Sábado, 13 de junho de 2009 - 06h58
MP da Grilagem
Em documento assinado por 34 procuradores da Republica da Amazônia, é solicitado ao presidente Lula para vetar a Medida Provisória 458, conhecida como MP da Grilagem. Ao justificar o pedido, os procuradores alertam sobre problemas jurídicos e conflitos existentes que podem ser agravados em caso da sanção integral do texto da proposta aprovada no Congresso.
Beirando a insensatez
Para os procuradores, a MP aprovada beira a insensatez e representa mais um incentivo à invasão e ao desmatamento de novas áreas. Em defesa dos ribeirinhos, índios e quilombolas, os procuradores ainda alertam para o fortalecimento dos grileiros que ameaçam as populações de territórios tradicionais.
Casa de Irene
A liderança do governo na ALE-RO virou uma casa de Irene. O governador Ivo Cassol faz os deputados de peteca e coloca e tira seus líderes na hora que bem entende. Agora, o deputado Tziu renunciou a sua renuncia e volta ao cargo, depois de ficar fora quase uma semana, já que “não dispunha de tempo” para as funções.
Cahula em ascensão
Ao contrário do que se acreditava o vice-governador João Cahula, ungido da base aliada para disputar o governo estadual no ano que vem, começa a alçar vôo. Cresce bem nos pequenos e médios municípios graças a uma estratégia bem definida do governador que botou sua militância em campo e esta grudando sua imagem no vice. Com uma poderosa estrutura a seu favor, El Bigodón entrou na briga sucessória.
Audiência pública
Por iniciativa do deputado Professor Dantas (PT-Jaru), a Assembléia Legislativa realiza neste dia 15, audiência pública para tratar da violência contra os idosos. De fato, ano ano, se constata o abandono dos velhinhos. Conheci casos em Porto Velho onde filhos e netos foram acionados na justiça para acolher seus avós. É realmente lamentável o que esta acontecendo.
Caos na saúde
Em nota á imprensa o deputado Dr. Alexandre (PTC - Porto Velho) responsabilizou somente o prefeito Roberto Sobrinho pelo caos existente na saúde na capital. No entanto, os hospitais de base e João Paulo II, onde está o grande foco da crise, são geridos pelo governo estadual, e não pela esfera municipal.
As responsabilidades
Entendo que União, estado e município tem as suas parcelas de culpa. O governo federal não dá as necessárias contrapartidas para atender o volume de pacientes gerado perla migração ocorrida nos últimos dois anos. Cassol, por sua vez, não se entende com o funcionalismo e o prefeito Sobrinho precisa ativar os postos municipais, que deixam muito a desejar.
Enigma resolvido I
Durante a semana descobriu-se que 22 secretários regionais do governo estão entrando para valer nas eleições 2010 em busca de vagas á Assembléia Legislativa. Muita gente não entendeu a articulação situacionista, já que a administração “Trabalho e Respeito” conta com pelo menos 20 deputados estaduais – inclusive um petista – que dedicam fidelidade canina ao Palácio Presidente Vargas. Criou-se uma situação de autofagia na base aliada.
Enigma resolvido II
Depois de ouvir vários sabichões da política local, cheguei a seguinte conclusão a respeito: o governador - que faz gato e sapato dos deputados estaduais - não acredita na reeleição da maioria deles. Como pretende eleger sua irmã, Jaqueline Cassol, presidente da Casa de leis, no ano que vem, resolveu promover mais uma renovação em massa do Poder Legislativo, para garantir seus objetivos.
Do Cotidiano
A qualidade é um desafio
O desafio do século XX para o Brasil era universalizar o ensino. Hoje, embora haja muitas crianças e adolescentes fora da escola por razões diversas, inclusive o desleixo com o cumprimento da lei, em toda a malha urbana brasileira e em grande parte da zona rural já existem condições para a matrícula das crianças. Considera-se que, nesse caso, o Brasil já alcançou a universalização, pois é possível o acesso à escola, embora ainda mais possível seja a dura vida no interior e nas periferias forçar as crianças a deixar os bancos escolares e ir para o trabalho. De qualquer forma, em grande parte o desafio do século XX foi vencido.
Agora, o desafio é dar qualidade à educação, pois sem ela não será possível sair do atraso. Mas esta não é uma tarefa que deva durar todo um século, como se deu com a universalização do ensino, mesmo ainda precária. Deveria ter sido cumprida já nesta primeira década do século XXI, mas não foi. A ânsia para obter um ensino de melhor qualidade continua uma tarefa cumprida mais formalmente que na prática. Há leis, normas, portarias, planos e decisões tomadas a cada instante, mas a vaca não sai do atoleiro.
Já se percebem até atitudes enérgicas, com a ameaça de fechar escolas que não consigam fazer seus alunos apreender os conteúdos mínimos, com medição prevista através de testes periódicos. O caso de Brasília é emblemático, na medida em que se tem a presunção de que a capital federal tem naturalmente um ensino de boa qualidade, até por ser uma das mais importantes vitrines do País e ter uma população infanto-juvenil em boa parte vinda de berços áureos.
A Secretaria da Educação do Distrito Federal determinou a atitude pioneira de impor testes de avaliação dos estudantes das escolas particulares, além do que já ocorre com as públicas. Sem essa avaliação da qualidade do ensino elas não poderão continuar funcionando. A medida faz parte do Sistema de Avaliação de Desempenho das Instituições Educacionais (Siade) que, este ano, monitorou apenas as escolas públicas e servirá como base para o pagamento do 14º salário dos professores e funcionários da rede de ensino do governo. Agora, vai valer para as particulares também.
O Siade persegue esse objetivo sagrado de visar prioritariamente à qualidade, e vai dividir os colégios em quatro parâmetros, como se fossem quatro divisões do futebol: acima do esperado, esperado, básico e abaixo do básico. Os colégios que ficarem de forma reincidente, abaixo do básico podem – deveriam, seria melhor – ter o recadastramento negado.
Via Direta
*** O tráfico de drogas está intimamente ligado à violência nos estabelecimento de ensino em Porto Velho e nas capitais vizinhas *** Urge que as autoridades municipais e estaduais tomem alguma providência *** Aos poucos a operação tapa-buracos do prefeito Roberto Sobrinho vai reduzindo as reclamações dos motoristas.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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