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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 08/04/09


 

Apelo à unificação

Na tentativa de unificar a base aliada, o governador Ivo Cassol vai fazer agora um apelo aos pretendentes para que se unam numa única candidatura ao governo em 2010. De três possíveis candidatos – o vice João Cahula, o deputado Neodi Carlos e o senador Expedito Júnior - a base governista quer sintetizar suas forças em um apenas para enfrentar a aliança PT/PMDB.


E os petistas?

Do lado dos petistas, com três possíveis candidatos – Fátima Cleide, Roberto Sobrinho e Eduardo Valverde – também é necessário se chegar um acordo. A unificação do partido é essencial para entrar numa disputa difícil e que para ganhar mais força ainda, depende de uma coligação com o PMDB de Valdir Raupp. Aos poucos vão surgindo as primeiras definições.

Coisa andando

Nos bastidores fala-se que o PT está chegando a um acordo sobre a disputa ao governo de 2010. O primeiro passo foi acomodar o deputado federal Eduardo Valverde um dos pretendentes – como presidente regional do partido em Rondônia, em substituição ao atual dirigente Tácito Pereira, que diga-se de passagem fez um grande trabalho na agremiação.

Faca e queijo

Com Valverde no comando regional do partido de Lula e responsável pela condução dos trabalhos de alianças partidárias, temos um governadoravel a menos na peleja. Fátima Cleide e Roberto Sobrinho (este já fora da disputa em virtude das contas rejeitadas) começam a se entender. Trocado em miúdos: a senadora Fátima Cleide esta com a faca e o queijo na mão..

Bancada embrômaichan

Aumentam as críticas para a bancada federal. Prefeitos têm se passado por embusteiros no interior ao anunciar obras, através de emendas parlamentares de deputados federais e senadores, cujos recursos não aparecem. Recentemente  o ex-governador Jerônimo Santana e o ex-senador Amir Lando alertaram que nossos deputados federais e senadores só estão fazendo jogo de cena em Brasília.

Sob nova direção?

As forças cassolistas não se dão por perdidas e tentam mais uma vez tomar o PSDB de Rondônia goela abaixo. Em todas as tentativas – já foram seis – os insurrectos foram derrotados pelo grupo do atual presidente regional Hamilton Casara. Para a presidência da legenda em Rondônia, os cassolistas querem emplacar Juarez Jardim ou Augustinho Pastore.

Um cartão postal

Eu proponho ao portovelhense, principalmente aqueles que gostam de patriotadas, uma chegada de barco em Porto Velho para ver que imagem terá da nossa amada cidade. Se for pela manhã, vai desembarcar no meio da imundície, ao meio de troncos, garrafas pets e de lixo. Estarrecido, ainda no desembarque, verá urubus e pombos em enorme quantidade, disputando carniça.

Uma febre

Como os adolescentes da década de 70 se afirmavam com calças Lee, para se mostrarem diferentes, até á pouco tempo a mania eram os celulares. Agora, a nova febre dos escolares é aquisição de armas. A coisa esta se transformando numa febre e muitos estabelecimentos de ensino já constataram essa tendência – além do tráfico de drogas cada vez mais presente. Coisa de louco!


Do Cotidiano

A redivisão territorial

Desde a ditadura Vargas a redivisão territorial tem sido discutida no Congresso Nacional com a criação de territórios e estados. Na década de 80, foi à vez do estado de Rondônia – antes já tinha sido o Mato Grosso do Sul desmembrado do MT – e depois, a criação dos estados do Amapá, Roraima, mais recentemente, ainda nos anos 90, o Tocantins separou-se do Estado de Goiás.

De lá para cá foram criados empecilhos para o nascimento de novos estados e municípios. Lembro que nos anos 80, chegaram a ser votados – e rejeitados - projetos criando os estados do Triângulo (em Minas Gerais), do Iguaçu (integrado por parte do Paraná e um naco de Santa Catarina) e do Aripuanã (cortando Rondônia de Cacoal para baixo e mais um pedaço do Mato Grosso), entre tantas outras iniciativas.

No caso de Rondônia, a criação do estado do Aripuanã, que teria como capital a cidade de Vilhena, de autoria do deputado federal Reditário Cassol, não prosperou. Houve até um entusiasmo inicial em Vilhena, mas nos municípios da parte central – como Cacoal - o clima separatista não era tão forte.

Hoje repousam nas comissões técnicas do Congresso Nacional nada mais nada menos do que 14 projetos criando novos estados, o que pode provocar uma verdadeira mudança no mapa nacional. No estado do Amazonas seriam mais três, no Pará mais dois, e assim por diante. Haja recursos para criação de tantos estados e territórios como os políticos desejam.

Também no municipalismo brasileiro, temos centenas de propostas de redivisão territorial. Regionalizando a coisa, tratando-se de Rondônia, só no município de Porto Velho criam asas para a emancipação, além de Extrema e Nova Califórnia, que já pleiteiam a independência há duas décadas, as localidades de Mutum-Paraná, Jacy-Paraná, Abunã, Vista Alegre, Rio Pardo, União Bandeirantes e Calama.

Interior a fora são muitas localidades, igualmente, aspirando à emancipação. Em Jaru, o Distrito de Tarilândia luta pela autonomia há mais de vinte anos, sem sucesso.

Despontam também, outras localidades dispostas a encarar a batalha emancipacionista, assim que forem criadas as condições necessárias no interior, como 5º BEC (que pertence a Machadinho do Oeste), Migrantinópolis (Novo Horizonte), São Domingos (Costa Marques), Riozinho (Cacoal), Triunfo (Candeias do Jamari), entre tantos outros
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Via Direta

*** Em vista do colapso no setor de segurança pública, o deputado Alexandre Brito (PTC) cobrou auxílio da prefeitura de Porto Velho *** Na verdade, já passou da hora da prefeitura criar a Guarda Municipal, como já existe em outras capitais *** A campanha ficha limpa recebe a adesão das associações de procuradores de todo o país *** A iniciativa é liderada pela OAB e CNBB.

Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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