Quarta-feira, 9 de setembro de 2009 - 05h45
Revista Momento nas bancas
Na dependência
O ingresso do senador cassado Expedito Júnior (PR-RO) no PSDB estaria na dependência dele se manter no poleiro no cargo em Brasília. Para tanto, ele conta com o apoio do presidente do Senado José Sarney e dos caciques Valdir Raupp e Renan Calheiros, do PMDB, para esticar o mandato até as convenções regionais de outubro/novembro.
As compensações
O deputado estadual Ribamar Araújo (PT-Porto Velho) defende compensações ambientais da Usina de Santo Antônio para o município de Candeias do Jamari, uma cidade satélite da capital que inchou como um balão com migração intensa nos últimos meses. A proposta tem razão de ser, já que Candeias está na região de influência da usina e padece com demandas sociais reprimidas.
Cidade dormitório
Justifica-se o pedido de Ribamar ainda, por Candeias se tratar de um cidade dormitório, com a maioria dos seus habitantes trabalhando na capital, distante apenas 20 quilômetros. Com um custo de vida menor e imóveis mais baratos que na capital, o vizinho município também recebe os reflexos da forte migração provocada pela construção das hidrelétricas do Rio Madeira.
Vermelhinhos se definem
O PC do B antecipou para meados de outubro a definição de suas nominatas à Assembléia Legislativa e Câmara Federal. Durante a conferência estadual do partido, prevista para os dias 3 e 4 de outubro também será anunciado o nome do pré-candidato ao Senado da agremiação. De asas crescidas, os comunistas também seguem um plano de interiorização da legenda.
Sistema em colapso
No final de semana a imprensa regional deu destaque ao pedido do deputado estadual Neodi Carlos (PSDC- Machadinho do Oeste) para a criação de uma Comissção Temporária Especial, composta por cinco membros do Legislativo (lá a maioria é cassolista) pra investigar a situação do sistema público de saúde no município de Porto Velho
Cama de gato
Nada mais justo e oportuno a solicitação de Neodi Carlos, já que a sáude pública entrou em colapso, desde que não seja apenas uma cama de gato para responsabilizar apenas o prefeito da capital, o petista Roberto Sobrinho, como já se desconfia. Investigar a saúde na capital apenas sob a ótica cassolista é condenar desde já a administração do petista.
A regionalização
Por falar em saúde, o governador Ivo Cassol, começa a regionalizar o setor, como prometeu. A inauguração em Vilhena, distante a 700 quilômetros da capital, de uma unidade de terapia intensiva, pode reduzir o enorme trânsito de ambulâncias na BR e a superlotação nos hospitais da capital.
Siglas nanicas
As siglas nanicas (algumas são legendas de aluguel) já começaram os preparativos tendo em vista as eleições do ano que vem. Agremiações como o PHS, PTC, PRB e tantas outras já abriram campanhas de filiações partidárias projetando lançar nomes inclusive ao Senado caso não consigam se coligar com os partidos de ponta.
Tudo paralisado
As maiores obras rondonienses – Usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio – estão paralisadas e com os operários em pé-de-guerra com as empreiteiras. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil cerca de quase 5 mil operários reivindicam melhorias nas condições de trabalho e salariais.
Do Cotidiano
Um assunto indigesto
No início do capitalismo, ninguém queria trabalhar nas cidades. Os primeiros operários foram caçados nos campos e obrigados a trabalhar. Com a afirmação do novo sistema, as pessoas se acostumaram com o trabalho e passaram inclusive a procurá-lo, pois a lei sempre foi severa com os “vagabundos”, como eram considerados todos os que não queriam se submeter ao trabalho exaustivo.
Hoje, o trabalho urbano é necessário até para não cair na miséria ou na inadimplência. O cidadão quer trabalhar e procura trabalho, concordando em se submeter a muitas horas-extras e até em dupla ou tripla jornada para se manter. No entanto, a intensificação do trabalho tem provocado doenças individuais, como a Dort-LER, e também coletivas.
A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) identificou as principais causas da intensificação do trabalho e suas consequências para os trabalhadores. Cobranças que se aproximam do assédio moral, metas extremamente puxadas, ritmo acelerado e pagamento por produção constituem algumas das práticas utilizadas pelos empregadores brasileiro, concluiu o seminário “O processo de intensificação do trabalho sob diferentes olhares”, realizado pela Fundacentro, órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A principal conclusão desse estudo é que a intensificação do trabalho traz consequências para a saúde dos empregados e novas doenças são desenvolvidas no trabalho. Vão além das doenças individuais: sua origem se encontra na organização do trabalho. “Há sempre o controle do tempo e a cobrança por maior produção com menor custo” aponta Selma Venco, socióloga da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Elementos da organização industrial são utilizados também no setor de serviços”,
O estudo assinala que o assunto é indigesto para as empresas e os sindicatos passam ao largo da questão, tentando manter os empregos frente à crise. Os estudos estão apenas começando, mas já sinalizam para uma evidência: trabalhar demais faz mal à saúde.
A questão está em se trabalhar um pouco menos não vai trazer novamente o conceito elizabetano de que pretender descansar é sinônimo de “vagabundagem”, pois as pessoas também já se acostumaram a trabalhar além da conta. Mas os workaholics são sérios candidatos a engrossar a clientela do SUS, das aposentadorias e da viuvez precoces.
Via Direta
*** Para tentar reduzir a carga de pacientes no HB e Pronto Socorro João Paulo II, a mídia estadual divulga maciçamente os endereços dos postos de saúde da municipalidade de Porto Velho *** A prefeitura pode até achar que é um jogo de empurra mas é justo as esferas estadual e municipal dividirem as responsabilidades *** A Ponta do Abunã se prepara para novas manifestações pela autonomia.Revista Momento já está circulando
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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