Quinta-feira, 7 de agosto de 2008 - 11h40
Bloco na rua
Com recursos minguados, o candidato a prefeito do PSOL , professor Adilson Siqueira toca uma campanha franciscana na capital. Abriu a jornada 2008 com um pit stop no centro da cidade, percorrendo avenidas. Pelo menos sua campanha já está nas ruas. A grande expectativa da sua militância é o horário gratuito, onde todos acreditam que ele terá o melhor desempenho.
Favoritismo
Hoje em dia nem favoritismo para debate pode ser levado em conta. Quem não lembra da campanha passada ao governo? Ivo Cassol, convenhamos, não tão letrado, engoliu o sapiente senador paladino Amir Lando (PMDB). Fez farofafá do pobre Lando, que, diga-se de passagem, foi um dos grandes tribunos durante seu mandato no Senado.
David Chiquilito
O filho do falecido prefeito Francisco Chiquilito Erse, Davi, foi o primeiro prefeituravel sabatinado pela Rede TV, no programa Rede de Opiniões, na terça-feira à noite. Entre suas propostas constam a autonomia para os distritos com a eleição de subprefeitos pelo voto direto, a formação de conselhos de segurança nos bairros, a guarda municipal, etc.
Uma promessa
O ex-vereador não foi brilhante, mas também não se pode dizer que sua aparição na TV tenha destoado. Davi é uma boa promessa política e a experiência desta disputa vai enriquecer sua carreira, já que com exceção da cassação por infidelidade, tem a ficha limpa na praça. No mais. esta tocando uma campanha bem organizada. Foi o primeiro a montar plano de governo.
Consórcios brigões
O ministro das Minas e Energia Edson Lobão deu um duro recado para os consórcios que disputam à construção das hidrelétricas em Rondônia: ou se entendem ou ficarão fora da epopéia rondoniense. Afinal, uma disputa judicial como esta pode retardar todo programa energético brasileiro
As impugnações
Segundo o ministro Lobão o consórcio que ganhou a Usina de Santo Antônio que pretende impugnar o consórcio Jirau, reverteria também como contrapartida à impugnação dele, e nesse caso, as duas ficariam impedidas. Acredito que deve prevalecer o bom senso, ou seja: cada macaco no seu galho, um acordo entre as megaempreiteiras.
Em Rondônia
O envolvimento de políticos com o tráfico de drogas, como ocorre rotineiramente no Rio de Janeiro, não é uma exclusividade carioca ou do sul maravilha. Em vários estados o crime organizado tem políticos eleitos. Na década de 90 tivemos o caso de deputados rondonienses integrantes da bancada do pó. Ainda hoje, nos bastidores, sabe-se que alguns políticos estão envolvidos com a coisa.
Tráfico de drogas
No Rio de Janeiro os prefeituraveis Chico Alencar (PSOL) e Fernando Gabeira (PV) formalizaram, pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a justiça eleitoral vete as candidaturas ou impeça a posse de políticos ligados ao tráfico de drogas ou á milícias na capital fluminense. O presidente do TSE ministro Carlos Ayres Britto examina o pedido.
A infidelidade
Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os políticos de partidos incorporados que deixaram de existir para fazer parte de outra legenda poderão se desfiliar sem cometer infidelidade partidária. O ato partiu de um questionamento do Partido Trabalhista Cristão (PTC). É mais uma brecha aberta na legislação eleitoral.
Do Cotidiano
A exploração insana
Pelo menos até outubro, a seca vai, como faz anualmente, levar lenha à fogueira da farta produção da época: a safra da fumaça. Com a temperatura alta e uma ampla vegetação, a Amazônia vive nesse período, que usualmente começa em maio, a certeza de que a destruição não será informada à população apenas através dos noticiários, mas também por olhos inchados e gargantas irritadas pela inalação e incidência do produto fumaça.
Nesse período, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Acre, além de amplas porções dos estados do Pará e Amazonas, sofrem a datada incidência de uma fumaça pertinaz, que começa a se insinuar em focos isolados e progressivamente se tornam uma onda avassaladora, que, encaixotada pelas condições atmosféricas, pode perdurar por vários dias.
Esperava-se que a operação Arco de Fogo, deflagrada com estardalhaço em temporadas passadas, mobilizando as Forças Armadas e a Polícia Federal, viesse a dar um basta à safra da fumaça, mas apesar de todo o aparato mobilizado e da amplitude das multas, apreensões e embargos de propriedades, em julho já se evidenciavam sinais de que novamente a fumaça insinuante vai se espalhando pelo ar, cumprindo seu destino de denunciar o desmatamento ilegal e a exploração insana da flora amazônica. Já não se dá mais o caso de esperar que o futuro cobre um alto preço por essa maluquice.
Contribuir para a safra da fumaça não é apenas um ato ofensivo aos motoristas que precisam transportar a verdadeira produção da nossa crescente economia, na medida em que sua visibilidade fica seriamente afetada pela fumaceira. Trata-se de um ato flagrantemente desumano, a começar pela agressão ao meio ambiente perpetrada no contexto das ações destrutivas qualificadas de antropogênicas, ou seja, provocadas pela ação do homem.
O avanço tecnológico permite observar onde começaram e por onde avançam os focos de incêndio. Não é aceitável que as autoridades afrouxem a vigilância por se tratar de um período eleitoral nem que, ameaçando reação negativa nas urnas, os incendiários e sua ganância se aproveitem da fragilidade das leis e da incúria dos agentes do Estado para agredir a natureza e os seres humanos.
Se os hospitais se mostram cada vez mais assoberbados com casos de ferimentos graves motivados por acidentes, são casos que por trás deles, a motivá-los, não houve deliberada intenção. Mas a safra da fumaça denuncia ou ação provocativa ou omissão conivente quando explodem as estatísticas de pessoas acometidas por graves problemas respiratórios decorrentes da absorção do produto fumaça.
Via Direta
*** A mudança de horário nas sessões da Câmara de Vereadores de Porto Velho é passageira *** Segundo o presidente Hermínio Coelho logo depois das eleições o Legislativo retoma o experiente no horário tradicional *** Grande parte do empresariado fechou com a candidata a tucana Neuma Guedes em Jaru *** Com carros plotados, Gonzaga dos Pintainhos retomou sua campanha na capital.
Fonte: Carlos Sperança
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