Quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 - 06h02
As irregularidades
No relatório do Tribunal de Contas da União –TCU enviado ao Congresso Nacional, atualizando as informações sobre obras com irregularidades graves, quatro delas são do estado de Rondônia, que diga-se de passagem, embora um estado novo, mas com sua classe política já revelando uma certa tradição em maracutaias.
As recomendações
Por conta de irregularidades, o TCU recomenda a paralisação imediata de obras de infra-estrutura turística em Porto Velho, restauração e manutenção da BR 364 e a construção da BR-429, a partir do entroncamento da BR 364, entroncamento da RO-478 até a BR-429, que atinge a fronteira com a Bolívia. È coisa de louco.
Confraternização
A senadora Fátima Cleide (PT-RO) reúne hoje, no Mirante 2, bairro Arigolândia, o pessoal de imprensa para um café da manhã, como forma de confraternização neste final de ano. É a temporada de congraçamento começando: Um dos encontros mais aguardados é com o casal Raupp, cuja confraternização se transformou em tradição na capital. Será no dia 15.
Urubus, cães e pombos
Quem tem o hábito de percorrer a cidade de Porto Velho, no dia a dia, já deve ter percebido o que esta acontecendo em algumas regiões da capital. Com ambiente propício, tem ocorrido um verdadeiro boom de natalidade de urubus, cães errantes e pombos. Em alguns quadrantes desta cidade tropical já estão pintando reclamações.
Shopping de rua
Pela primeira vez será implantado o sistema “Shopping de Rua” em Porto Velho, nos dias 14 e 21, numa parceria da Câmara dos Diretores Lojistas com a prefeitura de Porto velho. É uma reação dos comerciantes da avenida 7 de Setembro a inauguração do shopping center Porto Velho, na avenida Rio Madeira, que desviou boa parte da clientela da região central.
Mais um?
Mesmo com tantos órgãos destinados a cuidar do meio ambiente e regularização fundiária nas esferas municipais, estaduais e federais, o ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, revela que decidirá em breve sobre a criação de mais um órgão estatal para coordenar a regularização fundiária na Amazônia. Desde que funcione – os outros até hoje necas – será bem vindo.
A prevenção
Pela primeira vez na vida, a municipalidade de Porto Velho trabalha com boa antecedência um plano de emergência contra enchentes. Lançado pelo prefeito Roberto Sobrinho, se planeja a prevenção contra eventuais cheias do Rio Madeira, mas também as alagações nos bairros mais baixos da capital rondoniense.
Construção civil
Com o ferro, que aumentou mais 60 por cento, a brita com o preço dobrado em menos de um ano e os constantes desaparecimentos de cimento do mercado – faltou até madeira em setembro - a construção civil sofre um momento difícil, conforme admitiu o presidente do Sinduscon Chagas Neto, em matéria de Ana Aranda, para este Diário da Amazônia.
Caindo fora
Por conta dos altos preços as empreiteiras têm fugido como o diabo da cruz de obras governamentais. Em virtude do aumento dos materiais, uma grande obra deixou de ser erguida na capital rondoniense: o Porto do Cai’Água, com seu terminal de passageiros, calculado em R$ 10 milhões.
A mão de obra
Por último, com o boom imobiliário local, o segmento da construção civil padece com a mão de obra: pedreiro e carpinteiro que custavam R$ 600,00 no início do ano, agora exigem salários de R$ 1.200,00. Por tudo isso, quem foi pego de surpresa em plena construção de edifícios, deverá amargar prejuízos na temporada.
Do Cotidiano
Talentos para exportação
Estima-se que no Brasil já faltem 65 mil engenheiros. As salas de aula se ressentem com a falta de aproximadamente 300 mil professores. Milhares de profissionais desprestigiados em funções tão importantes quanto os vários ramos da Engenharia e a nobre missa de lecionar estão migrando para outras profissões, inclusive na área de comércio e prestação de serviços com alimentos e informática, enquanto que muitos talentos brasileiros estão se transferindo para o exterior como se fossem craques do futebol cujos passes são vendidos lá fora.
Enquanto isso, os cientistas brasileiros vão acumulando conquistas, avançando em pesquisas e abiscoitando prêmios. Três pesquisadores brasileiros, por exemplo, estiveram entre os ganhadores da última edição do Prêmio Twas, concedido pela Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (Twas): Lucia Mendonça Previato, Paulo Artaxo e Sergio Danilo Junho Pena. Cada um recebeu um cheque no valor de US$ 10 mil e foi convidado a fazer uma apresentação de seu trabalho na cerimônia do jubileu de prata da entidade, realizada na Cidade do México, em novembro.
Lucia Mendonça Previato, professora do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi nomeada na categoria biologia, por sua contribuição ao conhecimento dos componentes moleculares responsáveis pela comunicação entre células hospedeiras e o Trypanosoma cruzi, parasita causador da doença de Chagas, que afeta quase 20 milhões de pessoas nas Américas Central e do Sul.
Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, ganhou na categoria Ciências da Terra pelo trabalho no estudo do impacto dos aerossóis, partículas determinantes para entender os impactos das mudanças climáticas no planeta. Artaxo ajudou a conduzir as primeiras análises de como os aerossóis contribuem para manter a bioquímica dos ecossistemas amazônicos ao afetar a condensação de nuvens e, conseqüentemente, a precipitação e o clima.
Sergio Danilo Pena, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais, foi o vencedor na categoria Ciências Médicas. O geneticista desenvolve pesquisas importantes sobre diversidade genômica humana, formação e estrutura da população brasileira. É fundador do Núcleo de Genética Médica de Minas Gerais, primeiro na América Latina a oferecer clinicamente serviços de diagnóstico pelo estudo do DNA, especialmente de determinação de paternidade.
Via Direta
*** O jornal Correio Braziliense move uma campanha sem trégua contra o senador Tião Viana (PT-AC) que pleiteia a presidência do Senado *** Tem todos os sinais de missa encomendada *** Em Rondônia os prefeitos se preparam para assumir em janeiro já preocupados com os efeitos da crise *** A retração nas vendas deve atingir arrecadação do ICMS, a principal fonte de recursos dos municípios.
Fonte: Carlos Sperança / Gentedeopiniao
csperanca@enter-net.com.br
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