Sexta-feira, 14 de agosto de 2009 - 05h38
Jogo de estratégia
Os articuladores do Palácio Presidente Vargas, sob o comando do governador Ivo Cassol, preparam nova estratégia para as eleições 2010. Nas hostes governistas a cassação do governador é considerada como certa e então já se define um nome para ser eleito pela Assembléia Legislativa, de forma indireta. O último acordo político da base aliada define o senador cassado Expedito Júnior, para substituir Cassol.
Acordo em andamento
Cassol e Expedito se entenderam também quanto às eleições de 2014, quando o atual governador pretende retornar ao cargo nos braços do povo. Júnior assumiria o mandato tampão de Ivo (já estava desempregado mesmo com a cassação no Senado...), e pleitearia a “reeleição” em 2010, mas não poderia concorrer ao governo em 2014, atendendo as exigências do atual mandarim.
Câmara Federal
Caso o suposto acordo Cassol/Expedido seja mantido – o vice-governador João Cahula poderá reforçar a chapa de postulantes á Câmara Federal da base aliada que já tem nomes de peso como Odacir Soares, Nilton Capixaba, Carlos Magno, Joarez Jardim, Val Ferreira, Josias Custódio, além dos atuais deputados Ernandes Amorim (PTB) e Lindomar Garçon (PV). Ivo estima que pode emplacar quatro federais na temporada, a metade das oito vagas de Rondônia na Câmara Federal.
Rachas e dissidência
Alguns partidos vivem momentos de turbulências em Rondônia, o que deve acarretar dissidências e troca de siglas ainda no decorrer deste ano. É o caso do PTB, cujas lideranças, insatisfeitas com o comando regional, estarão arrumando malas e bagagens para ingressar no PDT, de Acir Gurgacz. Também no PMDB, a crise se espraia Rondônia afora.
Novas acomodações
No PMDB há focos de insatisfação em vários municípios, o que já fez o então presidente do Diretório municipal de Porto Velho Fernando Prado, apunhalado pelo casal Raupp nas eleições municipais passadas, a debandar com seu grupo político. O mesmo pode ocorrer com o clã Donadon, do Cone Sul, migrando para o DEM de José Bianco. Em Guajará Mirim, a legenda peemedebista também esta rachada ao meio.
Grito da Terra
A revolta contra o Código Florestal foi um dos motes do Grito da Terra, cujo movimento se estendeu até quarta-feira com passeata pelas ruas da capital e se constituiu como uma ação estratégica das entidades ligadas aos pequenos agricultores para chamar a atenção das autoridades de todas as esferas sobre os problemas do homem do campo. Uma pauta de quase 20 reivindicações foi entregue as autoridades.
Mesmo espaço
Eterno aliado do feudo político Donadon, o mais expressivo da região sul do estado, o ex-ministro e ex-senador Amir Lando (PMDB) vai disputar espaço com o deputado federal Natan Donadon. Ocorre que o paladino vai pleitear uma cadeira na Câmara Federal e tem na região de Vilhena um dos seus mais fortes redutos. A disputa pelo mesmo espaço pode prejudicar Natan, já que Amir tem outros redutos fortes, como a capital rondoniense.
Vice de Bianco?
Por falar nos Donadons, já corre o boato de Nova Londrina a Planalto São Luis, de que o ex-prefeito Melki Donadon estaria propenso a ingressar no DEM ou PSDB e fazer uma dobradinha (ou indicar um irmão) como vice do ex-governador José Bianco que entraria na peleja pelo governo do estado em 2010. Bianco e Melki andam muito misteriosos e por isso todo mundo – de Ivo a Raupp, de Expedito a Confúcio – estão de olho abertos com os dois caciques.
Do Cotidiano
Uma soma de pequenas ações
As ações de solidariedade espalhadas por todo o Brasil são fatos ainda minúsculos, mas animadores.
Houve um incêndio na floresta e enquanto todos os bichos corriam apavorados, um pequeno beija-flor ia do rio para o incêndio levando gotinhas de água em seu bico. O leão, vendo aquilo, perguntou para o beija-flor: “Ô beija-flor, você acha que vai conseguir apagar o incêndio sozinho?” E o beija-flor respondeu: “Eu não sei se vou conseguir, mas estou fazendo a minha parte”. Essa parábola é emblemática da solidariedade e aponta que pequenos esforços podem se tornar grandes pela força do exemplo e por sua utilidade.
Fora do reino da parábola, a pequena luz do vaga-lume vem mostrar na prática que até os menores esforços podem resultar em avanços exemplares. Um projeto desenvolvido pelo professor Vadim Viviani, da Universidade Federal de São Carlos (SP), investiga, há mais de dez anos, o mecanismo de funcionamento da bioluminescência e as possibilidades de aplicação como agentes bioanalíticos, bioindicadores e biossensores. Os vaga-lumes, portanto, também estão fazendo a sua parte.
A luz do vaga-lume, o bico do beija-flor bombeiro e as ações de solidariedade espalhadas por todo o Brasil são fatos pequenos, mas animadores que sinalizam para a possível construção de uma nova sociedade, capaz de superar os efeitos devastadores da corrupção e da degradação urbana sobre o ânimo das pessoas.
Este é o caso, por exemplo, da Sala da Mulher Oliva Enciso. Criada na Assembleia Legislativa do Mato Grosso, ela tem dado um banho de organização e solidariedade, promovendo uma catarata de ações. Como a recente Ação de Cidadania realizada em Juara (MT). O foco da ação é mobilizar entidades comunitárias e organismos públicos para facilitar a obtenção de RG, CPF, Carteira de Trabalho, Título de Eleitor e Reservista.
Prisão higiênica – Em lugar da truculência que se poderia esperar de um presídio, um concurso para estimular conservação e higiene em presídio feminino do Complexo de Gericinó, em Bangu (RJ), operou um radical transformação num ambiente antes tenso e agressivo.
A experiência começou com a oferta de uma visita extra e uma sessão de cinema na companhia de parentes para quem se destacasse na higiene e na limpeza das celas. Aos poucos, os espaços com mofos, paredes rabiscadas e pisos quebrados, cobertos por restos de comida, que atraíam insetos e ratos, cederam lugar a um projeto que mistura autoestima, saúde e um resgate da cidadania.
Via Direta
***O governo federal anuncia que vai dobrar os recursos destinados para a merenda escolar no ano que vem *** Que não se esqueça, também, do transporte escolar, deficitário em muitos municípios rondonienses *** Até agora a prefeitura de Porto Velho não recuperou a macrodrenagem da Avenida Farquar que dá acesso ao bairro nacional *** Todo ano as águas do Madeirão arrebentam os bueirões.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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