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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09


Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de Opinião
 


Balaio de gatos
 

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoAinda ontem ninguém sabia quem era quem no cenário regional. Políticos trocavam fichas de um lado para outro e, muita gente que já tinha trocado de legenda, voltava a se mudar. Não se sabia, por exemplo, se apenas Melki Donadon tinha trocado de partido, ou toda sua família. Se os parentes de Zé Rover tinham ingressado no PP, ou no PSDB, etc. 

Último prazo

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoNo dia 3, sábado foi o último dia de prazo de filiações para aqueles que vão disputar cargos eletivos no ano que vem, no entanto, os políticos poderão regularizar as situações até o próximo dia 14. Por isso a boataria toma conta do estado, com golpes abaixo da cintura, com trairagens generalizadas. 



Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de Opinião


A criatura engolindo


Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoDo mesmo jeitinho que Ivo Cassol engoliu Bianco em 2002, Expedito Junior esta dando o bote sobre o atual governador. Não é a primeira vez que a criatura apunhala e se volta contra o criador e se dá bem: Raupp com Bengala, Odacir com Teixeirão, etc. Expedito já tem apoio de quase 20 prefeitos e de mais de 10 deputados estaduais 



Vetos de Ivo

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoA voracidade do pré-candidato do PSDB Expedito Junior na seara da base aliada já esta sendo contida pelo governador Ivo Cassol. Ele proibiu a filiação do deputado Luizinho Goebbel ao PSDB, fazendo o mesmo com a esposa do prefeito Zé Rover que seria postulante a Assembléia Legislativa pelos tucanos. A mesma coisa ocorreu com parentes do deputado Lebrão em São Miguel, que desejavam se alojar no PSDB. 



Eleições 2010

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoExaminando as nominatas para 2010 é possível constatar que a base aliada (são 17 partidos) pinta bem reforçada para a disputa de 2010. Ao final das filiações uma penca de ex-prefeitos e ex-deputados estaduais acorreram ao PP, PSDB e PSDC. No papel, caso unificada, a base governista larga na frente. Mas o que esta se vendo é um baita racha. 



Riscos de desmanches

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoQuando lideranças das mais diversas tribos políticas rondonienses se juntam numa mesma aldeia, durante a jornada eleitoral, acaba em desmanches, por conta das rivalidades tribais. Esse é o risco que corre a poderosa esquadra governista que entra em campo de batalha para eleger, conforme as estimativas da situação, o governador, dois senadores, quatro deputados federais e 12 deputados estaduais nas eleições do ano que vem. 



Exemplos recorrentes

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoNão querendo voduzar a base aliada (mas, já voduzando, né?), lembro que já vi alianças parecidas com esta que esta se formando nas articulações de Ivo e Expedito. Casos de Chiquilito em 94 (acabou perdendo por causa de divisões internas) e de Raupp em 98 (pelo mesmo motivo). E ambos eram os grandes favoritos no inicio de campanha. 



Crise no PMDB


Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoEmbora o presidente regional do PMDB, senador Valdir Raupp, afirme que o partido terá candidatura própria – e que será definida até o dia 15 – o partido já está em crise. A legenda esta rachada: no Cone Sul o clã Donadon esta pulando cirandinha com o pré-candidato Expedito Júnior. E Melki filiado ao PSDB. 



Falta unidade

Uma coluna sem papas na língua 07/10/09 - Gente de OpiniãoNa capital, o grupo político do empresário Fernando Prado (era o presidente do Diretório Municipal) se mudou com armas e bagagens para o PP de Ivo Cassol. Na Bacia Leiteira, feudo da dinastia dos Muletas, aquele agrupamento de lideranças está com um pé no PMDB e outro na base aliada do governo. A falta de unidade enfraquece o maior partido do estado. 

Do Cotidiano

As principais causas

No início do capitalismo, ninguém queria trabalhar nas cidades. Os primeiros operários foram caçados nos campos e obrigados a trabalhar. Com a afirmação do novo sistema, as pessoas se acostumaram com o trabalho e passaram inclusive a procurá-lo, pois a lei sempre foi severa com os “vagabundos”, como eram considerados todos os que não queriam se submeter ao trabalho exaustivo.
Hoje, o trabalho urbano é necessário até para não cair na miséria ou na inadimplência. O cidadão quer trabalhar e procura trabalho, concordando em se submeter a muitas horas-extras e até em dupla ou tripla jornada para se manter. No entanto, a intensificação do trabalho tem provocado doenças individuais, como a Dort-LER, e também coletivas.
A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) identificou as principais causas da intensificação do trabalho e suas consequências para os trabalhadores. Cobranças que se aproximam do assédio moral, metas extremamente puxadas, ritmo acelerado e pagamento por produção constituem algumas das práticas utilizadas pelos empregadores brasileiro, concluiu o seminário “O processo de intensificação do trabalho sob diferentes olhares”, realizado pela Fundacentro, órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A principal conclusão desse estudo é que a intensificação do trabalho traz consequências para a saúde dos empregados e novas doenças são desenvolvidas no trabalho. Vão além das doenças individuais: sua origem se encontra na organização do trabalho. “Há sempre o controle do tempo e a cobrança por maior produção com menor custo” aponta Selma Venco, socióloga da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Elementos da organização industrial são utilizados também no setor de serviços”,
O estudo assinala que o assunto é indigesto para as empresas e os sindicatos passam ao largo da questão, tentando manter os empregos frente à crise. Os estudos estão apenas começando, mas já sinalizam para uma evidência: trabalhar demais faz mal à saúde.
A questão está em se trabalhar um pouco menos não vai trazer novamente o conceito elizabetano de que pretender descansar é sinônimo de “vagabundagem”, pois as pessoas também já se acostumaram a trabalhar além da conta. Mas os workaholics são sérios candidatos a engrossar a clientela do SUS, das aposentadorias e da viuvez precoces.



Via Direta

*** Voltou á pauta no Congresso Nacional a proposta que transfere para as Assembléias Legislativas a decisão de criar novos municípios *** Desde 1996 os parlamentos estaduais estavam impedidos *** Visando receber compensações das usinas hidrelétricas, o município de Candeias está mobilizando todas suas lideranças. 

Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br 
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