Sábado, 14 de julho de 2007 - 07h40
O tráfico de drogas se alastrou de tal forma em Porto Velho que mais da metade das prisões feitas nas delegacias estão relacionadas a venda de entorpecentes. São centenas de pontos de vendas de drogas espalhados na região central e nos bairros trazendo no seu rastro a prostituição, arrombamentos e embates violentos (principalmente de jovens) com a Polícia.
Por conta dos cartéis tomando conta do pedaço, de mais dois mil mandados de prisão para serem cumpridos em Porto Velho, a segurança pública ameaça entrar em colapso. Mesmo porque se nossas autoridades policias prenderem todo mundo procurado, mais os milhares de vendedores de papelotes de pó espalhados pela cidade, nossos presídios não teriam como suportar tamanha demanda.
A área de segurança na capital rondoniense chegou a um ponto crítico e precisa de reforços. Do Ministério da Justiça, que deveria apertar o tráfico de drogas na fronteira ampliando sua presença e efetivo da Polícia Federal, e da própria prefeitura de Porto Velho, que poderia prestar sua colaboração, criando a Guarda Municipal. A patrulha escolar nas escolas também precisa ser ampliada.
Mesmo salvo pelo recesso, só resta ao senador Renan Calheiros, presidente do Senado, o último canto do cisne, enquanto resiste a degola. Como bode de bicheira já não preside mais as sessões do Congresso. A cada momento as chances de renuncia ou de cassação aumentam assim como mais fatos novos para acabar de vez com sua imagem política.
O prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT), por conta das últimas sondagens eleitorais e do socorro que está vindo da cavalaria de Lula, anda de asas crescidas para cima do governador Ivo Cassol. Por conta de tantas cobranças em cima do governo estadual, teremos conflitos a vista, logo, logo. Ivo, como se sabe, é extremamente bocudo e não tem travas na língua.
Desafio tá feito
Sem medo de ser feliz, Roberto Sobrinho reafirmou seu desafio para o mandarim do Palácio Presidente Vargas: ou ele (Ivo) assume as suas responsabilidades com o abastecimento de água na capital ou que deixe logo para ele (Sobrinho), resolver a coisa. É claro que o petista deve ter alguma carta na manga, caso contrário não teria tamanha ousadia.
No primeiro desafio, o governador Ivo Cassol fugiu da raia, fingiu que não ouviu nada e se fez de gato morto. Agora o desafio foi feito em emissora de ponta, de grande audiência, que é a Vitoria Régia, no programa Sala Vip, de Leo Ladeia. Já tá na hora de Ivo (um bom gremista não foge da peleja!) se pronunciar, logo ele que não nunca se faz de rogado perante uma latinha...
Como este mundo esta mudado. Quem estava acostumado aos arroubos de desafios desaforados até pouco tempo era Ivo, o aparador de asas crescidas de lideranças emergentes. Ora, se deixar Sobrinho continuar cantando de galo deste jeito, daqui a pouco o petista vai querer ditar moda no Palácio Presidente Vargas!
Estilo e estratégia
Numa coisa acho os dois – Ivo e Sobrinho - meio parecidos: gostam de jogar no campo de ataque e como sucuris, asfixiar suas presas. Outra semelhança: ambos trabalham com pesquisas na mão. Até as encenações ou eventuais bravatas são sob medida para a opinião pública. Para o petista desde já é conveniente polarizar com Cassol. Do seu lado, Ivo ainda estuda a conveniência. Se for, vem paulada em Sobrinho, logo, logo.
Conforme relata o jornal Zero Hora, sem fazer alarde, nem deixar pistas, Abelhas de diversas regiões do planeta estação desaparecendo misteriosamente. Elas saem para buscar néctar e pólem e nunca mais voltam para suas colméias. O insólito fenômeno tem se repetido em vários quadrantes e já provoca estudos e reflexões em todo planeta.
No Brasil o desaparecimento das abelhas é mais nítido e na região Sudeste, em São Paulo. Com o bicho homem interferindo cada vez mais na natureza, as alterações de clima, na fauna e na flora tem sido cada vez mais freqüentes. De repente vamos viver no futuro, como diz o gaúcho Auri Rommel, de cana de açúcar, batatas e aipim (aqui em Rondônia, traduzindo: macaxeira!) que não precisam das abelhas para produzir. Plantações em largas escala, como a laranja na Flórida e no interior de São Paulo, da soja que toma conta de todo país, do trigo tão consumido pela população mundial, estão ameaçadas com o sumiço das abelhas, já que dependem da polinização. Nos EUA a prática de alugar colméias para a polinização já começou.
O que estaria ocorrendo para que as abelhas em várias partes do mundo não estivessem mais voltando para suas colmeias? Seria o celular com suas ondas eletromagnéticas? O aquecimento global perturbando? A fumaça das queimadas? A pulverização das lavouras e florestas com inseticidas em larga escala?
De um lado do mundo as geleiras se derretendo, de outro a agricultura em larga escala ameaçada. Grandes estiagem na Amazônia. Enormes enchentes na Ásia. Os tornados e ciclones cada vez mais presentes no mundo, inclusive no Brasil.
Ao longo dos anos a ciência tem constatado que toda civilização chega a um auge e acaba desaparecendo para renascer logo em seguida, como aquele capim que brota depois de uma queimada. O apocalipse que chega em doses homeopáticas indica para o futuro grandes mortandades por causa da água (falta de ou por enchentes), pela fome e por tantas doenças que vão aparecendo na medida em que o homem vai penetrando nas florestas até então não desconhecidas. O que nos reservará o futuro? Chegaremos ao ponto que ficaremos desnorteados como as abelhas, que já não voltam para suas colmeias?
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