Sexta-feira, 14 de novembro de 2008 - 06h01
A posição
Na sua entrevista ao programa Fala Rondônia, na quarta-feira, ao jornalista Domingues Junior, o governador Ivo Cassol explicou sua posição a respeito da conclusão do hospital em Cacoal, que tem gerado tanta polêmica na capital. Os petistas estão em pé de guerra com o governador por conta desta decisão.
A demanda
Segundo Cassol, a construção de um novo hospital em Porto Velho demandaria pelo menos uns três anos para entrar em funcionamento. Já, o hospital regional – em fase de conclusão - pode entrar em operação rapidamente segurando a demanda de pacientes no interior, reduzindo os gastos com o transporte de enfermos para a capital.
Perigoso corredor
No que tange a regionalização das ações de saúde, Ivo tem toda a razão, já que a BR 364 se transformou num perigoso corredor de ambulâncias. Mas para seu governo, seria até mais barato apoiar o monumental hospital já construído em Cacoal pelo padre Franco. Está pronto e poderia ser usado imediatamente pela Saúde estadual.
Bem articulado
O prefeito eleito de Vilhena Zé Rover (PP) está bem articulado nas esferas estadual e federal para obter recursos para seu município. Depois de uma peregrinação nas secretarias estaduais e na Assembléia Legislativa, Rover viajou para Brasília onde levou um pacote de 17 propostas para o orçamento da União. Entre tantos, o projeto da construção da maternidade e hospital da criança.
No Tocantins
Mesmo com todas as turbulências políticas vivenciadas no estado de Rondônia por conta da cassação do governador Ivo Cassol, 22 deputados estaduais da base aliada do governo resolveram participar de um evento legislativo em Palmas, no Tocantins, neste final de semana. Foi uma verdadeira revoada parlamentar. Só ficaram em Rondônia Neri Firigolo (PT) e Alex Textoni (PTN).
O que seria?
Como se trata da primeira vez na sua história que a ALE manda quase todos seus deputados para fora do estado de uma vez só, a coisa despertou a curiosidade da opinião pública. O que moveria os pupilos de Cassol para tamanha debandada? O que estaria acontecendo? Concluiu-se que foi uma tática dos devotos de Ivo para protegê-lo da cassação.
O desmatamento
Conforme informações do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais o desmatamento aumentou 400 por cento em Rondônia desde o início deste ano. Acredita-se que tamanha devastação tenha a ver com o enorme fluxo migratório para a região de Porto Velho. A coisa realmente impressiona, já que a migração continua acentuada em direção à capital rondoniense.
Atropelamento
Tanto na Assembléia Legislativa, como no interior, onde foi anunciar a construção do hospital regional de Cacoal, o ex-deputado federal Nilton Capixaba, que assumiu recentemente a subchefia da Casa Civil já atropelou o titular da pasta Odacir Soares. Que o raposão se prepare para mais um pé, torcida brasileira.
A fritura do raposão
No momento em que o subalterno Capixaba passa mandar mais do que o titular, ficou bem caracterizado um processo de fritura no Palácio Presidente Vargas. O ex-senador Odacir Soares (PMDB) perde espaço visivelmente até nos contatos com os parlamentares na Assembléia Legislativa.
Do Cotidiano
Crise já afeta agricultura
Já está se definindo no horizonte que o crescimento do PIB de 2009 cairá a uma taxa igual ou pouco superior à metade da esperada para este ano. Apesar de todo o empenho do governo para evitar que a crise afetasse as eleições, chegando a afirmar, contra todas as evidências, que ela não chegaria ao Brasil, sua presença já está visível em diversos setores. É o caso da construção civil, que andava embalada e agora vai puxar o freio, e da agricultura, que pela primeira vez em vários anos apresenta redução na área plantada e na produção por conta de problemas, além dos custos, de financiamento – justamente pela virada do sistema financeiro pelo avesso.
Os efeitos da crise financeira mundial na atividade do agronegócio brasileiro serão sentidos com maior evidência em 2009, segundo o coordenador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP), o economista Geraldo Barros. Para ele, se o governo não tomar as medidas necessárias, o agricultor brasileiro que fez investimentos em 2008, por conta do cenário positivo do primeiro semestre, vai sentir o “baque”, sobretudo, nos preços das commodities.
Preços em queda – “Este ano, tivemos uma safra importante, com um saldo significativo, e vamos sentir mais os efeitos nos preços das nossas matérias primas, que estão caindo”, disse o economista. “O faturamento vai ficar prejudicado em relação às expectativas que tínhamos de crescimento próximo a 10%. Infelizmente, essa crise pode frustrar as expectativas”. Para Geraldo Barros, o “fantasma da crise mundial” já está presente no país: “Na hora de vender, os preços vão estar deteriorados. O mercado vai estar com um grande volume de produção e sem uma capacidade de escoamento em recursos para adquirir essa safra e movimentá-la. O risco é ter uma grande quantidade de produção a preços baixos e o produtor tendo que se desfazer dela logo na boca da safra, sem condições de armazenar e negociando devagar a sua safra”.
Por sua vez, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio em 2008 de 12% para 9,5%. A entidade informa que, caso os preços das commodities continuem a cair, e a crise mundial confirme o “arrocho” na oferta de crédito, haverá desaceleração ainda este ano.
Para a assessora técnica da CNA, Rosemeire Santos, a disparidade entre preços agrícolas e custos de produção, como acorreu em 2004 e 2005, pode trazer conseqüências graves de renda, com o agravante, desta vez, de uma escassez de crédito para financiamento da produção. “A diminuição da oferta de crédito já vinha ocorrendo, mas se agravou com a crise”, disse Rosemeire.
Via Direta
*** Mesmo com a definição de um calendário, pouca gente acredita ainda que teremos eleições a governador em 14 de dezembro em Rondônia *** As primeiras chuvas do inverno amazônico já mostram a necessidade de mais investimentos no combate as alagações na capital ***Os ribeirinhos ficaram encantados com o FestCine da Amazônia *** É o cinema se popularizando cada vez mais em nosso estado.
Fonte: Carlos Sperança/Gentedeopinião
csperanca@enter-net.com.br
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