Quinta-feira, 10 de setembro de 2009 - 05h42
Revista Momento nas bancas
Febre emancipacionista
É cercada de grande expectativa a batalha da Ponta do Abunã para criar o município de Extrema. Ocorre que circula uma verdadeira febre emancipacionista que poderá atingir pelo menos 20 localidades Rondônia afora. Distritos como Tarilândia (Jaru), Jacy-Paraná, Rio Pardo, União Bandeirantes e Abunã (Porto Velho), também miram a autonomia.
Casos interessantes
Existem ainda, alguns casos interessantes, interior rondoniense afora. Principalmente nos distritos que já estão maiores que suas sedes administrativas, casos de São Domingos que já esta maior que Costa Marques (no Vale do Guaporé) e Migrantinópolis que ultrapassou a população de Novo Horizonte (na Zona da Mata Rondoniense).
Criando asas
Dois alcaides do interior do estado, que administram cidades medianas – com grande performances administrativas, diga-se de passagem – estão criando asas para disputar cadeiras á Assembléia Legislativa no ano que vem. Laerte (PR), de Alvorada do Oeste, atual presidente da Associação Rondoniense de Municípios- AROM e prefeito Silas (PSB) de Nova Brasilândia.
Partidos em ação
Neste sábado, dia 12, teremos movimentações do PDT e do PSOL em Porto Velho. Os brizolistas darão a largada num programa de filiações partidárias, em reunião que deve acontecer no plenário da Câmara de Vereadores. Já, o PSOL vai tratar da indicação de delegados aos encontros estadual e nacional do Partido programados pra o final do mês.
Dia de definições
Se não houver nenhum novo adiamento, hoje será dia de definições a respeito da situação do senador Expedito Junior (PR-RO), que cassado em todas as instâncias, continua no cargo indevidamente. O Supremo Tribunal Federal deve finalmente se manifestar sobre a negativa da Mesa do Senado em cumprir a decisão de cassar Expedito.
Aposta tucana
Em cima do muro, como é do seu costume, o Diretório Nacional do PSDB espera o desfecho da cassação de Expedito Júnior para decidir se ele ingressa ou não no partido. Lançar um nome manchado pela cassação – e principalmente fora do cargo – é considerado uma mala muito pesada pelo tucanato de alta plumagem que defende a moralização da política.
Nomes de ponta
A base aliada do governo estadual esta reforçando as paliçadas da sua nominata na peleja das oito vagas à Câmara Federal. Como se sabe, o objetivo dos partidos alinhados ao Palácio Presidente Vargas é emplacar quatro deputados federais e para tanto considera que tem nomes de ponta, como Carlos Magno (região central), Nilton Capixaba (Região do Café) e Tziu Jidaias (Ariquemes).
Mais reforços
Além dos nomes acima citados, Ivo Cassol vai reforçar a nominata a federal com Joares Jardim (Ji-Paraná), Augustinho Pastores (Vilhena), Carlos Canosa (Jaru) e Sorrival (região central). Como se vê, a equipe governista é forte e o otimismo é tão grande que se fala até na conquista de cinco cadeiras.
Projeções futuras
As primeiras projeções para a Câmara Federal realmente confirmam que a base aliada tem boas chances de emplacar quatro representantes, o PMDB pelo menos dois e o PT mais dois. Se estas primeiras projeções se confirmarem, Lindomar Garçon (PV), Mauro Nazif (PSB), Ernandes Amorim (PTB) e Moreira Mendes (PPS) vão penar no processo de reeleição.
Do Cotidiano
Ainda, o caos fundiário
Visando resolver o emaranhado de problemas relativos à regularização fundiária na região Norte, o governo Lula lançou o Plano Amazônia Sustentável-PAS. Visando dar o pontapé inicial no programa, veio a Rondônia o então ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, via a região amazônica cheia de grilos onde ponteiam as madeireiras repletas de irregularidades – admitindo a existência de um caos fundiário na Amazônia.
O desafio é enorme. Sabe-se que apenas 4 por cento das posses de terras na região têm situação jurídica esclarecida. Em Rondônia, enormes latifúndios foram grilados e as invasões de terras públicas se sucedem nos parques e reservas nacionais.
As autoridades acreditam que se a questão fundiária for resolvida na Amazônia será possível então, se instalar uma agricultura de alto valor agregado, pecuária intensiva e manejo sustentável.
É uma tarefa e tanto. O plano chegou a ser considerado utópico, mas sua execução sequer começou e a União se mostra disposta a levar um plano de regularização fundiária até o fim. Dos sete eixos que dividem o plano em regularização fundiária e zoneamento ecológico e econômico, em Rondônia será inicialmente atingida a região de Porto Velho e no Amazonas, a região sul do estado, polarizada por Humaitá.
Ao mesmo tempo em que vai se trabalhando na regularização fundiária, o governo da União vai adotar medidas contra o desmatamento, incentivos aos pequenos produtores que atuam nas zonas de transição entre a floresta e o cerrado, a reorganização da agricultura e da pecuária, a instalação e unidades industriais de transformação florestais, a implantação de transporte intermodal, além de recursos para ciência e tecnologia.
Num segundo passo, pretende-se reunir governadores e secretários de estado para discutir uma estratégia de trabalho ao lado das forças do governo federal. Com um marco regulatório delineado, pretende-se levar adiante o plano.
Com Machadinho do Oeste, Rondônia conta com um laboratório para o lançamento do plano: ocorre que trata-se de uma região que concentra toda problemática amazônica (desde a regularização fundiária, aos grilos, madeireiras irregulares etc), tanto para florestas, como de cerrados.
Via Direta
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