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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 09/09/08


 
  
Com carinho

Uma coluna sem papas na língua 09/09/08 - Gente de OpiniãoA semana que passou foi muito boa para o jovem candidato a preito David Chiquilito (PC do B). Foi recebido com manifestações de carinho e apreço ns localidades ribeirinhas de Calama, Nazaré e Papagaio. Muita gente lembrou das obras do seu pai, o falecido prefeito Chiquilito Erse que foi um verdadeiro pai dos ribeirinhos quando esteve à frente do Palácio Tancredo Neves.

Santo de casa...Uma coluna sem papas na língua 09/09/08 - Gente de Opinião

Tem coisa na política inexplicável. O governador Ivo Cassol desfruta de bons índices de popularidade de Porto Chuelo, zona ribeirinha da capital á Chê Guevara, na zona da mata rondoniense. Mas em Rolim de Moura, seu domicílio eleitoral, a rejeição do seu governo é enorme. E quem pode pagar o pato por isso é seu candidato a prefeito Josias Custódio.

A performance

Ainda falando em termos da performance do governador, constata-se que ao contrário da s eleições  municipais de 2004 quando seus candidatos, levaram pau, o desempenho de seus aliados em 2008 é bem melhor. Bianco em Ji-Paraná, Testoni em Ouro Preto, por exemplo, são exemplos, como também Zé Rover em Vilhena que ameaça tirar os Donadons do poleiro. 

Uma coluna sem papas na língua 09/09/08 - Gente de Opinião

Erros repetidos

Como os erros de avaliação na política são recorrentes. Foi justamente apelando e descendo o pau em Roberto Sobrinho na eleição municipal passada, que o candidato do governador Ivo Cassol, Everton Leoni (que largou como um dos favoritos) despencou. E olha que Leoni era um candidato mais qualificado eu tinha as melhores propostas. Garçon repete a estratégia equivocada.

Nadando de braçadas

Nadando de braçadas, Sobrinho ainda é favorecido pelos erros de estratégia dos adversários. Como a diferença tem aumentado, já é previsível a vitória em primeiro turno. O final de semana o petista marcou presença na zona ribeirinha, enquanto a militância trabalhava nos bairros da capital.

Um recordista

Do jeito como as coisas se encaminham por aqui, me arrisco a especular que em Porto Velho, está pintando um dos maiores recordistas de votos entre as 26 capitais brasileiras. A manter o crescimento contínuo, a oposição local - com seis candidatos – terá uma derrota inesquecível nestas bandas.

Ex-vereadores

Nas andanças pelos bairros da capital no final de semana verifico que é enorme o numero de ex-vereadores tentando voltar ao poleiro. São os casos de Jamil Zagloult, Zé Américo, Cido do JK, Rubinho Luz, Gina, etc. O jogo é bruto porque tem ex-deputado estadual, como Ramiro Negreiros e até um candidato ao Senado bem votado em 2006, como José Augusto na busca de uma cadeira.

Cuidado com o Boto...

Tem um veterano político rondoniense apelidado na aldeia de “Boto”. Dá em cima de tudo mundo (até nas gatas do seu chefe), e não perdoa ninguém de saias. Seu chefe foi até obrigado a transferir sua bela, encantadora e curvilínea, teúda e manteúda (veio do interior) para outro lugar (ela é secretaria de gabinete). Te cuida boto...

Nos municípios

Leitores do interior cobram um panorama das eleições nos pequenos e médios municípios do estado. Já percorri os principais colégios eleitorais, mas não estive fora do eixo da BR para proporcionar um quadro mais conclusivo. Ms é  notório que Lebrão (São Francisco), Sandi Calixto (Rio Crespo), Chico Pernambuco (Candeias) Altamiro (Alto Paraíso) estão chegando fortes nesta reta final.

 


Do Cotidiano

Agressão á natureza

Pelo menos até outubro, a seca vai como faz anualmente, levar lenha à fogueira da farta produção da época: a safra da fumaça. Com a temperatura alta e uma ampla vegetação, a Amazônia vive nesse período, que usualmente começa em maio, a certeza de que a destruição não será informada à população apenas através dos noticiários, mas também por olhos inchados e gargantas irritadas pela inalação e incidência do “produto” fumaça.

Nesse período, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Acre, além de amplas porções dos estados do Pará e Amazonas, sofrem a datada incidência de uma fumaça pertinaz, que começa a se insinuar em focos isolados e progressivamente se tornam uma onda avassaladora, que, encaixotada pelas condições atmosféricas, pode perdurar por vários dias.

Esperava-se que a operação Arco de Fogo, deflagrada com estardalhaço em temporadas passadas, mobilizando as Forças Armadas e a Polícia Federal, viesse a dar um basta à safra da fumaça, mas apesar de todo o aparato mobilizado e da amplitude das multas, apreensões e embargos de propriedades, em julho já se evidenciavam sinais de que novamente a fumaça insinuante vai se espalhando pelo ar, cumprindo seu destino de denunciar o desmatamento ilegal e a exploração insana da flora amazônica. Já não se dá mais o caso de esperar que o futuro cobre um alto preço por essa maluquice. O presente já aponta claros traços de sérios prejuízos para a economia e o ser humano.

Contribuir para a safra da fumaça não é apenas um ato ofensivo aos motoristas que precisam transportar a verdadeira produção da nossa crescente economia, na medida em que sua visibilidade fica seriamente afetada pela fumaceira. Trata-se de um ato flagrantemente desumano, a começar pela agressão ao meio ambiente perpetrada no contexto das ações destrutivas qualificadas de antropogênicas, ou seja, provocadas pela ação do homem.

O avanço tecnológico permite observar onde começaram e por onde avançam os focos de incêndio. Não é aceitável que as autoridades afrouxem a vigilância por se tratar de um período eleitoral nem que, ameaçando reação negativa nas urnas, os incendiários e sua ganância se aproveitem da fragilidade das leis e da incúria dos agentes do Estado para agredir a natureza e os seres humanos.

Se os hospitais se mostram cada vez mais assoberbados com casos de ferimentos graves motivados por acidentes, são casos que por trás deles, a motivá-los, não houve deliberada intenção. Mas a safra da fumaça denuncia ou ação provocativa ou omissão conivente quando explodem as estatísticas de pessoas acometidas por graves problemas respiratórios decorrentes da absorção do “produto” fumaça.

  Uma coluna sem papas na língua 09/09/08 - Gente de Opinião

Via Direta

*** E o Gonzaguinha, o candidato dos pintainhos, acabou fora das eleições 2008 *** Coisa de louco: Expedito “Garoupa” que comprou 1000 votos ao preço de cem reais a unidade continua no cargo depois de várias cassações *** A morosidade da justiça beneficia o infrator *** O desempenho dos tucanos na campanha deste ano em Rondônia é desanimador *** Até  capital Casara continua patinando nas pesquisas.

Fonte: Carlos Sperança/Gentedeopinião

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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