Terça-feira, 6 de janeiro de 2009 - 07h06
As festividades
Os 27 anos de instalação do estado foram comemorados domingo, e serviu para marcar posições do governador Ivo Cassol e dos seus aliados presentes ao acontecimento. Marcando distanciamento, o prefeito Roberto Sobrinho não compareceu e tampouco o vice que assumiu Emerson Castro.
Relações estremecidas
As comemorações demonstraram claramente que os Palácios Presidente Vargas e Tancredo Neves não estão falando a mesma língua, e mais ainda: as relações entre o governador Ivo Cassol e o prefeito Sobrinho estão cada vez mais estremecidas por conta da disputa de paternidade dos serviços de água e esgoto na capital.
Grupos se formando
Gentedeopinião apurou que dois grandes agrupamentos políticos estão se formando para a disputa ao governo e as duas vagas ao Senado em 2010. De um lado, Cassol, Bianco e legendas satélites, de outro a coalizão PT/PMDB, que aos poucos vai se entendendo e, a maior prova disto é que o peemedebista Emerson Castro, em plena posse de Sobrinho, assumiu a titularidade da prefeitura de Porto Velho.
Jogo de estratégia
No jogo de estratégia entre o governador Ivo Cassol e o prefeito da capital Roberto Sobrinho, que trocam acusações por conta das grandes obras de saneamento, água e esgoto na capital, vamos ver quem vai levar vantagem política mais adiante. Sobrinho acusa Cassol de desviar recursos para o interior, na defesa dos interesses de Porto Velho.
Articulação petista
A “defesa da capital” pode ser uma boa articulação dos petistas para fazer jogo de cena em Porto Velho, mas como Sobrinho possível candidato ao governo, vai ficar no interior, com seus quase 750 mil eleitores (contra apenas 250 mil da capital)? Ivo farejou bem, Roberto deve ser o grande adversário em 2010. Precisa ser desgastado até o talo desde já.
O jogo da raposa
O impetuoso Sobrinho esta fazendo o jogo do governador. Ivo quer a partir de agora carimbar Sobrinho como um candidato ao governo da capital, contrário aos interesses do interior, explorando o bairrismo sulista. Como o petista vai se explicar no interior que foi contrário a obras relevantes na roça, como o Hospital de Cacoal?
Tudo arranjado
A leitura que se faz de tanto espaço concedido ao PMDB na capital – ganhou uma penca de secretarias - pela administração do petista Roberto Sobrinho (PT) é uma só: O PT da porção sobrinhista e o PMDB dos Raupps já estão apalavrados para 2010. Sobrinho, caso supere as divergências com as alas de Fátima Cleide e Eduardo Valverde, deverá ser o piloto da chapa ao governo, tendo um vice do PMDB.
Baita aliança
Uma chapa pilotada por Roberto Sobrinho tendo vice um peemedebista (Confúcio? Sueli? Marinha?) larga como franca favorita na corrida 2010. O PT ganhou em Porto Velho e Cacoal, o PMDB levou Ariquemes, Jaru, Pimenta e na maioria dos municípios expressivos do estado. Não bastasse, Raupp já ponteia a corrida ao Senado.
Grande estrutura
O PMDB tem uma grande estrutura no interior para tentar reverter à intriga formada em cima do candidato petista - que ele é contra o interior. Mas na própria Meca do PMDB, em Cacoal, a coisa será difícil, já que o hospital que Sobrinho é contra e, que Cassol quer construir, buscando a regionalização da saúde no estado, é justamente na capital do café.
Bairrismo sulista
De 94 para cá, candidato ao governo pela capital não se elege nem com reza brava. Romper a muralha do bairrismo será o grande desafio do petista para 2010. Se quiser fazer isto, desde já o petista precisa de um antídoto contra esta história que ele é “contra o interior”.
Do Cotidiano
O inocente é um bandido
Uma das lições mais consagradas pela vida é a de que veneno de cobra se combate com veneno de cobra. Outra que mesmo por baixo das superfícies mais calmas pode se ocultar um grande perigo. Hoje, por toda parte ao nosso redor há objetos que podem nos ser muito úteis, mas que também podem trazer dentro de si perigosos inimigos, capazes de causar doenças muito graves e até matar a nós ou membros de nossas famílias. Esse, por exemplo, é o caso dos objetos de plástico. Eles podem causar câncer. No entanto, o engenheiro Luciano Pighinelli pesquisou uma forma de combater o veneno da cobra – ou seja, combater os malefícios do plástico através também de materiais plásticos.
Pighinelli, engenheiro de plásticos, criou um equipamento denominado Imobilizador para Radioterapia e Diagnóstico por Imagem. Os imobilizadores são peças fundamentais no tratamento do câncer, visto que permitem que o feixe com alta concentração de raios-x incida somente na região a ser tratada. “Uma imperfeição no imobilizador pode causar graves lesões em áreas que não precisavam ser tratadas ou, inclusive, a morte do paciente”, comenta o engenheiro de plásticos. O invento de Luciano é voltado para radioterapia em tumores da região do tronco, como de mama, por exemplo.
Basicamente, sua proposta foi utilizar poliestireno na confecção do imobilizador, em substituição à fibra de carbono. Só essa inovação reduziu drasticamente o custo do artefato. “Os imobilizadores normalmente são importados com preços em torno de US$ 4.000,00. Usando poliestireno de alto impacto ou cristal consegui reduzir seu custo de produção para US$ 100,00, obtendo o mesmo desempenho do similar estrangeiro”, afirma Pighinelli.
O trabalho do pesquisador resultou de seu interesse em prosseguir levando adiante seu TCC na universidade Ulbra, de Porto Alegre. Para ele, os estudantes não devem abandonar suas pesquisas ao final do curso superior. Na pós-graduação da Ulbra ele está aperfeiçoando o imobilizador, com vistas a colocá-lo nos hospitais brasileiros o mais breve possível. O engenheiro estuda no momento o uso de polímeros mais resistentes e busca otimizar o posicionamento do artefato para as sessões de radioterapia. “A Engenharia de Plásticos é muito grande para ficar restrita à linha de produção industrial. Devemos extrair tudo dela, aglutinando conceitos e buscando na multidisciplinaridade o conhecimento necessário para as nossas pesquisas”, afirma.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com
csperanca@enter-net.com.br
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