Sábado, 7 de junho de 2008 - 10h38
Na reeleição
Pelo menos duas prefeitas já confirmaram o propósito da reeleição no estado: Milene Mota (PTB) em Rolim de Moura e Miriam Donadon (PMDB) em Colorado do Oeste. Mesmo desgastadas tiveram fraco desempenho em seus municípios elas apostam no racha das aposições para se manter no poder.
Barbas de molho
A disposição do governador Ivo Cassol de se dedicar a pescaria durante a campanha eleitoral 2008 esta aterrorizando os candidatos da base aliada em todo interior. Cassol é o maior trunfo dos pré-candidatos as prefeituras em municípios estratégicos como Porto Velho, Ariquemes. Ouro Preto, Vilhena, Ji-Paraná e Cacoal.
Base unida
Mas nestes municípios, os candidatos cassolistas estão brigando entre si e prejudicando a estratégia do governador para as eleições deste ano. Ivo Cassol afirma que para derrotar os adversários é preciso falar a mesma língua e se unir, o que não tem ocorrido. Em Porto Velho, por exemplo, Garçon e Alexandre Brito brigam que nem cão e gato.
Mais problemas
Também em Ouro Preto do Oeste, onde se prevê uma disputa acirrada a briga é de cachorro grande, mas o racha foi resolvido com Carlos Magno sendo guindado a Secretaria de Assuntos Fundiários. Em Cacoal, o racha entre Nilton Capixaba e Glaucioni Neri colabora visivelmente na eleição do petista Padre Franco.
PDT na peleja
O PDT que já ponteia a corrida sucessória em Presidente Médici, com o ex-prefeito Gilson Borges, entra no páreo agora em Ouro Preto do Oeste, com o ex-deputado estadual Amarildo Almeida. Os dirigentes pedetistas também estão firmando alianças em outros municípios importantes do estado.
Chororô amazonense
Os políticos rondonienses acostumados a bater cabeça e apanhar dos vizinhos agora tem o que comemorar. A aprovação das ZPEs, agora mais competitivas e com mais incentivos fiscais, causou furor e chororô na bancada federal amazonense. O senador Valdir Raupp foi o algoz dos vizinhos, numa boa demonstração de articulação política. Valeu, queixada barbudo!
Começa a encalhar
A proliferação de empreendimentos imobiliários com preços nas estrelas começa a provocar encalhes na capital. Além das grandes empresas que se instalaram aqui erguendo suas torres, os portovelhenses se atiraram com furor ao mercado da construção civil, derrubando suas casas para erguer prédios de pequeno e médio porte. A oferta acabou ficando maior que a demanda.
Fogo amigo
Ninguém acabou entendendo o pedido de devassa na publicidade oficial do governo, pelo deputado estadual Miguel Sena (PV- Guajará Mirim). Tampouco se esperava o "fogo amigo", justamente de uma das lideranças mais chegadas um aliado de primeira hora numa área que tem funcionado com eficiência nas campanhas governistas.
Controle da Ceron
Visando buscar o controle e a indicação de cargos nas Centrais Elétricas de Rondônia-Ceron, o senador Expedito Júnior joga pesado, tentando sujar a estatal até o talo em Brasília. Como se sabe, não é de hoje que o parlamentar tenta emplacar seus aliados naquela companhia, cujos cargos hoje já é majoritariamente ocupados por funcionários de carreira.
Os prejuízos
Numa disputa autofágica como esta, quem acaba perdendo é Rondônia, que fica prejudicada no aporte de recursos e centenas de agricultores que ainda aguardam o benefício da eletrificação rural. Não bastassem os rabichos que tem a combater por aqui, a direção da Ceron se vê obrigada a perder tempo com pendengas políticas.
Do Cotidiano
Rumo ao primeiro mundo
Há lugares do planeta em que poderá haver o risco de substituir a produção de alimentos por culturas de matéria-prima para a produção de biocombustível. Esse debate está tomando conta do mundo na atualidade e, estranhamente, os olhos se voltam para o Brasil, que é um dos grandes produtores mundiais tanto de alimentos quanto de matéria-prima para biocombustíveis. Se, contudo, o debate é válido em sua plenitude para os lugares ameaçados de substituição da cultura da vida (comida) pela cultura do progresso (a queima de combustíveis), no que se refere ao Brasil, trata-se de debate superado.
É falso que a produção de biocombustível tenha que necessariamente ocupar áreas com a produção de comida. Se o agricultor for estimulado corretamente, ele pode produzir bem as duas coisas. O Brasil pode produzir muito mais alimentos e não precisa substituir áreas com produção de alimentos por uma nova monocultura, que seria a produção de álcool em quantidades fenomenais. Hoje, o País ocupa com agricultura menos de 50 milhões de hectares no ano, quando permanece um potencial de 170 milhões de hectares disponíveis para cultivo, sem mexer na Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal ou áreas de preservação ambiental, limitando o zoneamento agrícola estritamente às áreas apropriadas para fazer agricultura.
Certamente a portentosa produção nacional de grãos impressiona o mundo, mas é voz corrente entre os especialistas que se o Brasil aumentasse apenas um pouco mais a produtividade de cada uma das grandes culturas − soja, milho, arroz − seria possível quase dobrar a produção agrícola. Já se sabe que apenas com a ampliação da área irrigada, que hoje abrange menos de dez por cento da área nacional de cultivo, será possível chegar ao dobro da produção.
Acrescente-se a competência do produtor brasileiro. Há o caso de uma empresa do interior do país, localizada em Sertãozinho (SP), que planta a cana-de-açúcar, produz o álcool e queima o bagaço em uma usina térmica que produz energia suficiente para mover todo seu complexo industrial. Empresas que procuram completar todo um ciclo de auto-sustentabilidade se multiplicam por todo o Brasil.
Seria um atraso de vida não seguir exemplos tão luminosos quanto o dessa empresa, que aprimorou sua tecnologia de queima do bagaço para uma tecnologia mais eficiente e triplicou a produção de energia com o mesmo volume de bagaço de cana.
Assim, parece claro que se há uma agricultura ineficiente e capaz de trocar a produção de alimentos por matéria-prima destinada a substituir o petróleo, ela não está no Brasil.
Via Direta
*** O problema de transporte escolar continua atormentando o municipalismo rondoniense *** Alguns municípios continuam prejudicados pela escassez de recursos *** Mais uma mullher disputando prefeitura em Rondônia: Dona Venância, em Cerejeiras *** Agora, já são quase 30 candidatas (a prefeita ou vice) em 26 dos 52 municípios municípios rondonienses.
Fonte: Carlos Sperança
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