Quarta-feira, 11 de novembro de 2009 - 05h06
Haja Fichas sujas
Embora protocolado a mais de um mês na Câmara dos Deputados, não tem força divina capaz de movimentar o projeto de lei que propõe barrar a candidatura dos políticos fichas-sujas nas eleições do ano que vem. Era o esperado: aquele parlamento é habitado majoritariamente por aqueles que têm rabo comprido.
Confraria de pilantras
Em Rondônia, as eleições de 2010, serão marcadas pela presença dos políticos sanguessugas, pelos propineiros denunciados pelo governador Ivo Cassol, pelos envolvidos na Operação Dominó da Polícia Federal (haja deputado e ex-deputados investigados...) e de outros corruptos menos votados. Uma verdadeira confraria de pilantras.
Prévias do PMDB
O PMDB se prepara para suas “prévias” no final de semana em Ji-Paraná. O encontro será de confraternização e servirá para impulsionar a pré-candidatura do prefeito de Ariquemes Confúcio Moura, já que todo mundo sabe – de Praia do Tamanduá a Che Guevara – que sua “adversária” Sueli Aragão é apenas coadjuvante no processo.
Insurreição nacional
Por falar no PMDB diretórios estaduais de São Paulo, Paraná, Pernambuco e Bahia não aceitavam de forma nenhuma apoiar a candidatura da ministra petista Dilma Roussef á presidência. Em São Paulo, liderados pelo ex-governador Orestes Quércia, os peemedebistas já fecharam com o tucano José Serra. Alguns diretórios ainda falam em candidatura própria.
Ordem no serpentário
Mesmo envolto com o processo de cassação – o governador Ivo Cassol terá pendengas a administrar no PP: o baixo clero do partido com apoio do deputado estadual Maurão de Carvalho (PP-Ministro Andreazza) não aceita que o peso pesado, o ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça dispute uma vaga à ALE.
Pulando cirandinha
Ocorre que Ivo tem compromisso com Carlinhos e costuma honrar o fio de bigode. Depois de uma temporada em ritmo de desafeto, os dois voltaram a pular cirandinha juntos. Até pescarias tem feitos por aí, no estilo amigos para sempre. Por conseguinte, Maurão pode tirar seu cavalinho da chuva: Camurça estará na nominata á ALE.
Mostrar serviço
Em entrevista a Rede Amazônica de Televisão, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) ao falar da corrida sucessória em Rondônia, disse que estava assumindo agora e que primeiramente pretende mostrar serviço no cargo, para depois entrar nas paradas. Sobre seus projetos, citou entre tantos, um deles que pretende baratear o preço das tarifas de transportes coletivos no país.
Palanques seguros
Tendo em vista os sucessivos desabamentos de palanques destinados a autoridades em inaugurações – os últimos casos ocorreram com os governadores de Santa Catarina e Paraná – o deputado Nereu Moura (PMDB-PR) resolveu apresentar um projeto de lei impondo critérios mais rigorosos para a instalação de palanques, sejam para inaugurações, shows ou eventos religiosos.
Acabar com a diversão
No caso do deputado paranaense, ele só lembrou de fazer o projeto, porque também desabou junto com o governador Roberto Requião em Paiçandu, no Norte do Paraná. Não tinha nada mais divertido do que ver político fazendo demagogia caindo do poleiro. Agora, o parlamentar quer acabar com toda essa diversão do povão...
Do Cotidiano
A invasão coreana
Há um século, o início da migração japonesa ao Brasil contribuiu para o aprimoramento da agricultura brasileira. Da hortelã à soja, passando pela olericultura, os japoneses trouxeram profissionalismo, esmero tecnológico e a modernização do comércio agrícola. Nos últimos dez anos, aumentou fortemente o ingresso de imigrantes coreanos no Brasil: cerca de 20% dos imigrantes que desembarcaram no País na última década vieram da Coreia do Sul.
Muitos deles estão ingressando clandestinamente num corredor já identificado pela Polícia federal: a chegada pelo Peru, à entrada no Brasil pelo Acre e o transporte feito por “coiotes” brasileiros pela BR-364 que corta todo o território rondoniense. O destino final é São Paulo.
Seria essa crescente colônia coreana no Brasil uma repetição do fenômeno japonês? Afinal, a Coreia do Sul foi responsável por um milagre econômico e por um salto em seu desenvolvimento quando aprendeu que a educação faz toda a diferença e apostou no preparo de seu grande “insumo”: o ser humano.
Contando com uma comunidade superior a 50 mil pessoas no País, entretanto, os cidadãos coreanos não vieram para substituir mão-de-obra no campo, como ocorreu com os nipônicos. Os cidadãos coreanos que escolhem o Brasil para trabalhar e viver preferem alguma atividade urbana, não necessariamente de ponta, e sofrem os mesmos impactos do caos metropolitano que os “nativos”.
Uma recente pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta para a má qualidade de vida desses indivíduos, decorrente de uma série de fatores, que aliam tanto as dificuldades para a adaptação ao “jeitinho” brasileiro como a problemas que já trouxeram de seu país de origem.
De acordo com o levantamento, 35% dos participantes já sofreram ataques físicos ou foram assaltados, 23% já se envolveram em acidentes com risco de morte e 16% já foram ameaçados com armas ou foram sequestrados.
A população do Brasil é, em grande parte, composta por imigrantes e seus descendentes. O Censo Demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta para a existência de aproximadamente 685 mil imigrantes no Brasil. A imigração coreana para o Brasil começou em 1963, sobretudo pelas fronteiras do Paraguai, Bolívia e Argentina.
O estudo foi realizado em São Paulo por abrigar a maior comunidade de imigrantes daquele país no Brasil, com 98% dos coreanos que residem em território nacional.
Via Direta
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