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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua - 12/02/09


 

ELEIÇÕES 2010
Uma coluna sem papas na língua - 12/02/09 - Gente de Opinião


Muitas pendências

Nas campanhas eleitorais de 2002 e 2006, os rondonienses já sabiam quem seriam os candidatos ao governo do estado e ao Senado com um ano de antecedência. Para 2010, em virtude de pendências na justiça eleitoral e disputas internas nos partidos as definições serão mais tardias, principalmente nos dois grandes blocos já formados para a peleja.

Dois blocos

Duas grandes coalizões estão formadas para a disputa das eleições de 2010. De um lado, com a bandeira governista, comandada pelo cacique Ivo Cassol (ainda sem partido), que conta com quase uma dúzia de partidos. De outro, a aliança PT/PMDB, que conta com dois senadores, cinco deputados federais e que elegeu prefeitos em importantes colégios eleitorais do estado.

As dificuldades

As dificuldades para a escalação do time governista para 2010 estão nas pendências com a justiça eleitoral. Caso se sabe da cassação, o governador Ivo Cassol vai postular o Senado e o senador Expedito Junior seria um candidato natural ao governo. Com os dois cassados, tudo muda de figura. As opções ao governo seriam o atual vice João Cauhla e o agora, o presidente da ALE Neodi Carlos (PSDC).

Fragmentação


Nos meios governistas os deputados conhecidos como cassolboys – que são quase 20 na Assembléia Legislativa – não estariam propensos a aceitar o nome preferido e ungido de Ivo, que é Cauhla. Até Alex Textoni (PTN), um cassolboy eleito prefeito de Ouro Preto, sonha com a disputa ao Palácio Presidente Vargas. Enfim, temos um mar de indefinições.

Escalação oposicionista

Se nos meios governistas está difícil a definição do time de candidatos ao Palácio Presidente Vargas e as duas vagas ao Senado, também a coisa esta enroscada na coalizão oposicionista. Neste momento é considerada melhor escalação para enfrentar o poder dominante, o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho na cabeça de chapa, tendo na vice Confúcio Moura, Marinha ou Sueli Aragão.

Falta respaldo


A formação do time dos sonhos da aliança PT/PMDB, neste momento enfrenta dificuldades, porque juntos a atual senadora Fatima Cleide e o deputado federal Eduardo Valverde tem maioria no Diretório Regional, para derrubar a aliança em convenção. Ambos Uma coluna sem papas na língua - 12/02/09 - Gente de Opiniãotambém aspiram a disputa do governo estadual em 2010.

A situação no PT

Do lado da senadora Fátima Cleide, seu bloco tem a expectativa na cassação do governador Ivo Cassol, e que ela assume o governo ainda ao longo de 2009. Acontecendo isso, ela seria o nome natural da legenda, conseguindo se impor as asas crescidas de Roberto Sobrinho e as aspirações maiores do deputado Valverde.

Menos provável


A situação menos provável no PT seria uma postulação ao governo do deputado federal Eduardo Valverde. Só ele acredita nesta hipótese. O parlamentar tem menos credenciais que a senadora Fatima Cleide, uma recordista de votos ao Senado – a mais votada até hoje em Rondônia – e que o prefeito Sobrinho, depois da reeleição a prefeitura com 60 por cento dos votos na capital. Uma coluna sem papas na língua - 12/02/09 - Gente de Opinião

A situação no PMDB

O PMDB que não aceitaria nem Fátima, tampouco Valverde como cabeça de chapa numa disputa ao governo numa aliança e já prepara uma candidatura própria para ser lançada desde já para forçar uma definição petista, ou seja, o nome de Roberto Sobrinho. O cacique Raupp quer aliança, mas não é louco para entrar numa fria. Busca um time competitivo, já que tem sua reeleição ao Senado em jogo.

Nomes fortes



Na impossibilidade de uma aliança com o PT, o PMDB tem nomes de ponta para a disputa. A começar com o prefeito Confúcio Moura, até ao nome do próprio senador Valdir Raupp, ou da esposa Marinha. E só não lança num nome próprio se não quiser, mas a preferência ainda é por uma coalizão com o PT.



Do Cotidiano

Bilhões que jogamos fora
 

Uma coluna sem papas na língua - 12/02/09 - Gente de OpiniãoO que você pensaria de alguém que tem o dever de proteger a natureza e joga no lixo dinheiro correspondente a 17 vezes todo o orçamento destinado ao Ministério do Meio Ambiente? Certamente não seria um pensamento elogioso. Mas o Brasil joga 5,8 bilhões de reais por ano no lixo, segundo o economista Sabetai Calderon, presidente do Instituto Brasil Ambiental, autor do livro “Os Bilhões Perdidos no Lixo”, que defende a apresentação anual, pelas empresas, de uma Declaração de Responsabilidade Ambiental, a fim de subsidiar as ações governamentais quanto a desmatamentos e impactos ao meio ambiente. Para ele, mais barato, racional e eficaz seria incluir, na própria Declaração Anual de Ajuste para o Imposto Renda, campo/formulário para tal fim.

Para o engenheiro químico e administrador Gerhard Erich Boehme, consultor da Boehme Brasil Consulting, este é o resultado de uma incipiente política de educação ambiental, que faz com que grande parte da população trate com descaso a cultura dos 3R: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas medidas geram não apenas vantagens para a economia, mas grandes ganhos na qualidade ambiental, que têm reflexos em toda a sociedade.

Cada tonelada de papel reciclado representa 3 m³ de espaço disponível nos aterros sanitários. A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W durante quatro horas. Com a reciclagem de uma lata de alumínio economiza-se o suficiente para manter ligado um aparelho de televisão durante 3 horas. Uma tonelada de papel reciclado significa economia de três eucaliptos e 32 pinus, árvores usadas na produção de celulose.

Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2 mil litros de água, ao passo que no processo tradicional esse volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada. O Brasil só recicla cerca de 30% de seu consumo de papel. O vidro é 100% reciclável e o Brasil só recicla cerca de 14,2% do vidro que produz e consome.

Ajuda muito produzir menos lixo. Hoje, o Brasil produz 88 milhões de toneladas de lixo por ano, cerca de 440 quilos por habitante. É impossível reduzir a zero a geração de resíduos. Mas muito do que jogamos fora deveria ser mais bem reaproveitado.



Via Direta 
Uma coluna sem papas na língua - 12/02/09 - Gente de Opinião

*** Nova tentativa dos palacianos tomar o PSDB goela abaixo em Rondônia. O jogo é bruto *** Tem dezenas de presidiários perambulando pelas ruas de Porto Velho, é coisa de louco *** Salve-se quem puder *** Por conta das hidrelétricas a migração continua intensa na terrinha *** Os políticos cassados continuam nadando de braçadas *** Esta é a justiça brasileira... 

Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br 
csperanca@enter-net.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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