Quarta-feira, 7 de novembro de 2007 - 05h55
Asas crescidas
O médico Amado Rahal, pré-candidato a prefeito pelo PPS vai ganhando asas na batalha pelo Palácio Tancredo Neves. Depois de comunicar oficialmente sua intenção ao presidente regional Moreira Mendes de disputar a prefeitura da capital, ele já trabalha na conquista de adesões para sua caminhada. Pelo que corre nos bastidores ele entra na peleja com o aval de Cassol.
Pau vai cantar
Que ninguém espere uma peleja fraterna entre os candidatos da base aliada a prefeitura de Porto Velho, que são Garçon, Amado, Valter Araújo e Alexandre Brito. Sob encomenda, Brito foi atacado na semana passada e, o deputado já sabe a origem e quem pagou a conta. Vai ter troco, com certeza. O mesmo grupo político que atacou Brito se prepara para alvejar Amado Rahal nos próximos dias.
Dois extremos
O chamado aquecimento global tem gerado extremos. Em Rondônia, por exemplo, o verão foi severo e os poços caseiros chegaram a secar em cidades como Porto Velho, exigindo aprofundamentos de mais de dois metros, além do fato de rios como Machado e Jaru quase desaparecerem. Agora, já no seu início, o inverno amazônico ameaça ser dos mais rigorosos, com as primeiras enchentes no interior.
Gasoduto Urucu
O deputado Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná) criticou a reaproximação do presidente Lula com o presidente Evo Morales, da Bolívia e o anuncio de novos investimentos num país que praticamente se apoderou da Petrobrás. “Precisamos investir mais na captação de gás no Brasil e além de Urucu existem outras alternativas mais seguras”, afirmou.
Porto Velho-Manaus
Atuando de um lado junto a Bolsa de Londres, de outro junto ao governo do Amazonas, os idealizadores da construção da Ferrovia Manaus-Porto Velho enfrentam a resistência do ministro dos Transportes Alfredo Nascimento que tem o compromisso de tocar a BR-319 adiante. Mesmo assim o movimento pela chamada transamazônica já tem apoio de Ongs e entidades internacionais.
Próprio sustento
O Congresso nacional estuda projeto de lei que obriga os presos condenados a produzirem seu próprio sustento alimentar. O texto estabelece que esse trabalho não poderá ser prestado a entidades privadas e, que caso não seja realizado, ou seja insuficientemente realizado o estabelecimento penal fornecerá o alimento.
Respeitando aptidões
De acordo com a proposta que tramita na Câmara Federal – já aprovada no Senado –o trabalho fica condicionado as aptidões e a capacidade de cada preso. Como se diz no populacho: cabeça desocupada é oficina de satanás! Trabalhando um pouco os pilantras terão menos tempo para cavar túneis como tatus ou matar colegas de cela em conflitos tribais.
Pesquisa na mão...
A impressão que tive ao bisbilhotar os bairros de Porto Velho no final de semana é que o prefeito Roberto Sobrinho (PT) trabalha com pesquisa debaixo do braço. É muita coincidência: os adversários Lindomar Garçon e Mauro Nazif estão bem na Zona Leste, onde Sobrinho tasca pavimentação a vontade. E o populoso Esperança da Comunidade, onde será realizado o “Natal para todos”, é reduto dos cassolistas...
....e pé na tábua!
Os petistas estão agindo cirurgicamente no embate com as forças oposicionistas. Vejam os casos dos bairros das famílias beneficiadas com o programa de regularização fundiária. Até o ano que vem serão 20 mil famílias terão seus títulos em mãos, mais do que foi feito nos quase 100 anos de Porto Velho. Sobrinho vai se encaminhando bem na reeleição e, até quebrando tabus, já sejamos francos, muita gente odeia os petistas na capital.
Está se coçando...
Embora sua militância esteja entusiasmada para que assuma logo uma candidatura presidencial – e o comando nacional do PTB apóia a sua iniciativa -, o governador Ivo Cassol não tem movido lances no tabuleiro sucessório de Lula. Avalia que é cedo ainda já que o presidente não cumpriu ainda nem o seu primeiro ano de mandato. Mas já está se coçando...
Do Cotidiano
Fomentando a economia
Há muito tempo em Rondônia que índios, principalmente aqueles da região de Roosevelt, deixaram suas ocas por modernas casas, trocaram seus cavalos por modernas caminhonetes, ingressando no mundo dos negócios. E temos visto muito mais do que isto: os índios matando garimpeiros pelo vil metal, mantendo relações promiscuas com madeireiros e fazendeiros, já temos silvícolas intermediando negócios no tráfico internacional de diamantes.
No Nordeste busca-se outra modalidade de negócios para os índigenas, o que poderia ser praticado em nossa amada Rondônia. Lá, o Sebrae, uma escola de empreendedorismo, conseguiu transformar índio em empresário. Este é o caso da empresa FrutaSã, talvez a primeira empresas indígena do Brasil, criada em Carolina, sul do Estado, onde a soma de forças para preservar os recursos naturais do Cerrado brasileiro e encontrar alternativas de geração de trabalho e renda deu origem à fábrica.
Com o processamento e a comercialização de polpa de frutas, a FrutaSã gera trabalho e renda para seis mil índios das comunidades Timbira e 500 famílias que sobrevivem da agricultura familiar e do extrativismo. A empresa resulta do projeto Frutos do Cerrado, iniciado em 1993, parceria entre a organização não-governamental Centro de Trabalho Indigenista e a Associação das Comunidades Timbira do Tocantins e Maranhão. “A exploração das frutas do Cerrado foi uma dica dos próprios índios, preocupados em encontrar uma alternativa econômica para conter o avanço desordenado da fronteira agrícola que ameaça o território deles”, disse o coordenador do projeto, antropólogo Jaime Siqueira. A meta para os próximos anos inclui planos para triplicar a produção e diversificar a oferta com a extração de óleos vegetais, utilização de resíduos sólidos para ração e uso de sementes no artesanato.
Buritis, muricis, bacuris e mangabas são algumas das frutas industrializadas pelos índios Timbira, um negócio também exeqüível em Rondônia para fomentar a economia de nossas aldeias, muitas ao contrários dos índios da região de Cacoal e Espigão, passando sérias dificuldades de saúde, alimentação etc. Quem sabe o Sebrae-RO não importe o projeto?
Via Direta
*** Em vários pontos do país começa a haver o registro de uma escassez anteriormente desconhecida: o sumiço do cimento *** Os cartéis agem pesado e os preços vão sumindo *** Com o dólar em baixa aumentam as caravanas de compristas em Guajará- Mirim *** As chuvas já ameaçam as obras de pavimentação no interior do estado.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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