzido nem reutilizado é sinônimo de economia de matérias-primas. Vidro, papel, plástico e metal representam, em média, 50% do lixo que vai para os aterros.
Via Direta
*** Este inicio de março já mostra uma boa reação nas vendas do comércio em Porto Velho *** O giro do dinheiro oriundo das empresas quer erguem as hidrelétricas influencia o aumento de consumo *** A bancada do PC do B tem trabalhado com coerência na Câmara de Vereadores da capital *** É tanta chuva em Porto Velho que já tem bairros transformados em verdadeiros igapós.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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