Quinta-feira, 14 de agosto de 2008 - 06h19
As propostas
Em sua participação, terça-feira à noite, no programa Rede de Opiniões (SGC), o candidato a prefeito do PV Lindomar Garçon ressaltou o eixo de sua plantaforma eleitoral: saúde, infra-estrutura, agricultura, trânsito, educação e transportes. Criticou a área de saúde e cobrou um plano de cargos e salários para o funcionalismo municipal.
Água e anel viário
Ao longo da programação Garçon falou sobre a necessidade de água tratada para os distritos (nenhum conta com água encanada) e localidades ribeirinhas, ao mesmo tempo em que defendeu a criação com urgência do anel viário para desafogar o trânsito na região central de Porto Velho.
Centro de convenções
Entre suas propostas Garçon defendeu a construção de um centro de convenções para gerar o turismo de negócios, a criação da guarda municipal e de creches para os bairros operários. Observei ao longo dos programas, que até agora nenhum dos candidatos falou no orçamento do município e do plano diretor.
Para comemorar
Não são pelos índices oficiais, já que os governos estadual e federal mentem descaradamente quanto tratam de desmatamento e queimadas. Mas temos que comemorar a redução das queimadas e isto tem sido atestado por cientistas em estados considerados problemáticos como Rondônia e Mato grosso.
Zona Leste
Conversei com o deputado federal Mauro Nazif candidato a prefeito de Porto Velho do PSB e ele me externava sua satisfação com seu crescimento na Zona Leste. O candidato foi o mais votado á Câmara Federal naquela região e é no eixo dos bairros operários JK/Tancredo/Ulysses que ele deposita suas esperanças para alçar o segundo turno
Subprefeitura
A instalação de uma subprefeitura na Zona Leste é prioridade da maioria dos candidatos da oposição. Na sua andança pelos bairros Tancredo Neves e JK, o prefeituravel Adilson Siqueira fez questão de enfatizar a necessidade da descentralização do Palácio Tancredo Neves. Ele defende ainda mais segurança para o bairro com a Guarda Municipal e creches para as crianças.
Sem licença
Os suplentes é que ficaram na mão. Os deputados estaduais e federais envolvidos nas eleições de outubro decidiram se manter no poleiro. Tanto Lindomar Garçon e Mauro Nazif, como Alexandre Brito e Alex Textoni não se licenciaram para disputar as prefeituras de Porto Velho e, n o caso de Textoni, de Ouro Preto.
Missas encomendadas
Como não poderia deixar de ser as primeiras missas encomendadas já pintaram na imprensa local contra o prefeito Roberto Sobrinho (PT). Elas sempre partem do mesmo lugar e sempre, funcionam como verdadeiros Planos Cebolinhas (que acabam dando errado...). Quem se dá mal é quem patrocina a coisa: o feitiço acaba se voltando contra o feiticeiro.
Levando vantagem
A menos de dois meses das eleições os caciques regionais vão levando vantagem sobre os oponentes nos principais pólos regionais do estado. Três deles Roberto Sobrinho (PT-Porto Velho), José Bianco (DEM-Ji-Paraná) e Confúcio Moura PMDB -Ariquemes) caminham celeremente para a reeleição.
Na ponteira
Em outros pólos regionais, temos na ponta o deputado estadual Alex Textoni (PTN-Ouro Preto), a ex-prefeita Inês Zanol (PSB-Pimenta Bueno) e o Padre Franco (PT-Cacoal)). Em Vilhena se constata polarização entre Melki Donadon (PMDB) e Zé Rover (PP) e, em Rolim de Moura a briga se concentra entre o ex-prefeito Tião Serraia (PMDB) com a atual prefeita Milene Mota (PTB).
Do Cotidiano
A realidade amazônica
Eles chegam, aplicam suas teorias ao que vêem ou ouvem falar e se vão, a escrever livros e fazer palestras pelo mundo afora. Alguns são mais honestos, outros menos. Mas, honestos ou não, são as impressões que eles vão transmitir ao Primeiro Mundo os motores responsáveis pela geração da imagem do País no exterior.
Um dos mais respeitados depoentes sobre a realidade amazônica, sem dúvida, é o professor francês Alain Ruellan, que leciona Ciência do Solo. Uma palestra dele na sessão sobre a Amazônia brasileira, realizada pelo Tribunal Permanente dos Povos, em outubro de 1990, em Paris, ainda hoje baliza a opinião estrangeira sobre a Amazônia e o Brasil.
Para Ruellan, a Amazônia é, antes de tudo, os povos; também, as imensas riquezas naturais; finalmente, é um fator de equilíbrio a níveis local, regional e mundial. Quanto aos povos, que estavam aqui antes da chegada dos portugueses e dos espanhóis, hoje, mesmo lutando por sua autonomia e identidade, "não são mais do que algumas dezenas de milhares cuja existência e os direitos continuam a ser ridicularizados", no conceito do professor francês.
Mais recentemente, a propósito do encontro entre o presidente Lula e seu colega francês, Sarkozy, ele dirigiu um apelo ao povo brasileiro, que igualmente repercutiu pelo planeta afora:
Temos que agir rapidamente, muito rapidamente. Trata-se de uma corrida, uma corrida para ocupar a floresta e viver da floresta antes que ela seja sucateada e desapareça. Agir rapidamente, e agir no plano federal, em caráter de urgência, fazer a escolha política clara do desenvolvimento sustentável. (...) multiplicar os locais de pesquisa e de ações, dando prioridade àqueles que fizeram à escolha política e socioeconômica do desenvolvimento sustentável. Não é um único instituto da biodiversidade amazônica que devemos criar, mas uma rede de pequenos institutos, apoiando-se no que já existe. A imensa Amazônia é diversa: diversidade biológica, ecológica, humana; diversidade de experiências adquiridas. São essas diversidades que temos que descobrir e valorizar. Então vamos evitar mais um grande projeto que será mais uma vez arquivado.
Goste-se ou não dessas "palpitações" do professor francês sobre a realidade amazônica, a verdade é que nem todos os estrangeiros acham que a capital do Brasil é Buenos Aires. O grande conhecimento de Ruellan sobre solos o habilita a pelo menos saber o que anda acontecendo com eles, ao pisar no chão amazônida
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança
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