Sexta-feira, 9 de outubro de 2009 - 05h41
Confúcio confiante
Por outro lado, o prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura esta confiante que terá a indicação do seu partido, o PMDB, para disputar o governo do estado nas eleições do ano que vem. Ele já começou a correr trecho Rondônia afora e contatar com os convencionais visando angariar apoio nas convenções estaduais. “O PMDB é o maior partido do estado e estaremos unidos na jornada”, arremata.
Ponta do Abunã
Visando proporcionar infra-estrutura para a esquecida região da Ponta do Abunã - que começa seu processo de emancipação com um plebiscito no mês que vem - o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho desembarca hoje na região, para anunciar um pacote de obras nos distritos de Extrema, Abunã, Vista Alegre e Nova Califórnia. Os benefícios vão de iluminação pública ao cascalhamento de ruas e estradas vicinais.
Falta unidade
O novo município a ser criado na região que já foi conflitada com o Acre terá a sede em Extrema – o maior deles – mas isso desperta ciúmes nas outras localidades, sobretudo Nova Califórnia que já teve um processo de desmembramento em separado. Como se vê, existe unanimidade quanto à emancipação, não quanto à questão da definição da sede do novo município.
Autofagia pura
A disputa pelas 24 cadeiras da Assembléia Legislativa em Cacoal se transformou num baita processo autofágico. A cidade tem dois deputados estaduais – Neri Firigolo e Tucura – mas entram nas paradas nomes de envergadura, como da ex-prefeita Sueli Aragão (PMDB), da ex-vereadora Glaucioni Nery (PSDC) e do empresário Zezinho do Leilão (PP), entre outros vereadores-predadores.
Custo político
O que as empreiteiras que estão levantando as hidrelétricas do Complexo do Madeira, em Porto Velho, não contavam é que além de desembolsar o que foi projetado com as obras e proporcionar expressivas contrapartidas em recursos para a capital e o governo do estado, fossem obrigadas também a pagar um custo político. Haja mordidas...
Estão voduzando?
Um conhecido político me falava ontem sobre as comemorações da grande vitória da bancada federal na PEC da Transposição, com tantos deputados estaduais, federais e senadores, o governador, envolvidos e unidos pela causa. Segundo ele, o funcionalismo anda insensível ultimamente e não se pode esperar muita retribuição em votos com a coisa. Será?
Breve retrospecto
A mesma fonte fez um retrospecto lembrando que nos últimos pleitos os políticos das causas dos servidores foram detonados nas urnas. Lembrou os nomes do senador Odacir Soares, do deputado federal Eurípedes Mirandinha, do estadual Daniel Pereira e do próprio Mauro Nazif que teve duas derrotas consecutivas antes de se recuperar nas urnas.
Predadores fortes
Os deputados estaduais da capital que conseguirem se reeleger no pleito do ano que vem, vão merecer um monumento pela façanha. Ocorre que, além da Câmara de Vereadores emplacar dois deputados estaduais a cada pleito, predadores vorazes como o ex-prefeito Carlinhos Camurça (PP) e David Chiquilito (PC do B) já estão gastando a sola das botinas pelos bairros, com grande apelo popular.
Do Cotidiano
Uma gota de sangue
Em 1942, o Pentágono proibiu as transfusões de “sangue negro”. O diretor da Cruz Vermelha, Charles Drew, que era negro, recusou-se a aceitar a ordem afirmando que todo sangue é vermelho e não passava de um disparate considerar que existisse algo como “sangue negro”.
Esse mesmo país que hoje tem um presidente negro, em sua primeira Constituição afirmava que um negro equivalia a três quintas parte de uma pessoa. Mais da metade de uma pessoa, mas ainda não uma pessoa inteira e, portanto, impossível de se eleger para a Presidência da República...
Além de todo o absurdo que o racismo encerra, desumano em sua essência, talvez a pá de cal sobre todas as bobagens já ditas sobre esse grave preconceito tenha sido dada em setembro de 2009, com o lançamento do livro Uma Gota de Sangue, do sociólogo Demétrio Magnoli, que aborda as políticas de cotas raciais no Brasil e no mundo.
O livro de Magnoli, doutor em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e integrante do Grupo de Análises de Conjuntura Internacional (Gacint) da mesma universidade, em seu novo livro parte das origens do racismo para chegar a uma análise dos sistemas de cotas no Brasil.
Uma gota de sangue - História do pensamento racial, lançado pela Editora Contexto, conta a história de um engano de 200 anos: o tempo da invenção, desinvenção e reinvenção do mito da raça. O nosso tempo, em suma.
“Raças não existem, mas o mito da raça existe e tem uma influência política muito grande, existe a política da raça”, diz Magnoli. O racismo é a ideia que há diferença hierárquica nas raças. E essa teoria surge na imaginação científica no século XIX, junto com a expansão das potências europeias na África e na Ásia.
O mito da raça está atrelado a um paroxismo sangrento, como o momento máximo de Hitler e do holocausto na Segunda Guerra Mundial. “Logo depois da Segunda Guerra, a humanidade desinventa a raça e desiste de pensar em raça, renuncia, abdica a esse mito”, completa.
Uma gota de sangue conta essa história: a história dos personagens que inventaram a raça e a dos que lutaram contra essa invenção, as relações, extremamente tensas, entre a ideia de raça e a organização das sociedades ao longo dos séculos. É a história do encontro do mito da raça com a política.
Via Direta
*** Os prefeitos brasileiros estão em campanha visando alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal *** Alegam que com a crise, não estão conseguindo cumprir as diretrizes traçadas *** A CPI da Violência, instalada na Câmara Federal, encerra mais um audiência hoje no Rio de Janeiro *** Outras capitais serão visitadas pelo organismo, conforme o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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