Quinta-feira, 11 de junho de 2009 - 07h06
Jogo sucessório
A política rondoniense virou puro teatrinho. Vejam os casos dos prováveis candidatos da base aliada do governo: 1- Neodi, o sanfoneiro, finge que não sabe que Cassol conspirou contra ele para tirá-lo do poleiro no ano passado. 2 – Expedito, o escorpião, encena que não está peitando e finge lealdade (quaquaquá!) ao governador 3 – Cahula, El Bigodón, age mais às claras: é pré-candidato assumido.
Peleja ao Senado
O deputado federal Ernandes Amorim (PTB-RO) pode entrar na disputa de uma vaga ao Senado. Ele tem recebido manifestações de apoio de várias regiões do estado para a empreitada, mas não abriu o jogo ainda. No entanto seu clã poderia jogar em 2010 com três Amorins: Ernandes, o caudilho caipira, ao Senado, Daniela à Câmara Federal e um irmão dela á Assembléia Legislativa.
Zebrão de 94
Como se sabe, o ariquemense Amorim foi a grande zebra política de 1994 quando desbancou do Senado o paladino Amir Lando, cantado em prosa e verso, como o grande favorito da temporada. O caudilho é uma asa negra do PMDB e que o barbudo queixada Valdir Raupp se cuide.
Revendo amigos
O ex-deputado estadual Francisco Nogueira Filho, atualmente residindo em Fortaleza (CE), esteve ontem na Assembléia Legislativa visitando deputados e antigos funcionários. Ele fez parte da primeira legislatura do parlamento estadual e já pendurou as chuteiras. “Estou aposentado da política e visitando antigos companheiros”, explicou.
Rolim de Moura
Os historiadores rondonienses não tem dado muita ênfase e tampouco tem feito justiça com Rolim de Moura. Foi ele que expulsou os espanhóis na fronteira e foi sua resistência aos espanhóis que criou as condições necessárias para a construção do Forte Príncipe da Beira. Hoje esse herói da nossa historia empresta o nome para uma cidade progressista, a fantástica capital da Zona da Mata.
Clãs e dinastias
Os clãs políticos vem com tudo nas eleições de 2010. Os Amorins em Ariquemes; os Muletas em Jaru; os Oliveiras (Alta Floresta), os Donadons (Vilhena), mas nada se compara com o que acontece em Rolim de Moura. Lá, formaram-se três dinastias políticas: A dos Cassol, a dos Raupps e agora a dos Ferreira (liderada por Expedito).
Façanha política
Em Rondônia, no pleito de 2010, pode ocorrer uma verdadeira façanha política nacional. A pequena Rolim, de 50 mil habitantes pode emplacar um governador (Cahula), ficar com três senadores (Ivo Cassol, Expedito Junior e Valdir Raupp), e eleger três esposas de senadores á Câmara Federal: Marinha que já é deputada, mais Ivone Cassol e Val Ferreira.
Melhor momento
Vejo cassolistas e petistas, empresários e comerciantes falando que Rondônia vive o seu melhor momento. No entanto, paradoxalmente, a saúde e a segurança pública, vivem seus piores momentos no estado. São áreas em caos, que entraram em colapso (CLIQUE E ASSISTA DRº AMADO NO OPINIÃOTV) e que já exigem uma intervenção da União, tamanha as proporções que esses problemas têm tomado.
Muitas desistências
Nos bastidores fala-se que pelo menos meia dúzia de deputados da base aliada do governo estaria desistindo da peleja da reeleição. Alguns desanimados com a concorrência, outros desiludidos com a política, mas o principal motivo é uma verdadeira tropa governista – 22 secretários estaduais e regionais – que estão entrando nesta disputa autofágica.
Ação e reação
Por falar na peleia que já envolve os secretários regionais e os deputados estaduais da base aliada, alguns parlamentares estão revoltados com a distribuição de 22 caminhonetes zeradas, com fartura de combustível para os secretários fazerem campanha, numa afronta à base de sustentação governista. Os prejudicados ameaçam reagir...
Do Cotidiano
A reforma tributária
Considerada essencial para melhorar os indicativos de desenvolvimento do país, a reforma tributária proposta pelo Palácio do Planalto, dificilmente será aprovada até o fim do governo Lula em 2010. O pessimismo tem razão de ser e o próprio ministro do planejamento Paulo Bernardo vê dificuldades na aprovação do projeto no Congresso Nacional, onde os deputados federais e senadores pensam mais no próprio umbigo, com medidas como adaptações na legislação eleitoral que facilitem suas reeleições no pleito do ano que vem.
Em recente reunião do conselho econômico e social, as autoridades lembraram que no atual governo já foram promovidas diversas reduções de impostos e que, ao mesmo tempo não houve aumento de alíquotas.
Se a reforma tributária for aprovada em 2011, as mudanças propostas passariam a vigorar no distante 2013. As perdas para o país, seriam enormes e nesta batalha travada no Congresso, quem esta levando a melhor, é a burocracia, e aqueles políticos e empresários que defendem a guerra fiscal.
Lembrando que a economia brasileira já começa a dar sinais de recuperação depois de ter superado os piores momentos da crise financeira global, o ministro do planejamento enfatiza que a recessão deixou seqüelas que estão aí e precisaram ser combatidas, já que houve uma piora nos indicativos de desemprego, de investimento privado e até de crédito no país.
No Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, todos os esforços foram feitos para que a proposta do governo federal fosse aprovada ainda em 2009. No entanto, pelo andar da carruagem, já se admite que mais uma vez esse projeto será procrastinado, como também está sendo chutado para frente o projeto de reforma política.
As autoridades do Planejamento acreditam que com a carga tributária inalterada, será difícil o Brasil avançar nos próximos dois anos, depois de um período recessivo e queda no seu PIB. Sem força para acelerar a votação da proposta governamental em virtude do divisionismo da base aliada, o ministro Paulo Bernardo já esta se resignando com esta realidade que segundo ele próprio reconhece “causará prejuízos muito grandes para o país”. E mais uma vez ao interesses políticos sobrepujam os interesses da nação no desacreditado congresso brasileiro.
Via Direta
*** A perspectiva de cassação do mandato do governador Ivo Cassol revolta os deputados da base aliada na Assembléia Legislativa *** A maioria já se posicionou em plenário, já parecendo um verdadeiro canto do cisne para o mandarim rondoniense *** O PC do B cada vez mais afastado do PT de Fátima Cleide já pensa em mudança de rumos para as eleições do ano que vem.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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