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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 06/09/08


    Uma coluna sem papas na língua 06/09/08 - Gente de Opinião

Pavão x Raposão

E agora? A Casa Civil de Rondônia acabou ficando com dois possíveis candidatos á Câmara Federal em 2010. O titular da pasta, Odacir Soares, o raposão, e o subchefe, ex-deputado Nilton Capixaba, o pavão. E como se sabe existem mágoas antigas entre os dois: Capixaba chutou o raposão do PTB e não faz muito tempo...

Dois bicudos

Uma coluna sem papas na língua 06/09/08 - Gente de OpiniãoComo dois bicudos não se beijam, com certeza o pavão já deve estar fazendo a cama de Odacir no Palácio Presidente Vargas. Além disto existe uma fogueira enorme de vaidades na Casa Civil e as fofocas dão conta que Capixaba foi colocado no cargo pelo governador para “vigiar” o raposão. Será possível? Às vezes a história é recorrente...

Com apetite

Ainda falando em termos de sanguessuga, Capixaba é mais um eventual candidato a deputado federal dentro do governo, assim como Odacir e Carlos Magno. E o sanguessuga entrou com apetite no governo, já está até intermediando acordo com os deputados estaduais e produtores para dar uma solução à crise do leite. Se resolver vai ganhar asas...

No mesmo capão

Caro leitor, você já viu harmonia entre três tigres no mesmo capão? É o que estão tentando estabelecer no governo estadual: Odacir, Carlos Magno e Nilton Capixaba disputam a mesma faixa de votos para 2010 e a coisa não vai acabar bem. Ivo montou uma mistura explosiva no primeiro escalão. Esta montada aí uma bomba de efeito retardado.

CPI do Leite

A crise do leite se agrava no estado e muitos deputados chegaram até ventilar na instalação de uma CPI para investigar a coisa, o que até agora não aconteceu. Todos os parlamentares optaram por entabular entendimentos entre a classe produtiva e o segmento empresarial. 

Uma coluna sem papas na língua 06/09/08 - Gente de Opinião

Vantagem ampliada

Faltando um mês das eleições municipais, o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT), ao contrário das previsões iniciais de que com o horário gratuito deveria sofrer alguma queda nas intenções de votos, continua avançando e ampliando a vantagem sobre a concorrência. Da forma em que as coisas estão caminhando é mais fácil galinha criar dentes do que ter segundo turno.

Uma cilada I

Sobrinho, na verdade, está se revelando uma verdadeira cilada para os adversários - e até para os analistas políticos. O que se falava antes da campanha? Garçom, com apoio de Ivo Cassol e Expedito, levaria os votos governistas. Não está levando. Muito cassolista está optando pelo petista, uma coisa sequer impensável numa cidade de rivalidades tribais bem definidas.

Uma cilada II

Para forçar o segundo turno, os estrategistas da oposição municipal atraíram Mauro Nazif (PSB) como salvador da pátria, o que eu também faria, se estivesse por lá. Nazif levaria os votos antipetistas e anticassolistas, somado ao quinhão de Garçom, o jogo para provocar o segundo turno estava pronto. Deu chabu, porque tem até antipetista votando em Roberto Sobrinho!

Nada cola

O petista de Porto Velho está naquela fase de que nada cola, nem coisa verdadeira. Lembra-me algumas eleições passadas pelo estado: em 94 o pau cantou em Raupp, em 98 em Bianco em 2002 em Ivo e em todos nada colou, como também não colou em Chiquilito nas disputas a prefeito na capital ou em Acir na disputa da prefeitura em 2000 em Ji-Paraná etc. Coisa de louco!

Pelo interior

Aproximando-se o pleito, não vejo nada capaz de alterar o quadro neste momento nos principais colégios eleitorais do estado. Em Ji-Paraná, as pesquisas ratificam Bianco com larga vantagem; em Ariquemes Confúcio Moura; em Cacoal o padre Franco. Já, em Vilhena a seqüência de desgastes com a justiça tem enfraquecido Melki, projetando a ascensão de Zé Rover. Mas é uma parada equilibrada e indefinida.

Do CotidianoUma coluna sem papas na língua 06/09/08 - Gente de Opinião

Rondônia em obras

Com as obras do Complexo do Madeira – as hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau - prestes a serem iniciadas, Rondônia vive um novo ciclo econômico. O Estado se transformou num canteiro de obras, especialmente a capital, Porto Velho, onde se concentra a maior parte de obras do Plano de Aceleração (PAC) de Lula e recebe uma grande injeção de investimentos da iniciativa privada com a construção de shoppings centers, hotéis de grandes redes nacionais, condomínios fechados etc.

Por conta de tanto progresso os municípios de Porto Velho, Vilhena e Ariquemes já são citados pelas revistas especializadas como municípios que geram excelentes índices de emprego e são recomendados pelos analistas econômicos como excelentes alternativas de investimentos. A Votorantim percebeu isso e já está instalando uma unidade industrial para fabricar cimento.

No interior do estado as obras da construção das pontes sobre os Rios Machado (em Ji-Paraná), Candeias ( em Candeias do Jamari), viadutos (em Pimenta Bueno), prédios das novas prefeituras (Cacoal e Ariquemes) exibem o vigor do agronegócio. Novas rodovias estaduais cortam o estado, pavimentadas, interligando regiões produtivas, como a “transboiadeira”, entre Cone Sul e a Zona da Mata Rondoniense. A maior parte dos municípios do estado já está conectada com a espinha dorsal de Rondônia, a BR 364.

Por conta de tantas obras o governador Ivo Cassol festeja a grande transformação de Rondônia – e o atual prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho lidera as pesquisas de intenções de votos para a reeleição. 

Com 400 mil habitantes, Porto Velho espicha para todos os lados e assiste um boom imobiliário com a construção simultânea de quase 100 arranha-céus, num célere processo de verticalização. Apesar de tanta prosperidade, a capital rondoninse ainda pena em áreas como segurança pública e saúde, mas acaba de equaciona um problema de quase um século: o de abastecimento de água. Com recursos do PAC e contrapartida do governo estadual, já está em curso à implantação de um sistema de água e esgoto para atender 100 por cento da população. Atualmente a capital rondoniense tem apenas 4 por cento de coleta domiciliar de esgoto e apenas a metade da população conta com água encanada(Gentedeopinião).

Via Direta

*** Com o boom da construção civil já está faltando telhas de amianto em Porto Velho *** As lojas não conseguem repor os estoques a tempo, com tanta demanda *** Para piorar as coisas vem aí um baita reajuste no preço da saca do cimento *** Trocando de saco para mala: passou da hora da prefeitura botar pelo menos uma escada decente para os passageiros no porto do Cai N´água...

Fonte: Carlos Sperança/Gentedeopinião

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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