Sexta-feira, 10 de abril de 2009 - 09h23
Pagando o pato
Mais uma vez Porto Velho paga o pato pela falta de planejamento. O fluxo migratório gerado pela construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio está causando colapsos na saúde, educação, na segurança pública, em habitação, em transportes coletivos e até no trânsito. Enfim, a capital rondoniense não estava preparada para o que esta ocorrendo. (Clique e veja vídeo do Opinião TV)
As contrapartidas
Nem o governo do estado, tampouco a prefeitura de Porto Velho receberam da União às contrapartidas necessárias para enfrentar tanta demanda. Somente agora, com o caos instalado na saúde, com falta de médicos nos hospitais, de vagas nos pronto-socorros, é que o ministro da saúde se mexeu. Até conseguir atender toda esta demanda, teremos muito sofrimento.
Coisa de principiantes
O governador Ivo Cassol é uma grande raposa política, mas seus pupilos pecam pela inexperiência. Em março, como autênticos principiantes, mesmo sem atos oficiais das esferas municipal, estadual e nacional, anunciaram a conquista do PSDB elaborando até um listão para a Comissão Executiva do partido etc e tal. Voltaram de Brasília com o rabo entre as pernas. Agora voltaram a fazer o mesmo.
Que atrapalhados!
Como esses cassolboys são atrapalhados! Qualquer manual para principiantes, ensinaria aos insurrectos do PSDB a fazer as coisas na surdina e, principalmente não contarem com o ovo na traseira da galinha! O pior que é não é a primeira vez que festejaram vitória, sem ter obtido resultado. Ainda vão tentar a coisa. Até ontem, não tinha ato oficial nenhum colocando cassolistas na presidência regional da legenda.
Lições históricas
Na história de invasores de partidos bem sucedidos – Bianco, Chiquilito, Amorim, Cassol, Morimoto, Nilton Capixaba etc – ninguém ficou ameaçando ou anunciando que iam mover suas tropas e invadir os quintais dos adversários. Odacir Soares, que já comandou o PFL ( e foi dominado por Bianco) e o PTB (chutado por Capixaba) sabe como é: o inimigo age na calada e ataca de surpresa.
Em negociações
Acostumado como um Átila, a invadir e arrasar os adversários por onde passa, o governador Ivo Cassol – rejeitado pela cúpula nacional dos tucanos - move agora seu exército em direção ao PP, sob o comando regional do ex-deputado federal Agnaldo Muniz. O dirigente faz cara feia, mas não deve resistir, já que não tem poder de fogo para tanto.
O jogo de Ivo
É essencial, para a estratégia de combate em 2010, para este senhor da guerra, que tropas aliadas tomem o tucanato. Traria junto no mesmo palanque o PPS e o DEM, que estão no arco de alianças do presidenciável José Serra. Então, Ivo com esta tática de ocupação, teria uma monumental coalizão partidária sustentando sua postulação ao Senado e de seu candidato ao governo e um outro postulantes ao Senado.
Com escuderia
Para brecar um possível segundo voto a adversários, os dois grandes competidores pelo Senado para 2010, Ivo Cassol e Valdir Raupp, vão trabalhar com escuderia. Ivo, pretende levar na garupa como candidato escudeiro Tiziu Malaquias, para quem pedirá voto. Raupp esta a espera de um escudeiro petista, para quem pedirá votos para que seu segundo voto não desembarque no balaio de Ivo.
A coisa funciona?
Em 1994, a tática de escuderia ao Senado funcionou e José Bianco acabou levando na garupa Ernandes Amorim, em detrimento do favorito Amir Lando, mas a estratégia não vingou para uma vitória do candidato ao governo. Em 2002, Bianco reprisou a tática de escuderia, ao governo, tendo como escudeiro Ivo Cassol, para rachar os votos da oposição e tirar Acir do páreo. Deu tão certo, que Ivo acabou devorando seu criador....
Do Cotidiano
Um duro golpe
As entidades filantrópicas – grande parte nos dias de hoje montada por políticos para desviar dinheiro do erário – sofreram um duro golpe nesta semana. A juíza Tânia Cantão, da 13ª Vara Federal, em Brasília, suspendeu a anistia de mais de sete mil entidades filantrópicas, determinada pelo governo com edição em novembro der 2008 da Medida Provisória 446, conhecida como MP das Filantrópicas, Todas as beneficiadas com a medida, que estão sob investigação ou aguardavam renovação dos certificados terão o valor das isenções conseguidas ou aguardavam renovação os certificados, terão o valor das isenções inscritas na dívida do INSS pela receita Federal, conforme levantamento do site Congresso em Foco.
Quem não sabe, nos dias de hoje, que a politicagem tomou conta das entidades já taxadas de pilantrópicas? As denuncias de corrupção pipocam do Oiapoque ao Chui, e a juíza, quer botar a coisa em pratos limpos, separar o joio do trigo.
Na liminar que suspendeu a anistia as entidades, a juíza Tânia não pouca críticas á edição da medida provisória e diz que o governo deu um cheque em branco ás beneficiadas com imunidades de impostos. Só com a cota patronal do INSS, as filantrópicas, segundo os cálculos da Receita Federal, têm isenção e R$ 2,1 bilhões.
A magistrada, também considerou os dados do acórdão 292/2007 do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse *relatório, os técnicos do TCU revelam que não há uma fiscalização sobre as filantrópicas e que isso “pode privilegiar o ambiente de impunidade”.
O próprio Tribunal de Contas da União entende que a fiscalização das imunidades é tão importante não apenas em termos arrecadatórios (imunidade superior a 1 bilhão de reais), mas também, no contexto da fragilização que circunda a política de assistência social do país. A ausência de procedimentos regulares de fiscalização nas entidades Beneficentes de Assistência Social do país. A ausência de procedimentos regulares de fiscalização social pode privilegiar o ambiente da impunidade.
Como não poderia deixar de ser, já corre choro e ranger de dentes das entidades e dos políticos que usam as “pilantrópicas” para fazer votos. Em tem época de eleições, sem dúvidas, é um duro golpe para aqueles que usam as entidades para se locupletarem e se elegerem.
Via Direta
*** Depois reclamam quando dizem que esta é uma terra sem lei *** Apenados travestidos de flanelinhas chantageiam motoristas no centro de Porto Velho a razão de R$ 10,00 para “guardar” os carros ***Não havendo pagamento, eles não se “responsabilizam” pelo que possa acontecer *** Se o cidadão denunciar para a PM, Civil etc. ninguém pode atender pela falta de viatura...
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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