Quarta-feira, 5 de novembro de 2008 - 06h37
Olho na aliança
Na esfera federal começaram os entendimentos do PPS para se aliar ao PSDB de José Serra e Aécio Neves para as eleições presidenciais de 2010. O PPS de Rondônia tem no comando o cassolista Moreira Mendes, vai daí, que o candidato tucano – seja Serra ou Aécio – também poderá ganhar o respaldo de outras siglas de sustentação ao Palácio Presidente Vargas no estado.
A competitividade
Constato, até com tristeza, porque os reflexos já estão sendo sentidos na aldeia, que o comércio de Porto Velho não estava preparado para competir com lojas do porte da Renner, C & A, ou atacadões como a Makro. Preço, eficiência, bom atendimento e profissionalismo, eram qualidades que o consumidor local não estava acostumado a receber. Tudo isso era raro por aqui.
Casa em casa
O atendimento das lojas e mercadões, que chegaram a capital rondoniense com os mesmos preços praticados no sul do país, com artigos de qualidade, com seus funcionários percorrendo de casa em casa, já preparando os cartões de compras, está fazendo a diferença. Nossos empresários e comerciantes vão ter que investir mais em treinamento, bom atendimento e profissionalismo doravante para competir.
Asas crescidas
Enquanto o presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos (PSDC-Machadinho do Oeste) não demonstra o mínimo apetite político para disputar cargos maiores em 2010, os deputados estaduais Alex Textoni (PTN) e Tiziu Jidalias (PMDB) se mostram com asas crescidas e confidenciam aos amigos podem entrar na peleja por uma vaga ao Senado.
Talento político
O governador Ivo Cassol sempre demonstrou um aprimorado faro político, tanto é verdade que chegou a ganhar a eleição na capital com um pé nas costas em 2006, em primeiro turno. Em cada embate, em todos os embates que se envolveu, seus opositores acabavam levando a pior. Com bom faro, com grande intuição política.
Furacão migratório
Mas esse faro que consagrou Ivo começa a falhar. O recente anuncio de utilizar os recursos destinados à construção de um hospital em Porto Velho (que está no olho do furacão migratório) para concluir um elefante branco em Cacoal ao invés de apoiar o hospital local que já existe – de boa qualidade, diga-se de passagem – idealizado pelo Padre Franco, vai lhe causar sérios dissabores nas urnas em 2010.
Uma pendenga
Ivo não quer utilizar os recursos destinados à construção de um hospital em Porto Velho (que é uma contrapartida da construção das hidrelétricas) para não fortalecer Roberto Sobrinho, predador do seu grupo político para 2010. Ao mesmo tempo o mandarim quer competir com o hospital construído pelo petista padre Franco em Cacoal. É uma pendenga contra os petistas.
O bom senso
O bom senso recomendaria à Cassol manter o programa inicial da construção do hospital em Porto Velho, já que aqui se atende pacientes de todo o estado. Não querendo beneficiar Porto Velho – parece que ele quer se vingar por causa da derrota de Garçon na capital – deveria então priorizar pólos regionais como Ji-Paraná e Vilhena. Cacoal já tem um baita hospital e lá só falta apoio do governo do estado.
Primeiras pesquisas
Recebi informações do interior, que considero fidedignas, que já rolam pesquisas para as eleições de 2010. Isso demonstra claramente que tanto os governistas, como a oposição, já buscam delinear as composições e as chapas mais exeqüíveis ao Senado e ao Governo.
Bumbódromo
O deputado estadual Miguel Sena (PV-Guajará Mirim) garante que desta vez não vão faltar recursos no orçamento para a conclusão do bumbódromo na fronteira. Segundo ele, a obra é relevante para a cultura regional e também para o turismo rondoniense. A obra será erguida numa dobradinha governo do estado com contrapartida da prefeitura municipal.
Do Cotidiano
As terras na Amazônia
Enquanto o País perde tempo na “guerra” entre fazendeiros e índios, os estrangeiros em crise lá fora executam sua nova estratégia de domínio: ocupar e comprar as terras mais apetitosas do Brasil. E estão comprando como nunca. Um levantamento feito a partir de dados do SNCR (Sistema Nacional de Cadastro Rural) num intervalo de seis meses, entre novembro de 2007 e maio de 2008, mostrou que nesse período, estrangeiros adquiriram pelo menos 1.523 imóveis rurais no país, numa área somada de 2.269,2 km².
Segundo esse levantamento, a cada hora, fazendeiros e investidores estrangeiros têm comprado ao menos 0,5 km² de terras brasileiras. Isso significa que, ao final de um dia, 12 km² estarão legalmente em mãos de pessoas físicas ou jurídicas de outras nacionalidades. Isso equivale a uma área semelhante a seis vezes o território de Mônaco (com área de 1,95 km²). A velocidade das compras de terras por parte de estrangeiros supera amplamente à dos projeto de reforma agrária do governo federal. Ou seja, as terras brasileiras se desnacionalizam num ritmo maior que o do acesso dos brasileiros deserdados ao “pedaço de chão” para plantar e progredir.
As áreas em nome de estrangeiros no País crescem no embalo sobretudo da soja, mas também da pecuária, além dos incentivos oficiais à produção de etanol e biodiesel. Mas o que os estrangeiros mais visam é a especulação, caso em que os registros de terras nem sempre são assumidos diretamente pelos verdadeiros proprietários, que recorrem a empresas nacionais de capital estrangeiro e “laranjas” brasileiros para passar despercebidos pelos cartórios.
Oficialmente, o governo aparece como o dono da iniciativa de encontrar mecanismos legais para frear a entrada de estrangeiros em terras do País, na medida em que a aquisição de terras é permitida a pessoas físicas de outra nacionalidade residentes no país e a pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a atuar no Brasil. Mais: um parecer da Advocacia Geral da União aceita que empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro comprem imóveis rurais.
Essas debilidades legais, portanto, fazem com que as galinhas deixem a raposa à vontade no galinheiro. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reconheceu que os estrangeiros se beneficiam de “lacunas” na lei.
Via Direta
*** As autoridades de segurança já devem estar com vergonha de ter noticiado uma queda no índice de criminalidade na capital *** Nos últimos dias aumentaram os arrombamentos, homicídios e até um latrocínio *** È coisa de louco *** O inverno amazônico já acena com fortes vendavais nesta temporada.
Fonte: Carlos Sperança/Gentedeopinião
csperanca@enter-net.com.br
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