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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 05/12


Bicadas no ninho
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de OpiniãoComo o governador Ivo Cassol já se decidiu pela eleição ao Senado em 2010, a corrida na base governista pela indicação ao cargo de candidato a governador já começou. De um lado temos, o vice-governador João Caúla, fiel escudeiro da atual gestão. De outro, o presidente da Assembléia Neodi Carlos,  e ainda os nomes do senador Expedito Júnior e Augustinho Pastore.

A preferencia
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de OpiniãoA tendência a partir do ano que vem  é que esta disputa se intensifique. Mesmo sinalizando sua preferência por João Caúla, o governador vai ter que saber administrar a coisa para evitar um racha das forças governistas para o embate de 2010. Cada um desses nomes tem suas cartas na manga e vão lutar com unhas e dentes pela indicação.

A missão de Tácito
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de OpiniãoCom seu nome ratificado nas urnas, ficando portanto no poleiro mais dois anos, o presidente regional do PT Tácito Pereira terá a missão de conduzir as alianças do partido para as eleições municipais do ano que vem. Um dos aliados prefenciais dos petistas já tendo em vista também 2010 é o PMDB do senador Valdir Raupp.

O jogo de Raupp
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de OpiniãoDo seu lado, o presidente regional do PMDB Valdir Raupp empurra o partido para uma coalizão com o PT motivado pela aliança na esfera nacional e, no âmbito estadual para garantir sua reeleição. Numa hipotética aliança para 2010, o PT lançaria o candidato ao governo –  Fátima Cleide – tendo como candidato ao Senado o barbudo queixada.

Orçamento 2008
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de OpiniãoA Assembléia Legislativa espera definir até o dia 13 as questões relativas ao orçamento 2008. O deputado estadual Alex Textoni percorreu no final de semana os municípios da grande Ouro Preto do Oeste para definir as últimas emendas para sua base. “Vou contemplar 15 municípios com obras de infra-estrutura”, disse.

Custo de vida
O portovelhense já sente na pele alguma das conseqüências da futura construção das hidrelétricas do Rio Madeira. O custo de vida está indo as alturas, comparado com os preços que se pratica no sul maravilha, assim como o preço do aluguel que vai disparando.

Haja maconha!
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de OpiniãoCom a cocaína inflacionada, neste ano aumentou geometricamente a importação de maconha do Paraguai para as cidades rondonienses. Só nos últimos 60 dias mais de 100 quilos foram apreendidos nas rodovias com destino á Porto Velho. A erva consumida em Rondônia vem pela BR-364, procedente das fronteiras do PR e MS, com o Paraguai.

Cidade satélite
Tendo em vista supervalorização imobiliária em Porto Velho muitas famílias estão vendendo imóveis na capital e se transferindo para Candeias, onde é possível, comprar casas mais em conta e ter mais sossego, já que a criminalidade anda assustando muita gente em Porto Velho.

Os emergentes
Os institutos de opinião já apontam claramente a existência de três lideranças emergentes despontando no interior do estado em condições de chegar longe nos próximos pleitos no estado. São eles: 1 – Mirandex (Ji-Paraná) 2 – Padre Franco (Cacoal) 3 – Zé Rover (Vilhena). O interessante é que os três ainda são desconhecidos perante a grande mídia.

Na ponteira
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de OpiniãoSuplente de deputado estadual, Zé Rover, de Villhena surpreende nas primeiras sondagens eleitorais. Sem Melki Donadon, impedido de entrar na disputa, Zé Rover já se apresenta com força para chegar ao Palácio dos Parecis. É uma salutar renovação de lideranças.

Do Cotidiano
Os lucros dos infratores
Se é o receptador que efetivamente faz a prosperidade do ladrão, são as siderúrgicas as principais incentivadoras do desmatamento ilegal na Amazônia. Essa dedução poderia ser obtida quando se considera que a atividade ilícita de extrair e comercializar ilegalmente madeira na região responde pelo fornecimento de quase 60% da matéria-prima de siderúrgicas.
Atacado por todos os lados, ora por ser o herói do filme, ora por ser tido como um vilão e um freio ao desenvolvimento do País, o Ibama até que cumpre sua parte, ao impor pesadas multas aos infratores identificados, mas a extração, “na lei ou na marra”, como se dizia da reforma agrária na década de 60, não pára de avançar. Segundo as estimativas, as multas aplicadas pelo Instituto já ultrapassaram a marca do bilhão, o que proteja os lucros dos infratores para a escala trilionária. 
É certo que o Brasil não pode parar e as empresas, precisando de matéria-prima, adquirem as partidas que lhes chegam às portas sob a presunção de que transitaram legalmente do sítio extrativista até os depósitos das empresas adquirentes. Mas em tempos de aquecimento global e diante de todas as graves conseqüências ambientais que já se anunciam, além das já presentes, seria melhor vigiar bem o caminho.  
O historiador Maurílio de Abreu Monteiro, professor do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA), apontou em estudos elaborados em 2006 que o desmatamento não-autorizado fornece 57,5% da madeira que alimenta os fornos das carvoarias. Ao pesquisar a produção carvoeira desde o final da década de 80, quando as primeiras indústrias se instalaram nessa região sob a influência do projeto Grande Carajás, Monteiro chegou a algumas conclusões que confirmam a tese de que o caminho precisa ser mais bem vigiado.
Hoje, 80% do ferro-gusa da região é exportado para o EUA, um grande comprador que manda e não pede. Não se pode fechar os olhos, portanto, para a imensa demanda de carvão existente no setor. A produção de 3,5 milhões de toneladas de carvão vegetal consumida pelo setor siderúrgico brasileiro requer um volume de 22,2 milhões de metros cúbicos em toras de madeira, valor muito maior que o volume autorizado (9,4 milhões de metros cúbicos) pelo Ibama para a extração no Maranhão e Pará.
Só no Pará são pelo menos 20 mil fornos funcionando sem autorização. O resultado é que a devastação da floresta para retirada da madeira e sua transformação em carvão vegetal já alcança mais de 300 mil hectares, aumentando diariamente. Afora as pesadas multas já aplicadas, o Ibama entrou em julho com quatro ações públicas contra as siderúrgicas cobrando indenizações de R$ 832 milhões.

Via Direta
Uma coluna sem papas na língua 05/12 - Gente de Opinião*** Com a temporada de chuvas começa a buraqueira nas ruas de Porto Velho *** O ex-presidente da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira festejou aniversário na segunda-feira *** Muitas lideranças estaduais foram levar os parabéns na sua residência *** O PSDC recebeu novas filiações em São Miguel do Guaporé através do vereador Jairo Alves de Almeida.

Fonte: csperanca@enter-net.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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